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02jan2016
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Revista That’s Shanghai entrevista Adam Lambert
Adam Lambert fala sobre seu novo álbum, Queen e China De cantor de teatro musical para agitar 200.000 pessoas na Ucrânia com a banda Queen, Adam Lambert tem desfrutado de uma trajetória selvagem. O vice-campeão da edição de 2009 do American Idol transcendeu as barreiras do reality show graças a sua assinatura no estilo glam rock e voz poderosa. Como ele retornará à China para uma turnê em Janeiro, nós conversamos com ele em Pequim para conversar sobre seu novo álbum, sobre substituir o posto de Freddie Mercury e os OG Glamberts.
Como você se sente sobre o seu novo álbum, “The Original High”?
Estou muito orgulhoso dele. Gosto da maneira como ele soa, eu amo as mensagens nas canções e a resposta que meus fãs estão me dando. É um álbum muito coeso. Como cantor, eu descobri as possibilidades dos meus vocais. E agora eu estou planejando uma turnê! Atualmente, eu estou colocando as ideias e planejando as partes visuais. É realmente emocionante.A capa do álbum é provavelmente a mais séria e é visualmente gritante. Era essa ideia por trás do álbum?
Há definitivamente uma ideia de descascar os conceitos e excessos que eu fiz no passado para trazer algo mais revelador. Eu queria que fosse mais fundamentado e clássico. A capa do primeiro álbum foi como Lisa Frank – muito colorida, uma espécie de flamboyant estranho. Eu adorei porque era o que eu estava sentindo naquele momento. Mas agora, eu sou como, “vamos ir por outro caminho” porque a música é mais real, mais melancólica e mais temperamental.Liricamente, a maioria das músicas em seu novo álbum parecem mais íntimas.
Sim, elas são. Mesmo o volume que eu cantei é muito mais baixo e tranquilo, porque eu quero que você sinta que eu estou contando uma história e que você é a única pessoa a escutar.Por que esse era o momento certo para fazer essa mudança?
É definitivamente uma reflexão sobre onde eu estou agora. Eu já passei por mais relacionamentos e a carreira teve altos e baixos. Chegou a um certo ponto que eu sinto que eu estou maduro e mais resolvido comigo mesmo. Felizmente, minhas canções refletem isso.A sua ‘fanbase’ de ‘Glamberts’ mudou ao longo de sua carreira?
Eu estou sempre surpreso. Eu tenho um grupo de fãs inveterados, que é um grupo muito pequeno de mulheres que seguem todos os meus concertos nos EUA. Nós as chamamos de “OG Glamberts’. Eu vi as meninas e até mesmo pais, especialmente em turnê com o Queen. Vejo homens gays em seus 20 anos, que eu chamo de ‘irmãs’. Isso é um elemento bom ver porque eles são meus pares e são de onde eu venho. Para esta turnê, eu selecionei algumas músicas que eu nunca toquei em concertos antes. Tenho certeza que alguns dos meus fãs ficarão muito felizes.De um competidor de reality show para uma estrela pop internacionalmente renomado, o que ganhou e perdeu neste processo?
Não há manual para ensiná-lo a lidar com toda a notoriedade súbita. É um processo de aprendizagem, mas muito emocionante. Eu estava trabalhando como um cantor de teatro musical e tocando em uma banda de garagem em Los Angeles por 10 anos e, ainda assim, chegando a lugar algum. Vir do American Idol mudou minha carreira de repente. Foi um atalho para o sucesso para mim.Como foi a turnê com o Queen?
Eles são tão gentis e me tratam como um membro da família. Quando recebi o convite eu não estava certo – eu não ia recusar esta oportunidade única na vida, mas eu estava preocupado com a reação de seus fãs. Eu não sabia se eles iriam me aceitar cantando suas músicas e, também, esperava conseguir fazer isso. Agora, quatro anos depois, eu sinto que nós finalmente o concretizamos e ainda está sendo como uma colaboração contínua. Tem sido uma turnê incrível e conhecer os fãs que você não poderia ver em outras ocasiões.Você estava preocupado em ser comparado com Freddie Mercury?
No começo, sim. Mas, então, pensei muito e levei tempo para descobrir como executar essas músicas sendo eu mesmo e ainda prestar uma homenagem a Freddie. Agora, eu não penso mais nisso.Como você vê a cena musical da China?
Estou impressionado, realmente. Obviamente, existem influências de música ocidental aqui, mas a China também tem uma cultura muito forte. Acho muito interessante observar a cena cultural aqui. Ainda me lembro de minha colaboração com Zhang Wei no final do The Voice da China. Ele é tão talentoso e tem uma voz muito boa.Qual é o seu próximo projeto?
Eu não sei. Acho que manter a carreira é a parte mais desafiadora, especialmente pela música pop ser tão inconstante. Mas fazer trabalhos na TV ou em um filme seria divertido.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Victória Heloise
Agradecimentos: Diego Girardello
Fontes: Adam Lambert TV e Revista That’s Shanghai
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