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01jul2015
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Entertainment Weekly: Adam Lambert sobre seu novo álbum: “Eu cresci, mas isso não significa que eu tenha parado de sair”
Adam Lambert sobre seu novo álbum: “Eu cresci, mas isso não significa que eu tenha parado de sair” Independente da maneira que você está planejando ouvir “The Original High” de Adam Lambert – e acredite, você deve – você rapidamente notará que os gritos agudos se tornaram mais raros que nos outros dois álbuns de estúdio de Lambert.
Lambert, 33, fez uma mudança sônica ativa para seu álbum mais calmo, que ele gravou entre shows com o Queen (uma colaboração que resultou em uma turnê mundial de sucesso). Apesar de não sair totalmente do glam rock, Lambert fala à EW sobre suas novas inspirações para “The Original High” e porque ele espera que a audiência vai se reconectar com a voz pela qual eles se apaixonaram no American Idol.
Seu novo álbum parece mais relaxado. O que causou essa mudança?
Eu acho que é simplesmente uma reflexão de onde me encontro. Estou um pouco mais velho, eu já me estabeleci, estou mais confortável na minha própria pele e na indústria. Eu não sinto a necessidade de dizer “Olhe as coisas que minha voz consegue fazer!” O que eu quero provar é: ouça essa música. É uma ótima música, é um sentimento. Eu quero provar que consigo me conectar.Você sente que tinha que se mostrar nos dois primeiros álbuns?
Eu não sei se eu tinha que fazer isso, mas eu escolhi isso. Eu queria. Foi uma escolha consciente de ser meio ridículo. Agora eu sinto que já extravasei isso. Eu não sou uma nova pessoa – ainda sou eu mesmo – mas eu cresci um pouco. Mas eu adentrei na música eletrônica mais do que nunca. Eu cresci, mas isso mão significa que eu parei de sair de casa [risos].Ainda tem bastante batida no álbum – você se sente mais em casa gravando músicas assim?
Eu acho que ao sair do Idol fiquei marcado como o cara que cantava os clássicos de rock, então eu senti que na época meu álbum deveria ser assim. Mas eu amo muitos tipos diferentes de música. No primeiro álbum eu testei vários estilos, e no segundo álbum eu experimentei e explorei o pop-funk. Para esse [“The Original High”], eu quis refletir a música que amo, que eu ouço quando saio ou quando estou em casa. Um dos motivos pelos quais nomeá-lo “The Original High” funcionou foi porque a primeira vez que ouvi música dance foi quando era criança nos anos 90. Eu pensei, o que é isso? E de certa forma o álbum é nostálgico e pode ser o meu futuro.O que você aprendeu durante seu tempo em turnê com o Queen?
Como um artista e um cantor, foi um grande desafio ser vocalista da banda em uma turnê. Essas são grandes músicas que todos conhecem e Freddie Mercury é um deus do rock. Eu não queria subir no palco e tentar competir. Quando eu consegui balancear a homenagem e a minha forma de fazer aquilo, fiquei animado. Conquistei muitas pessoas, pareceu uma vitória. Pareceu uma grande, grande conquista. Me fez sentir bem comigo mesmo e me deu muita confiança, e me lembro do porquê eu amo cantar e performar.Você sentiu isso quando voltou ao estúdio para “The Original High”?
Acho que me deu um senso renovado de confiança e a crença de que queria tentar algo novo.Você se sente um novo Adam Lambert?
Eu notei que têm pessoas que vem falar comigo e sem querer expressam que há pessoas que acham vergonhoso ser meu fã. [risos] O que eu acho engraçado. Eu acho que é porque eu sou um tipo de pessoa que fez coisas loucas e disse coisas loucas, e eu sempre fui exagerado, então que queria dar uns passos para trás nisso e deixar as pessoas verem meu coração e conhecerem meu eu de verdade e a pessoa no meio de tudo isso.E o que você planeja para o futuro, uma turnê com esse álbum?
Eu amaria fazer uma turnê com o álbum, mas isso talvez esteja um pouco distante. Eu acredito no álbum e eu sinto que ele irá se conectar com as pessoas. Ano que vem provavelmente será usado para performar músicas em programas de TV e rádio e de todas as formas possíveis.Você está perto de gravar um novo material com o Queen?
Eu não vejo isso acontecendo, honestamente. Não sob o nome Queen. Para mim, Queen é Brian May, Roger Taylor, John Deacon e Freddie Mercury, e suas faixas. O que fizemos na turnê foi uma colaboração. Foi uma linda oportunidade de ir ao palco e trazer vida à essas músicas. Pode continuar como uma colaboração ao vivo, mas o que gravaríamos juntos? Não gravaríamos os hits deles, isso seria sacrilégio. Seria estranho demais. Se gravássemos novas músicas, não sei se seria sob o nome Queen. Talvez eu esteja pensando demais, mas é o que eu acho. Mas eu fiquei feliz de arrastar Brian May para o meu álbum!
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Carolina Martins C.
Fontes: @EW e Entertainment Weekly
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