Adam Lambert no “Ask Anything” do Saturday Night Online – 20/06

Adam Lambert marcou presença no “Ask Anything Chat” do Saturday Night Online, em 20/06, respondendo à perguntas de fãs previamente enviadas/selecionadas. Confira a seguir como foi este chat:

Adam: Olá pessoal, é o Adam Lambert aqui, muito obrigado por me mandarem perguntas para o “Ask Anything Chat”. Agradecimento especial para Romeo e Saturday Night Online por terem me convidado.

Como você balanceou estar com Queen e gravar o novo álbum?
Adam: Eu fui para a Suécia por dois meses, comecei a trabalhar no álbum antes de começar a turnê com o Queen. Então trabalhei por dois meses, comecei várias ideias e quando estava em turnê primeiro pela América do Norte, tivemos uma pausa por volta de um mês e eu trabalhei no álbum em Los Angeles, onde moro. Após a segunda parte da turnê que foi na Ásia eu trabalhei mais um mês no álbum em Los Angeles. Na verdade funcionou perfeitamente e foi ótimo ficar ocupado o ano todo.

Você acha que se encontrou nesse trabalho? Isso te faz sentir bem?
Adam: Eu acho que os temas nesse álbum são muito sobre eu e minhas questões sobre o que eu estou a procura, o que me faz feliz. Eu amo as canções, elas são muito contagiantes, amo a produção do álbum, tenho muito orgulho disso. Isso me faz sentir bem e para mim, apresentar as músicas ao vivo tem uma conexão ainda mais forte, com todos vocês presentes, mal posso esperar para fazer mais apresentações esse ano.

A fama já te incomodou? Alguma vez você já desejou ir a algum lugar e não ser reconhecido por outras pessoas?
Adam: Não me incomoda de jeito nenhum. Tem momentos que eu penso “oh, seria legal se eu fosse anônimo”, mas eu tenho momentos que as pessoas não sabem quem eu sou, então tudo bem. Quando um fã vem até mim e diz “oi” geralmente é tão gentil, então eu não estou incomodado.

O que você usa geralmente para escrever sua música?
Adam: Eu geralmente escrevo as ideias em meu bloco de anotações no meu telefone depois de pensar em algo por um tempo. Quando estou com compositores trabalhando em canções eu escrevo no meu iPad.

Qual é sua música preferida nesse álbum e qual o tema geral?
Adam: Não posso escolher uma favorita. Na verdade são todas minhas favoritas, esse é o motivo por estarem no álbum. Mas o tema geral é essa ideia de busca pela felicidade, como uma caça ou anseio por isso. Todos nós temos coisas que queremos na vida, parte disso é descobrir, esse álbum é sobre isso, essa jornada de tentar diferentes coisas. Às vezes o que você tem não é o que você quer em primeiro lugar, por vezes o que você quer não é bom para você. Mas talvez você consiga o que quer e se torne a pessoa mais feliz do mundo. Todas as canções do álbum em geral retomam esse tema.

Você experimenta a mesma adrenalina todas às vezes que sobe ao palco?
Adam: Não, é diferente. Às vezes quando é um show ao vivo na TV e têm muitas pessoas assistindo, eu fico mais nervoso. Quando é um grupo de meus fãs, eu geralmente não fico nervoso, me sinto mais em casa, seguro. Estar no palco com o Queen bem no começo foi meio preocupante, pois eu pensava “espero que os fãs do Queen gostem de mim, estejam ok com tudo o que eu estou fazendo”. Sim, é sempre diferente!

Qual canção em “The Original High” demorou mais tempo para estar na gravação final?
Adam: Eu penso que “Evil In The Night” passou por várias visões diferentes, a começamos cedo e sonoramente fomos mudando e mudando-a. “Ghost Town” também teve uma jornada interessante, a primeira gravação dela soa muito diferente da final.

Você gosta de café da manhã na cama?
Adam: Eu realmente não tomo café da manhã na cama. Eu já tomei só o café na cama. Mas eu gosto da ideia de tomar café da manhã na cama.

