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08fev2015
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Markus' Heavy Music Blog: Review de Queen + Adam Lambert em Amsterdã (Holanda) – 30/01
Quando o grande Queen vai para sua cidade, você TEM que ir. Finalmente a banda veio à Europa com Adam Lambert como vocalista. Depois de ler resenhas positivas dos shows na América do Norte e na Ásia, eu fiquei curioso sobre como o show seria e, é claro, como Adam Lambert se encaixa na banda.
Eu vi o Queen há alguns anos quando estavam em turnê com Paul Rodgers, que foi um bom show na época. Mas devo dizer que, neste ponto da minha resenha, Adam Lambert se encaixa perfeitamente com o line up do Queen. Ele preenche o lugar de vocalista de maneira excelente. Ele encontra a mistura perfeita de bom canto e atuação. O que ajuda o cantor de Indianapólis, Indiana, é sua experiência em musicais e no teatro. O Queen é mais que apenas boa música. Um show do Queen também vive do show teatral combinado com músicas boas tocadas por músicos altamente habilidosos. Adam Lambert se encaixa muito bem nisso.
O que eu também gostei foi o fato de que ele nunca tentou copiar Freddie Mercury. Essa seria uma missão impossível. Lambert pegou alguns dos elementos que Mercury usava, como a coroa nas duas últimas músicas do show, mas ele o fez a sua maneira. Eu devo dizer: foi bem feito. Ele foi autêntico durante o show inteiro, e isso foi, baseado nos aplausos, apreciado pela audiência.
Parece que há uma troca de gerações ocorrendo. Próximo à Lambert há também Rufus Tiger Taylor, que faz parte da banda ao vivo. O filho do baterista Roger Taylor ajuda seu pai na bateria, o que leva à uma batalha no meio do show. Ao invés de um solo normal entre pai e filho, eles fizeram um espetáculo.
Tanto Lambert quanto Rufus Tiger Taylor pareciam ser uma fonte de juventude para a banda – Lambert cantando e atuando; Taylor com muita energia.
Mas e os caras “velhos”. Eu não consigo imaginar o Queen sem Roger Taylor e Brian May. A guitarra de May é uma das marcas registradas do Queen. Você reconhece-a desde a primeira nota e é a base para todas as músicas do Queen. Também é sabido que Brian May é um bom cantor. Sua performance vocal de “Love Of My Lide” e “’39” foram ótimas, e seu solo de oito minutos foi de cair o queixo.
E nós sabemos que Roger Taylor é um bom cantor, baseado em seus lançamentos solo. E não é preciso dizer que ele é um dos melhores bateristas, e seu filho parece ter herdado seus genes. Os dois, Brian May e Roger Taylor, pareciam estar calmos no palco por causa de sua experiência. Mas calma não significa que estavam quietos. Guitarras gritavam e baterias ecoavam em cada música. Mas é sua confiança que deixa o show bom.
O setlist do show em Amsterdã tinha tudo o que os fãs queriam ouvir. Foi o “melhor” que mostrou novamente quantos clássicos a banda tem como parte de sua discografia. E todas essas músicas soaram bem desde a primeira nota. Tudo isso junto gerou uma noite de sexta-feira fantástica em Amsterdã, e a Ziggo Dome esgotada celebrou cada momento do show de mais de duas horas.
Foi uma noite de magia, e, honestamente, eu consigo ver o Queen produzindo um novo álbum com Lambert nos vocais. Mas eu acho que isso vai continuar só nos meus desejos.
Autoria do post: Elisa Ferrari
Tradução: Carolina Martins C.
Fontes: Adam Lambert TV e Markus’ Heavy Music Blog
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