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21dez2015
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NetEase Music entrevista Adam Lambert na Conferência de Imprensa em Pequim (China) – 09/11
Confira a entrevista que a NetEase Music realizou com Adam Lambert no mesmo dia (09/11) em que ele participou de uma Conferência de Imprensa em Pequim (China):
Adam: Há muitos significados para “The Original High”. Pode ser a primeira vez que eu subi no palco para cantar, aquela primeira carga de adrenalina, esse com certeza foi um dos primeiros. Muitas das músicas nesse álbum foram inspiradas pelos anos 90, eu era criança nessa época e foi quando eu comecei a ouvir dance music e percebi que gostava. […] De certa forma, é minha homenagem à minha primeira vez ouvindo musica pop. O que é engraçado é que muitas das músicas que eu ouvia naquela época eram do Max Martin. Eu fui ao lugar certo para fazer esse álbum.
Adam: Eu sou o tipo de pessoa que não gosta de se repetir, eu gosto de estar sempre tentando coisas novas e explorando coisas diferentes. Meu primeiro álbum foi meio que minha versão moderna do Glam Rock e o segundo foi meio funky e esse álbum é pop, é contemporâneo. Eu queria trabalhar com Max Martim e Shellback, que é um par incrível de produtores e eles me ajudaram a supervisionar todo o trabalho, começar a escrever as músicas na Suécia e realmente trabalhar nele como um todo. Uma das melhores coisas sobre o “The Original High” é que ele é o álbum mais coeso que eu já lancei. As canções parecem mais partes de um todo. Outra coisa que eu queria fazer nesse álbum é alcançar emoções pelas quais eu passei na minha vida, que fossem mais sombrias ou melancólicas. No meu primeiro álbum eu fiz essas músicas grandes e extravagantes e neste, eu queria ser um pouco mais intimista, trazer a audiência para mais perto, como se eu estivesse contando uma história pessoal para eles, bem baixinhos em seus ouvidos e também há momentos grandes, pelos quais você espera. Uma coisa que eu aprendi nos últimos anos e com a ajuda de Max e Shellback, é que saber se conter é uma ferramenta muito poderosa na música.
Adam: Tenho certeza de que vou evoluir em alguma coisa nova no próximo álbum, mas ainda não cheguei lá. É muito cedo ainda, este ainda é muito novo. É meu novo bebê. Acho que sair em turnê com essa nova música vai ser emocionante e acho que isso vai revelar novas descobertas para mim, me dar inspiração para comunicar essas novas músicas para novas plateias. De certa forma, é como terapia. Algumas das mensagens nessas músicas, mesmo que elas sejam um pouco sombrias, eu acho que cantando essas músicas para as pessoas, talvez nós possamos nos conectar uns aos outros e nos entender melhor e talvez isso ajude todo mundo.
Adam: Eu fiz a audição para o American Idol com “Bohemian Rapsody”, então eu acho que estava no radar deles por causa disso e então, nós cantamos juntos na Final […], então nós olhamos uns para os outros e percebemos que aquilo era uma boa combinação. Depois que meu primeiro álbum saiu, eles entraram em contato comigo e nós começamos a fazer apresentações aqui e ali, no Reino Unido e na Europa.
Adam: Nós começamos, o primeiro show grande que nós fizemos foi na Ucrânia e foi uma noite especial, um evento para AIDS e Elton John também estava lá e foi para algo como 200.000 pessoas. Foi ao ar livre e toda a praça da cidade estava tomada de gente, havia pessoas em todas as ruas e foi meu primeiro show completo com eles e eu estava tão nervoso! Porque eu só tinha ensaiado com eles por nove dias. Foi uma grande descarga de adrenalina e outra situação parecida, há alguns meses nós tocamos no Rock in Rio para 85.000 pessoas. Uma plateia imensa. Imensa…
Adam: É, eles… Eu ficava pensando: Se eles não quiserem ser legais comigo, tudo bem. Eles podem me tratar como quiserem, porque eles são realeza, mas eu tive muita sorte, porque eles me tratam quase como um membro da família deles e nós temos trabalhado juntos por alguns anos e este último round de shows pareceu muito confortável. Nós subíamos no palco e nos divertíamos e riamos muito. E eu me senti muito conectado, tanto com os membros da banda quanto com o fãs.
Adam: Freddie me inspira muito. Ele era muito instintivo no palco, ele era grande, exagerado e meio que fazia o que queria e eu definitivamente assisti alguns vídeos e ouvi todas as gravações quando chegou a hora de subir ao palco com o Queen, mas eu tive que ser muito cuidadoso, porque eu não queria imitá-lo, isso seria muito brega e até um pouco sacrilégio e eu não queria enganar a plateia dessa forma. Não havia motivo para eu imitar o original, pois ele era incrível. Então foi muito importante para mim trazer minha própria arte para o palco, mas fazer isso de uma forma que Freddie teria gostado.
Adam: Sim. Definitivamente é sobre minha vida pessoal. Eu tenho muita sorte na minha carreira. Eu venho trabalhando por um tempo já e eu meio que tenho duas carreiras. Eu estava no teatro antes do American Idol e agora estou na musica pop… Mas a minha vida pessoal ainda não faz nenhum sentido para mim. Minha vida amorosa… Eu não sei… Eu acho que todos nós procuramos por amor, todos nós queremos aquele alguém especial, todos nós queremos encontrar aquela coisa que vai nos fazer mais feliz. E o álbum é sobre isso, a busca pelo que te faz sentir vivo, o que te traz alegria. E um pouco disso é uma relação com outra pessoa, um pouco é sua relação com o mundo, ou a relação que você tem com alguns hábitos que você adquiriu ao longo dos anos, alguns hábitos que você está quebrando… É uma mensagem pessoal sobre onde eu estou e onde eu estou tentando chegar.
Adam: Não, eu sou um homem solteiro. […] Seria bom estar apaixonado novamente, eu acho que meu coração quer isso, mas eu também sei que agora eu estou viajando muito. Eu não fico em uma cidade por mais de uma semana, então eu não acho que isso vá acontecer agora e eu estou bem com isso. Minha energia está indo para a minha carreira e minha música. Eu sempre digo que estou namorando meu álbum. Meu álbum é o meu amante.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fontes: @adamlambert_pic e NetEase Music
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