DiarioShow: “Queen” e o frescor de Adam Lambert conquistaram “GEBA”, Buenos Aires – 25/09

“Queen” e o frescor de Adam Lambert conquistaram “GEBA”

Com os ingredientes da juventude e do carisma do vice-campeão do “American Idol 2009”, Brian May e Roger Taylor demonstraram, mais uma vez, que a ‘Rainha’ ainda tem muito mais para dar. Uma playlist demolidora, uma encenação brilhante e o som potente e estrondoso que a banda britânica costumava ter em seus anos de glória. Para Freddie, que os observa lá de cima!

Em que momento o jovem que cantou “Bohemian Rhapsody” na sua audição para o “American Idol” se tornou a voz do Queen? Quem respondeu foram Brian May e Roger Taylor, os dois membros originais que seguem tocando as músicas da ‘Rainha’ ao redor do mundo. A verdade é que os “velhinhos” não erraram e, com Adam Lambert, rejuvenesceram o espírito do Queen e conseguiram que este jovem audaz, desinibido e com uma voz impressionante se tornasse o melhor “Freddie Mercury” que a banda poderia ter no momento. E isso não é pouco, como ficou claro no tremendo show que os britânicos fizeram no Estádio GEBA, em Buenos Aires, na sexta-feira passada (25 de setembro).

Uma lista de cerca de 21 canções deram espaço para que May e Taylor permanecessem em estreita relação com a audiência argentina que os ama e para o brilho pessoal de Lambert – incluindo a performance da banda de “Ghost Town”, uma de suas músicas solo. Mas vamos por parte para entendermos melhor.

Brian May já não se tinge, perde o cabelo (e sua cor), mas não seus truques. Continua sendo um dos guitarristas mais virtuosos do mundo e tendo a habilidade mágica de emocionar com o poder dos seus dedos. Taylor, por sua parte, com uma aparência muito parecida com a do Papai Noel, ou ainda de Sigmund Freud, mostra ser um baterista exímio e sumamente vital. O aspecto de velhinho bonachão não tira sua força na hora de fazer os patches da bateria ‘sofrerem’. Inclusive, permitiu-se um duelo peculiar com seu filho, percussionista e baterista, além de cantar “A Kind Of Magic” com maestria.

E o que dizer de Lambert? Teve um desempenho consagrado desde o momento em que a cortina gigante com a logo da banda cobria o palco e, com o apagar das luzes, começou a cantar “One Vision”, música que abre o show, passando para uma atuação perfeita, jogando com sedução, caretas e sua maravilhosa voz em “Killer Queen”; imprimiu sua potência às canções “Fat Bottomed Girls” e “Seven Seas Of Rhye”, reinventou “Don’t Stop Me Now” e executou com maestria “Bohemian Rapsody”, alternado às imagens de Freddie Mercury que foram projetadas no telão durante esta música e, também, para acompanhar o solo de May ao final de “Love Of My Life”.

Queen brindou um show sem defeitos e com muito, mas muito, o que recordar. A união entre May, Taylor e Lambert, trouxe um frescor à banda nesta turnê mundial iniciada em 2014 que, ao final de 2015, ainda segue em pé. Temos que acompanhar quais serão os próximos acontecimentos, porque Lambert não tem telhado, ao mesmo tempo o Queen já vive nas alturas. Esta fusão só pode deixar a música ainda melhor! É verdade que Lambert nunca será Mercury, mas sim quem melhor o representa e celebra. E o Queen? Queen sempre será Queen. Deus salve a ‘Rainha’!

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Diego Girardello
Fonte: DiarioShow

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