-
08jul2015
- ESCRITO POR:
- CATEGORIA:
- COMENTÁRIOS:
- 0
Darren & Marilyn da Rádio 104.5 CHUM FM entrevistam Adam Lambert, Toronto (Canadá) – 23/06
Quando ainda em Toronto (Canadá), Adam Lambert também foi entrevistado por Darren B. Lamb & Marilyn Denis da Rádio 104.5 CHUM FM, em 23/06. Confira:
Após algumas brincadeiras, os entrevistadores começam perguntando sobre a turnê, quando vai acontecer, o que Adam responde dizendo que não sabe ao certo, que tem muitas coisas para fazer pelo menos até o final do ano para divulgar as músicas novas e que espera que dê tudo certo e faça uma turnê no próximo ano.
Marilyn pergunta como funciona o processo de lançamento de um álbum e até que ponto você fica na divulgação e a partir de que ponto você decide que é hora de parar e fazer uma turnê. Adam responde que cada pessoa envolvida com o álbum tem sua própria estratégia de mercado, mas que ele prefere organizar uma turnê com a equipe dele e que, pra ele, saber o momento certo de fazer a turnê é uma questão de “reagir às reações”: se todo mundo estiver gostando e for bem popular, monta-se uma turnê. Caso contrário, não. Ele diz também que está muito empolgado pois as pessoas estão falando sobre o álbum novo e os fãs estão amando, o que o deixa muito feliz porque ele se esforçou bastante por esse álbum e ele diz que sente que valeu a pena.
A próxima pergunta é sobre ter mudado de gravadora. Adam responde que foi algo emocionalmente muito estressante porque a antiga gravadora [RCA] era maravilhosa e ele não brigou com ninguém, não havia nenhum sentimento negativo, eles apenas não estavam na mesma página. Para ele, fazer um álbum de covers seria um retrocesso, porque ele fez isso no [American] Idol e nos últimos dois anos em turnê com o Queen, e ele realmente se diverte muito com isso e se sente muito honrado, mas nisso ele está apenas apresentando músicas dos outros e parte do motivo que o levou a ser um artista foi querer lançar suas próprias coisas.
Marilyn pergunta se Brian May deu conselhos sobre a indústria musical. Adam diz que a história com a gravadora aconteceu antes deles se reunirem para fazer uma turnê, então isso ele fez seguindo apenas os próprios instintos, mas diz que Brian [May] e Roger [Taylor] apoiaram a decisão dele, afirmando que isso era o melhor para ele. Além disso, ele diz que estar em turnê com eles foi ótimo porque eles estimulavam que ele usasse seu lado criativo, incentivando ele a fazer as coisas do jeito que ele queria, pois eles acreditavam nele.
Perguntado se Brian May ficou feliz por trabalhar com ele no novo álbum, ele disse que sim, que Brian ouvia muitas demos com ele e quando ele ouviu “Lucy”, ele comentou que era muito boa. Adam convidou ele para tocar nessa faixa e ele disse que queria sim, e assim surgiu a colaboração.
Perguntaram de onde surgiu a inspiração para “Lucy” e, mais uma vez, ele diz que o álbum se trata de procurar a felicidade, procurar alguma coisa a mais que depois você descobre que não era o que você queria e você tem que continuar procurando e diz que é exatamente isso que a “Lucy” está fazendo. Diz que no final ela se transforma em uma striper.
Adam diz que o álbum tem esse clima de anos 90 de propósito, porque eles fazem ele se sentir nostálgico, como se ele voltasse a ser uma criança nos anos 90. Ele disse que ouviu isso em algumas músicas e decidiu que queria fazer isso também, Max [Martin] apoiou e assim eles fizeram.
Ele fala que a música está menos teatral porque, comparado ao que ele era seis anos atrás, ele está mais maduro, mais calmo e que essa música é um reflexo disso. Que apesar dele ter se divertido muito com todas as fantasias e exageros do passado, agora ele está em uma fase que ele quer aproximar mais as pessoas, falar mais sobre os sentimentos, não só festa e brilho. Diz também que os produtores gostaram muito dessa nova faceta da voz dele, mais grave, mais suave. Que é bem diferente porque, tendo vindo do mundo do teatro, ele sempre aprendeu que quanto mais alto, mais agudo, mais poderosa é a música. Mas que agora, após alguma experiência em estúdios, ele finalmente começou a perceber que é possível criar coisas grandiosas cantando baixinho.
Falando sobre teatro, Marilyn pergunta se ele se vê alguma vez voltando para a Broadway. Ele diz que é possível sim, no futuro. Que ele trabalhou tanto com teatro nos 20 e poucos anos dele, que ele sente como se isso fosse o capítulo passado e que agora ele está em um capítulo novo da história dele. Menciona também sobre o papel que ele rejeitou recentemente, Headwig, que diz que ficou muito honrado pela oferta, mas ele estava prestes a lançar o álbum, não poderia se comprometer a fazer um show nesse momento.
Os entrevistadores brincam com o fato dele e Madonna terem lançado uma música com o mesmo nome quase na mesma época e perguntam qual foi a celebridade que ele conheceu que mais fez ele pensar “meu Deus, não acredito que estou conhecendo essa pessoa!”, e ele responde que foi a Madonna, que ela era um ícone desde que ele era uma criança e que ela foi gentil com ele, da maneira dela. Muito legal, mas que foi muito tempo atrás.
Perguntaram o que ele ainda quer fazer que ele não fez. Ele pensa um pouco e diz que queria fazer um filme. Que seria legal ser o vilão.
Então eles comentam sobre o fato de Adam já ter recebido o rótulo de “Diva” (arrogante) e que eles não sabem de onde saiu isso, porque ele é um cara muito bonzinho. Ele disse que acha que é porque, no palco, ele encarna um personagem muito confiante dependendo da música para poder entrar no clima e que talvez por isso as pessoas achem que ele é assim na vida real, mas que se as pessoas pudessem entrar na mente dele, elas iam definitivamente pensar “Oh, ele não é tão confiante assim”.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Mariana Lira Diniz
Fontes: @MarilynDenisCTV, Adam Lambert TV (1), Rádio 104.5 CHUM FM e Adam Lambert TV (2)
Nenhum Comentário