The New York Times: Review de “The Original High”
Review: Adam Lambert diminui os excessos em “The Original High” Na sua primeira aparição Adam Lambert foi estranhamente específico. Em 2009 ele explodiu dentro do “American Idol”, um pavão que se destacou por seus gritos vocais teatrais e seu tratamento do show como uma longa audição da Broadway. Ele terminou em segundo, perdendo para o cantor “bolo de arroz” Kris Allen, o que foi sentido como um referendo para a falta de imaginação dos americanos que votam nessas competições.
No mundo real, essa marca de excesso foi uma divisória para ele também. Sr Lambert tem se balançado entre conceitos e conceitos – um aspirante de eletropop em um momento, o vocalista substituto do Queen em seguida.
Talvez, para ter sucesso, Sr Lambert tem que encontrar uma maneira de submeter-se a algo melhor. E em “The Original High” seu terceiro álbum de estúdio, ele conseguiu exatamente isso. O álbum tem como produtores executivos Max Martin e Shellback, os mercenários do pop com respeitáveis músicas sobre amor nos anos de 80 e energéticas musicas dance nos anos 90. Eles encontram em Sr Lambert sua habilidade de ser vago. Perversamente, isso o libertou.
“Ghost Town” é talvez o melhor single que ele já lançou. No primeiro refrão, começa uma batida como as do começo dos anos 90, e Sr Lambert não tenta ser melhor que a batida. Em vez disso, ele se transforma em uma house diva, cantando com precisão e ambição, mas em serviço da música. Essa estratégia continua em “The Original High” e mesmo em “Another Lonely Night” que poderia ter sido a trilha sonora de “Top Gun”. Ele canta com uma intensidade particular em “Lucy”, uma grande escalada no estilo épico do rock, mas mesmo aqui ele deixa a guitarra ter a voz mais alta.
Sr Lambert já tentou essa escalada no pop antes, em seu álbum lançado em 2012, “Trespassing”, mas ele ainda estava lutando com seu estilo ali. Aqui, Sr Lambert está completamente comprometido com a fórrmula: 10 das 11 músicas têm menos de quatro minutos. Por um lado há alguns tropeços – Mr. Lambert não tem a severidade do R&B suficiente para “Underground’. “Rumors” foi criada com um sintetizador bizarro ao estilo de “Lollipop” de Lil Wayne – por outro não há quase nenhuma extravagância. Depois de anos de espetáculos, Sr Lambert talvez tenha sido salvo pela moderação. JON CARAMANICA
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fontes: Adam Lambert TV e The New York Times
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