Stuttgarter Zeitung: Queen + Adam Lambert merecem uma coroa em Stuttgart (Alemanha) – 13/02

Queen e Adam Lambert merecem uma coroa em Stuttgart

“I Want To Break Free”, “A Kind Of Magic”, “Who Wants To Live Forever”: Essa lista de hits do Queen é uma visão impressionante e foi apresentada com muito bom humor no show cravejados de solos em Stuttgart.

Quase uma década se passou desde que a banda britânica Queen fez sua primeira tentativa de ressurreição. Em abril de 2005, eles apresentaram o show inicial de sua turnê no Munich’s Olympic Hall na Alemanha. O microfone pertencia a Paul Rodgers, ex-vocalista das bandas Free e Bad Company, conhecido pelo hit “All Right Now”. Particularmente, ele não nos emocionou. Girando seu pedestal e explorando os gestos de um roqueiro até o limite e com quatro trocas de roupas, pode ser que seu suor tenha um pouco de razão. “Charlatão no lugar de Mercury” escreveu o Stuttgarter Zeitung, que foi a manchete sobre o animado Rodgers. Dizendo também que era angustiante ver alguém no lugar de Freddie, o que fez com que os dois membros fundadores Brian May e Roger Taylor assegurarem que não teria nenhum substituto oficial de Freddie.

Quem é Adam Lambert?

Dez anos depois, em sua segunda tentativa. Adam Lambert agora é o substituto não oficial de Mercury. “Queen e Adam Lambert” como são oficialmente chamados mesmo sem o baixista John Deacon, que se aposentou da banda. Lambert traz em seu currículo o show de talentos American Idol, no qual ele ficou em segundo lugar e já entrou na lista da Billboard de “Músicos mais sexys”. Ele se apresentou em um show esgotado no Schleyerhalle em Stuttgart na noite de sexta-feira. Ele trocou o figurino algumas vezes, com roupas de couro, calças xadrez, e aparecendo até com um terno e uma coroa, lembrando Mercury que já se apresentou usando uma coroa há 30 anos, no lendário show no estádio Wembley.

Pouca razão para suar

Como Rodgers, mas com pouco menos razão para suar temos Lambert. Por incrível que pareça ele impressiona com as difíceis “Killer Queen” e “I Want To Break Free”, então ele faz um pequena pausa. Apenas sete músicas depois ele volta ao palco para a canção “Under Pressure”, uma significante música do Queen com David Bowie. Esse clássico revela claramente como Lambert é um cantor de múltiplas oitavas. Sua voz esteve nas alturas frequentemente. Acredito que ele seja um bom cantor apesar de não possuir um volume extenso assim como grande gestos.

O principal problema seria: se Freddie estivesse vivo, ele poderia facilmente se juntar com músicos de estúdio e dar vida nova a banda e ninguém sentiria falta do baterista Roger Taylor ou a guitarra de Brian May. E quando Morrissey quisesse, Freddie poderia, sem dúvidas, junto com The Smiths cantar “The Queen Is Dead”. Por outro lado, nem Nirvana, The Doors ou The Beatles, nunca vieram com a ideia de continuar suas bandas após a morte de seus líderes. Eles sabiam que seria trabalhar com um nível de qualidade difícil de atingir. Mas não foi assim para Brian e Roger.

Autoria do Post: Elisa Ferrari
Tradução: Gisele Duarte
Fontes: Adam Lambert Perú e Stuttgarter Zeitung

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