O que te deu a ideia para “Ghost Town”?
Adam: Dentro desse tema todo do álbum de busca pela felicidade e sobre tentar descobrir o que você realmente quer, “Ghost Town” é a perfeita primeira canção, pois começa o álbum dizendo “ok, eu estou um pouco perdido, estou um pouco vazio, questionando o que quero em primeiro lugar”, é assim que começamos essa coletânea de músicas. Definitivamente foi inspirada em minhas experiências em L.A. Escrevi sobre minha perspectiva, mas também a de meus amigos passando por momentos difíceis. Pessoas que não alcançam seu verdadeiro potencial ou uma busca por um sonho que nunca se torna realidade ou um coração partido, é sobre todas essas coisas.

O que te trouxe o maior significado para sua vida?
Adam: Eu realmente penso que se apresentar é algo forte para mim, algo que eu sempre amei desde criança, desde a primeira vez que eu experimentei isso. É meu “Original High”. Parece-me a coisa mais certa em minha vida. Subo ao palco, canto uma música e canto bem, quando eu sinto que realmente consegui me parece como a coisa certa.

Como é sua dieta desde que você evita o glúten?
Adam: Para ser sincero eu às vezes não sigo, como um pedaço de bolo, tomo um sorvete, um café com creme e açúcar, algum queijo. Às vezes isso realmente acontece, mas eu tento não comer essas coisas por saúde, não tenho necessariamente nenhuma alergia a glúten, mas tento evitar por que causa problemas no sistema digestivo, eu acho.

De que maneiras esse álbum o desafiou criativamente?
Adam: Bem, eu trabalhei com diferentes compositores e produtores. Para mim eu tomei uma decisão consciente de renunciar mais o meu controle, trabalhando nesse projeto. Eu queria um pouco mais de liderança, no último álbum eu estabeleci muito meu controle, o que foi um bom aprendizado, mas nesse álbum eu sabia que se iria trabalhar com Max e Shellback eu queria que eles conduzissem um pouco mais e eu seria o co-piloto. Então criativamente eu me relaxei um pouco mais, deixei a liderança por conta deles, pois eu confio e respeito muito eles. Também criativamente eu experimentei novos sons. As canções sonoramente são como as canções que eu escuto no meu dia-a-dia, eu estava experimentando como colocar minha voz, minha sensibilidade nessas outras ideias sonoras. Foram muitos testes, houve canções que não fizemos, pois não parecia certo. Essas são as que pareceram o perfeito encaixe para mim, para vocês e é algo novo.

Em uma entrevista recente você disse que quando as pessoas estão se sentindo sozinhas elas devem encontrar algo que as façam felizes, quando você está sozinho o que o faz feliz?
Adam: Trabalho me traz felicidade, quando digo trabalho me refiro a minha música, turnê, subir ao palco, concepções criativas, encontrar vocês, isso definitivamente me faz feliz. No meu tempo livre eu gosto de sair com meus amigos, vou a jantares, vou a clubes, não tanto como eu costumava fazer, gosto de fazer compras. Quando estou em casa em L.A. gosto de caminhar no Runyon Canyon, é um bom local para caminhar, sortudamente sempre está ensolarado em L.A. e eu gosto do ar fresco.

Como você escolhe suas faixas como singles?
Adam: São muitas coisas diferentes para tomar a decisão. Para “Ghost Town” ser o primeiro single, eu sabia que queria estrear com algo que fosse diferente, não queria nada muito óbvio para o primeiro single, coisas óbvias podem ser boas como single às vezes, pois as pessoas amam. Mas penso que para primeiro single desse projeto eu queria e precisava de algo que pegasse a atenção das pessoas, fazerem as pessoas pararem e pensarem “o que é isso?” e eu vejo que “Ghost Town” tem esses dois lados diferentes, é algo novo, tem esse vocal folk com uma batida house dos anos 90, era algo novo. E para os próximos singles eu vou vendo de acordo com o que vocês estão gostando, também sobre o que eu quero lançar, promover, fazer um videoclipe, também sobre o que eu penso que a rádio vai gostar, são muitas coisas diferentes.

