Onet Rozrywka: Queen e Adam Lambert em Cracóvia: "Queen" e o Rei Adam

Queen e Adam Lambert em Cracóvia: “Queen” e o Rei Adam

O Queen sem Freddie Mercury ainda é o Queen? Essa dúvida perseguiu Brian May toda vez que colocava um novo cantor com a banda. Mas milhares de respostas e pessoas cantando no show na Krakow Arena parecem tirar qualquer dúvida – Adam Lambert como vocalista do Queen funciona, e Freddie certamente estaria orgulhoso dele.

Adam Lambert parece se encaixar no papel de sucessor de Mercury. Ele ganhou popularidade por ter participando do “American Idol” cantando “Bohemian Rhpasody”. Depois ele cantou com Brian May e Roger Taylor em um dos episódios do programa e as coisas aconteceram rapidamente.

Lambert não está tentando imitar Freddie, mas ele naturalmente lembra o artista. Ele tem um alcance vocal igualmente impressionante, é homossexual com orgulho, gosta de roupas detalhadas (em Cracóvia ele se trocou pelo menos cinco vezes), e é um artista nato. Ao mesmo tempo é bem limitado, e quando fala entre as músicas, agradece a audiência por lhe dar uma chance, que responde entusiasticamente ao invés de acusá-lo de estar fazendo algo errado.

O show foi um exemplo perfeito de como eram os antigos, em que o espectador não fica entediado momento nenhum. Foram quase 30 músicas, 2 horas e meia de hits sem interrupções misturados com músicas do início da carreira. Houve um solo entre pai e filho, troca de instrumentos, mudança de vocalista e a cereja do bolo foi Freddie cantando em uma tela gigante algumas vezes.

Nessa turnê, Brian May escolheu números mais antigos e desconhecidos. É sabido que a audiência respondeu mais vigorosamente à “Radio Ga Ga”, “Bohemian Rhapsody”, “I Want It All” e o final com “We Will Rock You” e “We Are The Champions”. Mas por outro lado, “Tie Your Mother Down”, “Stone Cold Crazy” e “Dragon Attack” mostraram que os membros restantes do Queen continuam felizes e pulando pelo palco.

É difícil encontrar alguma fraqueza no show do Queen em Cracóvia. E é difícil escolher os melhores momentos – houve muitos. Não é fácil escolher Roger Taylor cantando “A Kind Of Magic” e em uma batalha de bateria com seu filho ou Brian May tocando um solo de 10 minutos (e sua selfie tridimensional com a plateia) ou Lambert cantando um “dueto” com Freddie, cuspindo champanhe e terminando a performance com uma coroa.

O Queen durante 20 anos só lançou um álbum com material novo e perdeu seu amado líder, mas ainda consegue lotar estádios facilmente. Vamos ver se algo consegue superar isso.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Carolina Martins C.
Fontes: @erikastilton e Onet Rozrywka

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