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13nov2015
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The Wall Street Journal: “Billboard se junta a empresa local para declarar a canção número 1 na China” – Adam Lambert é citado
O maior jornal da China, o The Wall Street Journal publicou um artigo nesta semana explicando como será a parceria da Billboard com a empresa local Yinyuetai.com, lançada na última segunda-feira (09) durante a Conferência de Imprensa em Pequim, na qual Adam Lambert estava presente, inclusive sendo citado no artigo. Confira a tradução na íntegra, para também entender do que se trata esta união.
Billboard se junta a empresa local para declarar a canção número 1 na China Provavelmente é algo dos rapazes distintos do TFBoys ou da trilha sonora do filme local de comédia “Goodbye, Mr. Loser”. Mas para os membros da indústria e para os fãs de música pode ser difícil dizer exatamente qual seria a canção número um na China.
Isso é em parte porque a China tem um monte de paradas musicais – 213 de acordo com um relatório apoiado pelo governo, divulgado semana passada.
O site Yinyuetai.com de vídeo-streaming de música gostaria de ser a voz autoritária disso. Essa semana eles anunciaram que se uniram a Billboard, a revista da indústria americana de música que mantém uma lista, amplamente citada, com as melhores canções e álbuns nos Estados Unidos e em outros lugares. Billboard incluirá estatísticas semanais de música pop chinesa fornecidas pela empresa chinesa em seu site. As duas esperam que os topos das paradas chinesas se façam tão conhecidas como Adele e Justin Bieber, que atualmente estão liderando o topo da Billboard Hot 100.
“Bastante são os olhares em torno do negócio musical na China e agora as pessoas realmente precisam e querem saber quem está em baixa e que está em alta”, disse Jonathan Serbin, o chefe da Billboard na Ásia. “Nos últimos anos a indústria musical na China desenvolveu uma massa crítica que pode apoiar um gráfico que realmente controla o que está acontecendo no mundo da música.”
O popstar americano Adam Lambert, que estará em turnê em Xangai e Pequim no próximo ano, também estava presente na conferência de imprensa nessa segunda feira em Pequim anunciando o movimento.
Pelos padrões de dinheiro, o mercado de música na China é pequeno comparado aos Estados Unidos no ano passado. A receita de música digital na China foi de 91,4 milhões de dólares enquanto os Estados Unidos lideram a lista com 3,5 bilhões de dólares, de acordo com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, um grupo de interesse da música. Como a indústria mudou para online, as companhias tem se esforçado para obter ouvintes pagantes.
Ainda assim, a promessa é lá. As estatísticas oficiais mostram que 478 milhões de pessoas na China escutam música online. “O mercado está em um ponto de inflexão no tamanho, de um mercado em desenvolvimento para um grande mercado da música”, disse Serbin. Ele que já acompanha canções de sucesso no Japão e Coreia do Sul.
“As tabelas podem definitivamente ajudar a estimular o consumo de música”, disse Zhang Dou, fundador e CEO da Yinyuetai.com. “Eu vejo muitos fãs que não conseguem achar o lugar certo para gastar dinheiro com seus ídolos.”
Yinyuetai.com, ou V Chart possui mais de 50 milhões de usuários registrados. Sua tabela de canções semanais é gerada por cliques e mensagens de fãs em seu próprio site oficial bem como dados de plataforma de microblogs como Sina e Weibo, plataforma de busca 360.com e QQ Music, um serviço como o Spotify da gigante da Internet chinesa, Tencent Holdings. O ranking chinês para Billboard incluirá músicas em mandarim e canções em cantonês.
Zhang disse que já ficou impressionado com o poder dos fãs antes. Por exemplo, os fãs do TFBoys, um trio de cantores adolescentes, cada fã pagou 1 Yuan (por volta de 16 centavos de dólares) para as pessoas votarem neles como os artistas mais populares de 2014 da Yinyuetai, prêmio anual de música do site. A banda conseguiu por volta de 300.000 votos, ele disse. (Votos comprados não contarão para os novos gráficos junto com a Billboard, diz Yinyuetai.)
Pequim tem mudado para ajudar as gravadoras a explorar o mercado. Essa semana ordenou aos sites de streaming locais a intensificarem a censura de conteúdos não desejados e não licenciados.
“A opressão do governo nos traz grandes oportunidades”,disse Serbin. “A esperança é que conforme o combate a pirataria continue, o mercado legítimo também continue a crescer.”
Autoria do Post: Josy Loos
Ttradução: Gabriela Macieira
Fontes: @14gelly e The Wall Street Journal
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