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14mar2015
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Rock & Pop: Review do Show de Queen + Adam Lambert em Praga (República Checa) – 17/02
Queen e Adam Lambert O Queen procurou por uma nova rainha. E “ela” se saiu muito bem.
O som e a estenografia teatral eram grandiosos, e levaram o público ao êxtase apenas com a música de abertura, “One Vision”. As próximas “Another Bites The Dust” e “Fat Bottoms Girls” foram excelentes para o momento, combinando com o início agitado do show.
Da formação original, veio à Praga o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor – o baixista John Deacon não se apresenta com a banda faz muito tempo. Os novos membros são o segundo baterista Rufus Tiger Taylor, o baixista Neil Fairclough e o tecladista Spike Edney. Mas a curiosidade de todos é principalmente voltada ao novo cantor, Adam Lambert. E ele prova ser um nobre artista (e não apenas um substituto). Ele não só tem o alcance vocal que é necessário, mas também o talento para interagir e conectar-se com o público e fazer uma grande performance. Ele desfila cheio de si ao longo da passarela para um sofá e se abana com um leque para cantar o hit “Killer Queen”. Lambert agradece ao público com a banda, presta homenagem a Freddie e brilha com energia sincera cantando a próxima música, “I Want To Break Free”.
A cabeleira grisalha de Brian May toma conta dos holofotes para sua interpretação acústica de “Love Of My Life” com Freddie no telão. Roger Taylor recebe atenção para “’39” e “These Are The Days Of Our Life”. Às músicas, são acrescentados divertidos vídeos espontâneos dos velhos tempos da lendária banda. Roger é recompensado com grandes e merecidos aplausos. Os outros sucessos não são esquecidos: “Under Pressure”, “Save Me”, “I Want It All”, “Radio Ga Ga” e “Crazy Little Thing Called Love”. O show é fechado previsivelmente com “Bohemian Rhapsody”, quando Lambert está de volta trocando versos com o Freddie dos telões. O bis conta com “We Will Rock You” e “We Are The Champions”, dando a sensação de uma equipe vencedora depois de mais de duas horas de uma longa batalha contra preconceitos e expectativas.
Os shows atuais do Queen, naturalmente, não são como eram com Mercury. No entanto, continuam um sucesso, mesmo com o “novato” Adam Lambert. É verdade que a interpretação exagerada e a enorme bola de discoteca é um tanto quanto brega, mas é necessário manter em mente que este é o Queen, e não Led Zeppelin. Se você foi assistir o show e ouvir os antigos sucessos, você certamente se divertiu muito. Um momento digno da realeza, graças ao Queen!
Por Kate?ina Motýlová
Autoria do Post: Elisa Ferrari
Fonte: Adam Lambert Help
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