Como aconteceu a colaboração com Tove Lo?
Adam: Essa colaboração surgiu em Estocolmo, eu estava lá trabalhando em músicas com esses caras [Max e Shellback] por dois meses e ela foi uma das primeiras pessoas que eu encontrei, ela faz parte do grupo chamado “Wolf Cousins” é assim que eles se chamam. Nós começamos a conversar e ela é muito legal, muito realista, eu ouvi a canção “Habits”, não tinha estourado ainda e eu amei, é uma canção muito legal, então nos damos bem e conversamos sobre estar na indústria do entretenimento e tentar manter sua vida pessoal como meio que balancear isso.

Você usa o elemento fogo com frequência em “The Original High”. O que esse elemento significa para você?
Adam: Boa pergunta. Eu penso que o fogo é como um símbolo para ação, impulso, o fogo é como a vida. Pode associar com minha astrologia, lua ascendente em Áries que é o lado do fogo. E esse lado é o impulsivo, instinto primitivo. Eu me encontro às vezes em momentos de reação, impulsivo, é a parte do fogo em mim. Eu gosto de fogo como elemento.

Em referência a “There I Said It”, nela você luta com o futuro rompimento de uma relação?
Adam: Sim, mas minha visão dessa canção não é necessariamente sobre um relacionamento amoroso, para mim é o tipo de relacionamento que eu tenho com o mundo, em especial com o público. “There I Said It” é como esse hino sobre não fazer desculpas por ser quem sou, falar o que penso, ter minha opinião, meio que se sentir confiante no sentido de que eu sei sobre o que estou falando. É uma relação minha com o público, com o mundo, não acredito que isso seja uma mensagem para um amor, é uma mensagem sobre a relação com a sociedade.

Você ainda quer fazer mais tatuagens e já tem alguma ideia?
Adam: Bem eu completei quase o espaço todo desse braço com diferentes coisas, nesse braço tenho esse mosaico que é novo, eu devo continuar algo aqui nessa parte debaixo do braço. Essa é nova “Chasing The Original High”, eu devo continuar alguma coisa por essa área, alguma nessa área do ombro, nas costas. Eu amo tatuagens elas são legais, nós somos quadros.

Com que frequência você lê os tweets de seus Glamberts e o que eles significam para você?
Adam: Vocês são minhas inspirações, o que me mantém em frente. Vocês são a razão por tudo isso continuar acontecendo. Se eu não tivesse meus fãs, para quem eu faria música? Para quem eu me apresentaria? Lógico que eu tenho que dizer que eu amo ver fãs que estão desde o começo, isso significa muito para mim, vocês são tão leais, incríveis e minha filosofia é que sempre eu estou a fazer novos amigos, todos têm espaço nessa comunidade de fãs e eu gosto de receber todos que estiverem de braços abertos.

Quem é seu artista favorito do momento?
Adam: Tem um novo artista que acho muito legal, Shamir, ele tem uma canção que eu acho super sexy e descolada chamada “Vegas”. Years & Years do Reino Unido é uma banda que eu acho muito legal. Eu amo o novo trabalho do The Weeknd essas canções são envolventes, as últimas canções que eles lançaram há algumas semanas são incríveis. Tem uma chamada “Can’t Feel My Face” que é um vício.

Você prefere se apresentar em locais pequenos ou grandes são melhores?
Adam: Quando você está em um grande local com uma banda como Queen é realmente muito viciante ter muitas pessoas em sua frente, o som em grandes espaços soa muito bem, eu gosto do eco, mas se apresentar em um local pequeno é muito legal também porque você sente uma conexão mais forte com as pessoas que estão naquele espaço. É diferente.

