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27jan2015
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Review de um Fã do Show de Queen + Adam Lambert em Nottingham (Inglaterra) – 24/01
Meu compromisso Real… uma noite com o Queen Há poucas pessoas na vida que são tão boas no que fazem que imediatamente você percebe que merecem seu respeito. Adam Lambert é uma dessas pessoas.
Antes da noite passada, eu sabia pouco sobre o cantor americano de 30 e poucos anos, além dos clipes no YouTube e do fato de que ele ficou em segundo lugar no American Idol. Mas ele é realmente um talento especial.
Eu não consigo dizer que sou o maior fã do Queen. Mas, como muitos homens da minha idade, eu cresci ouvindo seus maiores hits quando ia para o futebol no carro do meu pai, e eu reconheço sua posição no topo do rock britânico, então quando eu tive a oportunidade de vê-los ao vivo pela primeira vez, eu não pude deixar passar.
Então eu entrei na arena com uma mente aberta, mas algumas expectativas. No final do show, eu estava longe de decepcionado. Impressionado é um termo mais correto.
Os shows em arenas estão longe de serem o que eram 20 anos atrás. Hoje em dia, as bandas não conseguem fazer um show que a plateia demanda em troca do dinheiro, e é aí que o Queen entra.
Não há dúvidas de que os fundadores Brian May e Roger Taylor tem um banda excepcionalmente talentosa ao fazer justiça ao seu catálogo. Com o Queen, não é só sobre a música, tem a ver com a teatralidade que vai com ela… e eles não decepcionaram.
Enquanto ninguém consegue substituir o lendário vocalista Freddie Mercury, em Adam Lambert eles acharam um vocalista mais do que capaz de manter seu legado vivo.
Adepto ao “guyliner” [homem que usa lápis de olho] e com um senso de moda extravagante, Lambert desfilou por cada centímetro do palco durante as duas horas de show.
Um artista natural com uma voz inigualável, sua masculinidade fizeram com que sua extravagância divertida ficasse no ponto.
Ele também foi extremamente respeitoso em relação ao material e aos membros originais, Taylor e May, que estavam claramente se divertindo com um artista tão adepto à responsabilidade de trabalhar com uma das maiores bandas da música.
Quanto a Taylor e May, houve alguns momentos – como a parte instrumental de “Tie Your Mother Down” – em que eles se soltaram e você conseguia ver a química entre eles, o que torna o Queen algo além de só uma banda de rock.
O legado de Mercury também foi mostrado, com May fazendo um dueto com seu amigo via vídeo em “Love Of My Life”, na presença da mãe de Freddie, uma residente de longa data de Nottingham, que ficou na primeira fileira noite passada.
Em relação aos melhores momentos, houveram alguns. A abertura com “One Vision” deixou o tom perfeito e a aparição de “Fat Bottomed Girls” logo cedo manipulou bem a audiência, com Lambert deixando todos de pé e cantando. Mas a melhor parte veio no final do show.
“Radio Ga Ga”, “Who Wants To Live Forever” e, é claro, “Bohemian Rhapsody” – completa com outra aparição de Freddie, trouxeram o show ao seu clímax, finalizando com “We Will Rock You” e “We Are The Champions”, antes de os artistas agradecerem e se retirarem do palco ao som “de God Save The Queen”.
Foi um final digno para os membros da família real do rock.
Autoria do Post: Elisa Ferrari
Tradução: Carolina Martins C.
Fontes: Adam Lambert TV e Jon’s Homebrew Adventures
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