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29set2015
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Adam no Brasil, Artigos e Entrevistas, Fotos, Queen + Adam Lambert, Shows
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Whiplash: Queen + Adam Lambert: Como foi a apresentação em Porto Alegre
Queen + Adam Lambert: Como foi a apresentação em Porto Alegre Resenha – Queen + Adam Lambert (Gigantinho, Porto Alegre, 21/09/15)
Por Guilherme Dias
Uma das maiores bandas de hard rock do mundo esteve em Porto Alegre pela primeira vez na carreira. O Queen de Brian May (guitarra) e Roger Taylor (bateria) excursiona em parceria com o músico Adam Lambert na atual turnê, que está próxima do fim. Um show de muitas emoções que reuniu diversas gerações no Ginásio Gigantinho em Porto Alegre.
Todos os ingressos colocados à disposição nas bilheterias foram comercializados, as últimas vendas ocorreram na manhã do dia do evento. Os britânicos foram uma das principais atrações da última edição do festival Rock In Rio, a presença no festival com certeza contribuiu para que os ingressos fossem esgotados de última hora.
O supergrupo ainda é formado por Spike Edney (teclado), Neil Fairclough (baixo) e Ruffus Taylor (percussão e bateria) filho de Roger Taylor.
O palco estava coberto por um grande pano com o logo da banda. Após os primeiros riffs de “One Vision” e a sombra de Brian May aparecer, o pano foi retirado e a festa foi iniciada. “Another One Bites the Dust” e “Fat Bottomed Girls” deram sequência ao início da apresentação. Em “Killer Queen”, Lambert apareceu deitado em um sofá no meio da passarela, abanando-se com um leque, interpretando a canção com muita elegância, inclusive tomando uma espumante ao levantar-se do sofá.
O vocalista norte-americano agradeceu muito a banda pelo convite para participar do projeto e ainda disse que estava sendo muito louco estar no Brasil, anunciando “Crazy a Little Thing Called Love” em seguida. À frente do palco pela primeira vez, Brian May trocou algumas palavras em português com o público, dizendo que era ótimo estar novamente no Brasil.
Nesse momento não estava com o seu instrumento de trabalho, mas sim com um famoso “pau de selfie”, o qual utilizou para filmar todo o público. May convidou o público para cantar a próxima música com ele, dedicando a Freddie Mercury, o ex-frontman do grupo, que será para sempre lembrado como um dos maiores astros do rock and roll. O público que cantava e participava muito desde o início cantou ainda mais em “Love of My Life”, que teve a presença de Freddie no imenso telão atrás do palco.
O telão em formato arredondado (lembrando muito um grande
espelho“Q”) passou imagens do ex-vocalista, imagens antigas da banda e também imagens filmadas ao vivo no show. Para “These are the Days of Our Lives” Ruffus Taylor foi para a bateria e o seu pai para os vocais. Uma segunda bateria surgiu na passarela em frente do palco, ali Roger realizou o seu solo de bateria e o duelo com o seu filho, que ficou na bateria principal no fundo o palco.Ainda na bateria secundária Roger tocou e dividiu os vocais de “Under Pressure” com Adam. Seria uma injustiça comparar Adam Lambert com Freddie Mercury, a diferença entre os dois é gigantesca. Gostando ou não, é necessário dizer que Adam é um ótimo cantor. Isso ficou evidente quando o destaque maior foi ele em “Who Wants to Live Forever”, a qual o vocalista mostrou uma grande habilidade vocal e interpretativa.
Outro grande destaque foi “Bohemian Rhapsody”, havendo novamente a presença de Freddie no telão principal. Após uma breve pausa, Brian retornou para o palco com a camiseta e Adam com a bandeira do Brasil. A inesquecível apresentação foi encerrada com “We Will Rock You” e “We Are The Champions”. Uma noite que ficará na memória de todos os fãs presentes para sempre. A qualidade sonora foi especial, com o som nítido e alto. A iluminação ao nível dos maiores espetáculos do mundo. O palco muito bem estruturado, muito próximo de toda a plateia. Adam Lambert não se cansou de trocar de roupa, sempre com uma vestimenta inspirada em Freddie Mercury, porém de forma mais atualizada, ilustrando muito bem o palco.
Outras canções foram destaque, tais como “Somebody to Love”, “Radio Gaga” e inclusive uma canção própria de Adam, “Ghost Town”, que recebeu uma versão pesada, sendo muito bem recebida pela plateia.
O público foi muito participativo o tempo inteiro, o que ajudou na presença de palco dos músicos. Não há palavra que descreva como foi o show, o que posso dizer é que foi um dos melhores que a cidade de Porto Alegre já recebeu, privilegiados foram os que tiveram o prazer de estar lá!
Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Whiplash
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