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27jan2016
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Libel Music: Review do Show em Auckland (Nova Zelândia) – 22/01
Adam Lambert com FOTOS – REVIEW DO SHOW
Fotos e Texto by Leah Victoria
Artista: Adam Lambert
Data/Local: Sexta-feira, 22 de Janeiro de 2016 – Town Hall, AucklandPara aqueles que não estão muito familiarizados com Adam Lambert – ele é líder das paradas, ganhador de vários prêmios, várias platina de vendas, cantor, compositor e um grande artista. Tudo isso depois de competir em 2009 no “American Idol”.
Quando eu soube que ele estava de volta à Nova Zelândia para a “The Original High Tour” e se apresentando no Town Hall de Auckland, eu sabia que seria como um festa privada!
Estando quase 30 minutos atrasados do horário programado devido a tarefa difícil de colocar todo mundo para dentro no show com os ingressos esgotados, filas ainda estavam se formando na rua cinco minutos antes da hora de começar o show! Um zumbido acolhedor encheu o salão com milhares de Glamberts animados enquanto esperavam seu favorito de todos os Idols.
Eventualmente as luzes se acenderam, a banda apareceu e a silhueta de Adam apareceu nas telas do fundo do palco, apenas um pequeno teaser antes do homem em pessoa aparecer maior que a vida em uma plataforma e com gritos altos de sua audiência. Vestido em um estilo futurístico, capa como uma jaqueta sem manga e uma bota branca Doc Martens [ver nota 1] até o joelho, ele quase se parece como um super herói.
Ele começa com “Evil In The Night” do álbum que dá o nome a turnê, “The Original High” e segue com “For Your Entertainment” de 2009, apenas para nos lembrar onde ele começou. Então, sem hesitação, ele se lança de volta em seu novo trabalho com “Ghost Town”.
Depois de um começo de noite extremamente energético, o show deu uma pequena descontraída com “Rumors” que foi originalmente gravada com Tove Lo. No meio da música, escutamos algo que parecia como um tiro, um amplificador estourado talvez? Isso aconteceu outras três vezes durante a noite, mas nós não perdemos o som e Adam não perdeu o ritmo e continuou como se nada tivesse acontecido!
Acompanhado por um homem e uma mulher que eram backing vocal/dançarinos, o trio ricocheteava uma onda de energia radiante e ardente.
Adam criou um som bem único com esse álbum. Eu posso claramente ouvir influências do dance, house e um pouco de funk. Quando ele começa “Runaway” (“Lucy`), sua vocalista/dançarina sobe na plataforma central e apresenta movimentos sugestivos de pole dance e usando saltos bem altos, enquanto cenas em preto e branco de um club de strip passa atrás dela.
O guitarrista então assume seu lugar na plataforma. Adam desaparece por um tempo, mas é uma pausa bem merecida, e nós ouvimos o longo e impressionante solo de guitarra. Adam retorna ao palco parecendo estar a centímetros das estrelas com um terno cereja e uma batida cativante preenche o lugar. A audiência está batendo palmas no ritmo de “After Hours” que constrói um hino clássico.
Ele não falou muito até esse ponto, preferindo pular de uma música direto para a próxima, mas agora ele faz uma pausa para ter uma pequena conversa com seus fãs. Ele agradece a Auckland por virem em seu primeiro show da parte da Oceania da turnê, e ele admite que nunca tinha sequer ouvido falar da Oceania – “O que é isso?” “Onde fica isso?!!”
Ele nos diz que a “The Original High Tour” é uma jornada, e que há muita maldade nesse mundo, mas depende de nós o preenchermos com amor! “F*da-se a escuridão”, ele declara. Ele nos faz voltar ao tempo com uma interpretação sincera de “Mad World” da trilha sonora de Donny Darko [ver nota 2] e então volta com a alegria em “There I Said It”.
Apenas um holofote azul no palco escuro é uma cena apropriada para “Another Lonely Night” e eu rapidamente notei a falta de celulares iluminando a audiência. Eu tenho me acostumado a ver isso nos shows na era digital e foi legal ver a audiência absorta na apresentação ao invés de estarem ocupados gravando tudo em suas telas pequenas. Todos os olhares estavam em Adam e capturados por sua presença teatral.
