The New Zealand Herald entrevista Adam Lambert

Adam pronto para jogar tudo abaixo na Nova Zelândia

Adam se liberta

A última vez que esteve aqui foi como vocalista do Queen, Adam Lambert voltará na próxima semana para um show de graça para divulgar seu terceiro álbum solo, “The Original High”. Ele conversou com Rachel Bache.

Você está ansioso para voltar a se apresentar na Nova Zelândia?
Ah, você sabe que sim! Eu estive lá ano passado em turnê com o Queen e a audiência era incrível. Há sempre um sentimento acolhedor da audiência aí. As pessoas da Nova Zelândia apenas querem ouvir boa música e se divertirem. Dessa vez, nós vamos apenas jogar tudo abaixo. Eu vou fazer muitas coisas novas do meu novo álbum. Eu estou muito animado com essas músicas novas.

Sua próxima apresentação é no Civic Theatre – isso é algo que anima você, se apresentar em um lugar mais intimista ao invés de uma arena?
Sim, eu amo me apresentar em teatros. Isso me lembra de onde eu vim – eu fiz muito teatro. Eu amo essa sensação de estar no palco com a audiência na sua frente. Eu gosto disso, é nostálgico.

Como foi fazer uma turnê com o Queen?
Vocês sabem, eles são lendas, então eu tentei absorver tudo que eu pude. Há grandes histórias que eu ouvi e houve momentos que eles relembravam os dias antigos e riam. Foi interessante sentir que estava dividindo o palco não com senhores, que vocês sabem são de duas gerações antes de mim, mas sim dividindo o palco com alguns amigos.

Isso foi intimidador no começo?
Sim, foi um pouco intimidador no começo, mas eles sempre foram tão bons comigo e me faziam sentir confortável.

Mas agora, de volta a suas canções. O que você está tentando dizer com esse novo álbum?
O que eu amo sobre isso é que é algo sobre minha mente e sobre meu coração e a batalha dos dois. Tem muito mais honestidade, coisas verdadeiras que eu estou cantando sobre. Por exemplo a música “Another Lonely Night” é sobre estar sozinho e sentir falta de alguém ou sentir falta daquela companhia na sua vida. Eu acho que é algo que todos passamos em algum momento. Esse álbum tem um tom de música dance. É muito influenciado pela música house, pelo som do pop atual, pela produção tramp. É o tipo de música que eu escuto no meu tempo livre. Soa como a minha vida, saindo para alguns clubes com meus amigos. Ele soa como essa experiência, como uma pós-festa em uma noite de diversão. Soa como a manhã seguinte. Soa como todos aqueles altos e baixos, dentro e fora que é a vida em Hollywood.

O quão envolvido você esteve no processo de gravação?
Eu estive muito envolvido. Eu sou um pouco maníaco por controle. Mas eu percebi que é também importante saber quando dar um passo pra trás e ceder um pouco do controle. Às vezes isso pode ser mais poderoso do que tentar controlar tudo. Entrei muito aberto e realista no estúdio, e as coisas se desenvolveram bem organicamente no estúdio – o que foi ótimo. Era sobre a música.

Devido a muitas canções serem bem pessoais, foi difícil abrir mão desse controle no início?
Parte da mágica de estar em um estúdio é que você acha aquela zona em que você se sente mais vulnerável. Estar no palco em frente a um monte de gente é um sentimento totalmente diferente, mas no estúdio há uma privacidade, uma intimidade, e eu acho que essa era uma das coisas que eu precisava para a maioria dessas músicas. Esse álbum todo mostra uma maior intimidade e dinâmica nos meus vocais do que eu já fiz no passado e eu precisava estar confortável fazendo isso. Eu estava confortável com as pessoas com quem eu estava trabalhando e eu acho que isso melhorou o ambiente.

E levando isso para o palco – o que é mais emocionante ao apresentar essas novas músicas ao vivo?
Eu quero ver todas as reações das pessoas na audiência. Eu gosto de ver como as pessoas estão respondendo. Essas músicas são pessoais, são músicas que eu escuto, mas no final você faz para os ouvidos a sua frente. Eu acho que isso é a coisa mais emocionante.

Você tem fãs bem apaixonados. Como tem sido a recepção dos fãs até agora?
Eles parecem estar realmente amando, o que é ótimo. Eu sempre recebo muitas coisas dos meus fãs no Twitter e Facebook e eu tento ver o que as pessoas estão dizendo e todo mundo parece estar nessa, o que é ótimo. Eu estou realmente animado porque todo mundo parece ter uma música favorita diferente, o que eu acho que é um bom sinal.

Então todo mundo pode se relacionar em um aspecto diferente?
Sim. Eu acho que esse é meu álbum mais coeso, mas ao mesmo tempo há algo nele para todos. Ouvi de várias pessoas diferentes “Essa é minha canção favorita”, “você devia fazer esta o próximo single”, “Você tem que fazer aquela como próximo single!”. É um bom sinal. Significa que há várias energias diferentes no álbum, eu estou realmente satisfeito.

Quem: Adam Lambert
Onde: Show gratuito no The Civic Theatre, Auckland, patrocinado pela iHeartRadio e 2degrees mobile
Quando: 5 de Agosto
O que: Novo álbum, The Original High, já à venda.
Ingressos: Para ter a chance de ganhar ingressos para o show se registre no iHeartRadio.co.nz ou 2degreespromotions.co.nz

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fontes: Adam Lambert TV, The New Zealand Herald e @ItalyLovesAdam

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