Como você se sentiu a primeira vez que ouviu seu álbum inteiro?
Adam: É engraçado, pois eu pré-comprei todas as minhas músicas mesmo eu já tendo todas, eu queria ter a experiência que todos vocês têm, comprar no iTunes no dia do lançamento. Embora soe muito parecido com todos os arquivos que eu já tinha, eu queria ouvir de um download do iTunes na minha biblioteca então foi ótimo, um bom sentimento. Eu tenho trabalhado nesse material por um tempo, o conheço de lado a lado. Senti-me muito bem, sensação de realização, tem uma sensação de alívio porque finalmente foi lançado e vocês estão adorando o que me faz sentir muito bem. E é hora, apenas o começo para continuar com isso em frente.

Com que frequência você tira selfies?
Adam: Não muito como algumas pessoas. Com meu Instagram eu coloco muitas fotos, várias pessoas me twittam algumas coisas, então a maioria das fotos que posto são coisas que eu peguei de alguém, sei que deveria dar a vocês mais créditos, eu acho, mas as fotos são minhas, então eu penso que está ok, certo? Se eu posto uma arte de alguém eu tento dar a vocês os créditos, se eu me esqueci de alguém eu peço desculpas, eu amo as artes, elas são muito legais.

Você se lembra da primeira linha que você escreveu de “Ghost Town”, se sim qual foi?
Adam: Eu não me lembro qual foi. Todos nós sentamos juntos e trabalhamos nela então eu não sei.

Você já falou que teria um cachorro se ficasse mais em casa, que tipo seria?
Adam: Eu não pensei exatamente que tipo seria. Eu acho que um de porte médio, eu sempre imagino um meio castanho, pelo curto e um cachorro um pouco engraçado.

Qual seria o encontro perfeito para Adam?
Adam: Eu não tenho estado em um namoro por um bom tempo para ser sincero, eu estou bem ocupado. Eu adoro sair para jantar com alguém porque você pode sentar e conversar, conectar com a pessoa, olhar para os olhos uns dos outros, o que ajuda um pouco em um primeiro encontro. Ou também fazer um passeio, ir ver alguma coisa como uma galeria de arte, isso é apenas um ideal porque eu nem sei quantas vezes eu fiz isso em um namoro, isso apenas soa romântico. Qualquer coisa que tenha uma conversa que permita conhecer a pessoa melhor, entender quais semelhanças nós temos, o que podemos partilhar em comum.

Uma pergunta que você faria a Freddie Mercury se você tivesse chance?
Adam: Penso que eu perguntaria “Posso pegar isso emprestado?” eu experimentaria algumas das jaquetas que ele usou, temos gostos em jaquetas.

O que te inspirou para fazer o clipe de “Ghost Town” e quanto tempo levou para gravar?
Adam: Foram duas noites em Burbank. Eu conversei com Hype Willians, o diretor, sobre o que queríamos fazer e foi basicamente sobre um retorno aos anos 90, um clipe simples e fashion, eu queria algo que estabelecesse alguma coisa sobre uma cidade fantasma então tivemos aquelas cenas no início. Veio a parte do clube, reuni vários dançarinos, artistas que eu conheço que fizeram parte do time, alguns amigos meus no elenco, amigos que cuidaram da maquiagem, cabelo, design, havia dançarinos, modelos e todos nós estávamos nos divertindo, tivemos um bom tempo, socializamos nos bastidores, ficávamos assistindo as cenas de cada um, foi como uma festa, foi o vídeo mais relaxado que eu já fiz. Fiz parte de tudo que foi feito, isso foi muito empolgante.

Adam: Eu tenho tempo para mais uma pergunta. Oh, na verdade essa foi a última pergunta, perfeito, na hora certa. Obrigado novamente galera por terem me mandado perguntas! Romeo, obrigado! Saturday Night Online, obrigado! Eu realmente agradeço. Estou saindo! Confiram “The Original High”! Já está disponível, amo vocês, obrigado, tchau!

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gabriela Macieira
Fontes: Saturday NightOnline/Facebook, Adam Lambert/Twitter, Saturday Night Online e Ask Anything

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