Entrevista de Adam Lambert na Revista GQ da Alemanha – Ago/2015

Confira a seguir a tradução da entrevista de Adam Lambert na Revista GQ da Alemanha na edição de Agosto:

O príncipe herdeiro

Como vocalista do Queen Adam Lambert cantou sua liberdade do show de talento que participou. Agora ele é novo, e seu auto-confiante álbum está saindo

O que o título “The Original High” significa?
Quase todas as músicas do álbum têm algo a ver com a procura por algo. Algumas vezes você consegue o que procura e outras não. Essa é a motivação por trás do título do álbum.

Com o seu primeiro single você diminui suas coisas espalhafatosas. O Adam Lambert, como uma pessoa artificial parou de existir?
Com essa música eu dei adeus a certos elementos teatrais. Eu não vejo aquilo como algo ruim hoje. Eu apenas evolui em uma outra direção. Eu queria ser algo diferente. Um cantor pop concreto.

Depois de tudo, com suas roupas com glitter, você esteve regularmente em várias listas de “homem mais sexy vivo”. Como é a vida sendo um símbolo sexy?
Claro que eu estou consciente que sou um modelo para algumas pessoas. Isso parece estranho, mas com certeza eu fico lisonjeado. Eu não tenho isso em mente quando escrevo uma música ou quando estou em um palco. Isso não tem influência na minha carreira artística, caso contrário, isso seria bem irritante. Eu ainda sou eu. Eu não suprimo nada, eu apenas aproveito a vida. Talvez seja isso que as pessoas gostem em mim. Eu não posso dizer ao certo.

Mais cartas de fãs homens ou mulheres?
Certamente mulheres. Eu acho que eu tenho muito mais fãs mulheres.

Mas obviamente você quer fazer os dois sexos felizes. O vídeo de “Ghost Town” é um clipe em que a música se encontra com a moda, em preto e branco e onde você estava usando muita das suas próprias roupas. Qual o seu design favorito?
No momento eu absolutamente amo as coisas de Saint Laurent. O que Hedi Simane faz como diretor criativo, é realmente ótimo. Para as filmagens eu também usei um par desses creepers com solas super grossas como as crianças estão usando nos clubes agora. Eu gosto como tantas coisas dos anos 90 estão voltando tanto na moda como na música. Quando eu era um adolescente eu descobri que a música dance dos anos 90, e também música da Europa. E essas são as coisas que você pode ouvir no álbum.

Que peça que todo homem deveria ter em seu armário?
Um terno preto bem costurado. Essa é a peça mais importante no guarda-roupa de qualquer cara.

Com seu segundo álbum você foi o primeiro artista gay a chegar ao topo das paradas dos Estados Unidos. Você ainda se chama de um defensor dos direitos gay hoje?
Não, hoje não tanto quando no início da minha carreira. Naquela época eu me concentrei em comentar algumas questões e em provar que alguém abertamente gay pode ser um artista popular. Nos últimos anos muita coisa aconteceu – e eu tenho uma sensação que houve uma ampla aceitação sobre esse tema, não apenas nos Estados Unidos.

No entanto, muitos países aprovaram projetos com leis “anti-gay”. Isso preocupa você?
Toda mudança vem com contratempos. Basicamente há muito apoio para os direitos homossexuais, talvez mais do que nunca. Geralmente isso está se movendo para frente.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução Alemão/Inglês: live_young
Tradução Inglês/Português: Gisele Duarte
Agradecimentos: ScorpioBert
Fontes: Adam Lambert TV, live_young/Live Journal e @ScorpioBert

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