Outro pequeno intervalo começa enquanto luzes coloridas lembrando uma discoteca saltava por toda a Town Hall, e imagens que me lembravam jogos de videogame dos anos 80 dançam nas telas.
Em seguida, como se dissesse, “Sim, estamos nos anos 80 bebês”, ele retorna aos seus companheiros de palco todo vestido como nos anos 80/90. O backing vocal/dançarino está vestido agora com um macacão multicolorido e um boné de beisebol verde e sua colega com calças fluorescente. Adam agora está com calças verde e uma jaqueta dourada brilhante enquanto ele nos dava “The Original High”. A letra realmente faz lembrar um sentimento deles, bem refletida por suas escolhas de roupas, essa é inflável, e qualquer um que não estava em pé, certamente está agora.
Ele nos surpreende com um cover absolutamente incrível de David Bowie com “Let’s Dance”, o qual eu estou certo que a própria lenda ficaria orgulhoso! Essa apresentação realmente mereceu a onda de aplausos que recebeu! Ele também dá um aceno ao Queen com quem ele se juntará depois de sua turnê com “Another One Bites The Dust”.
Bem no final ele apresentou a nós sua banda um por um, e deixou eles ter sua parte de destaque com um solo cada enquanto ele se senta um pouco e tem um merecido descanso! Eu não tenho ideia de onde esse cara tira toda essa energia!
Eu estava começando a me perguntar se todo talento artístico seria enterrado com os grandes, como Bowie, mas Adam Lambert é a prova que o lado teatral da música permanecerá vivo na próxima geração.
Eu saí essa noite tendo um absoluto baile, muitos sorrisos e apreciando cada segundo dessa performance! Estou totalmente vencida e se ele voltar a Nova Zelândia, eu vou definitivamente vê-lo de novo!
NOTAS:
[1] Dr. Martens (frequentemente referidas como Doc Martens) é uma marca inglesa, criada na Alemanha em 1946, que inclui calçados, vestuários e acessórios, e que foi adotada nos anos 1960 e 1980 pela contra cultura, principalmente pelo movimento punk rock. Os calçados são diferentes por causa do seu solado por amortecimento aerado (dublado Bouncing Soles), desenvolvido pelo Dr. Klaus Märtens da Alemanha. As botas e sapatos foram especialmente popular entre os skinheads, punks, grungers e membros de algumas subculturas juvenis. (Wikipédia)
[2] Donnie Darko é um filme norte-americano do ano de 2001, dos gêneros ficção científica, drama e horror escrito e dirigido pelo estreante Richard Kelly. Apesar de não ter alcançado notória popularidade, o filme recebeu e participou de grandes premiações, obteve, ainda, criticas positivas pelo enredo e trilha sonora, se tornando um clássico do cinema “cult”. Mesmo após inúmeras tentativas e introspecções, o final do filme é carregado de dúvidas e incertezas e diversas interpretações são possíveis. A música “Mad World” faz parte da trilha sonora do filme. (Wikipédia)
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fontes: @mmadamimadamm, @Libelmusic e Libel Music
Aí meu Deus como eu quero ver esse show, ao vivo e a cores. Quando eu leio essa reviews caprichadas, elogiando tanto o show, sinto que o que estamos vendo na internet, mesmo aquele no começo, que foi transmitido ao vivo, em HD, não nos mostrou um décimo do que deve ser isso ao vivo.
Também estou louca de vontade de assistir esse show,Adam está arrasando,fico só imaginando o dia,acho que vou dar um grito tão alto que lá do outro lado do mundo vão ouvir!!!!
O texto é muito bom. Mas certamente o show é bem melhor do que qualquer palavra possa descrever.
Mas o que mais gostei no texto foi o “terno cereja”. Adam tem bom gosto! 🙂 rsrs
Kkkk Ediana Cereja! O terno é pink mesmo.