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23jan2015
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Contact Music: Review do Show de Queen + Adam Lambert em Leeds (Inglaterra) – 20/01
Queen e Adam Lambert – First Direct Arena, em Leeds – Review do show de 20 de janeiro de 2015 Os céticos ficaram sem palavras quando Adam Lambert tomou o palco com o Queen, na noite de terça-feira (20 de Janeiro), em Leeds. Podem já ter dado mais de metade dos concertos da turnê mundial, mas o grupo ainda continua forte, como quando atuou na First Direct Arena.
Apesar de Lambert ser uma cara relativamente nova no Reino Unido, ele é bem conhecido como artista solo, após a sua descoberta no American Idol, em 2009. O seu papel como vocalista dos Queen foi, frequentemente, posto em causa, mas após várias atuações com a banda, desde 2011, poucas dúvidas restam de que Lambert é uma adição muitíssima talentosa ao grupo, completamente aprovada pelo guitarrista Brian May e pelo baterista Roger Taylor.
Como qualquer outro artista que apareça ao lado do Queen, Lambert vive na sombra de Freddie Mercury. Mercury é conhecido como um dos melhores líderes de todos os tempos. Com o seu caráter exibicionista e o frequente humor grosseiro, ele manteve-se presente na imaginação do público como alguém com um talento verdadeiro e alegria de viver que, tragicamente, morreu demasiado jovem. Os puristas argumentam que o Queen morreu quando Mercury morreu. Contudo, com Lambert a liderar apoiado pela experiência de May e de Taylor, é evidente que esta crença não tem fundamentos.
Na noite de terça-feira, Lambert atuou com gosto e aludindo a Mercury e à sua influência (Lambert afirmou, durante a atuação, que sem Mercury “eu não saberia que raio estava a fazer”), não imitando o falecido cantor. Em vez disso, ele invocou todas as características que faziam de Mercury um artista de palco lendário: interagindo com o público, presente no interesse pelo mesmo e chamando à atenção para os seus colegas de banda nos momentos destes a solo. Continua, até agora, a reter o seu estilo único e altamente profissional durante a atuação.
25 anos após a morte de Mercury, continua a ser evidente que May e Taylor ainda sentem a falta da presença de Mercury, como amigo e como vocalista, demonstrando-a com muitos tributos durante o show. May atuou a solo em “Love Of My Life” e encorajou a multidão a participar também, como Mercury frequentemente fazia, antes do fim da canção com uma das atuações de Mercury projetadas no palco. Mais tarde, Taylor atuou com “These Are The Days Of Our Lives”, enquanto imagens da banda, sem o agora reformado John Deacon, apareciam nos telões que rodeavam o palco.
Em muitos aspectos, é isto que faz o Queen ser fantástico: a sua habilidade para tocar hinos que satisfaçam a multidão e tocar tributos de amor e perda sinceros. Lambert, que pode ter superado Mercury na escala da feminilidade na sua atuação de “Killer Queen”, mostrou também a sua aptidão para atuar de uma maneira mais sombria e apelativa durante as músicas “Save Me” e “Who Wants To Live Forever?”.
Mercury é insubstituível, mas Lambert tem a voz e o estilo para assegurar que o seu legado perdura. May e Taylor mantêm-se no topo do jogo deles e parecem estar a desfrutar totalmente e, mais importante ainda, o público também estava. Para terminar, foi uma atuação impecável, que prestou homenagem ao legado de Mercury. Demonstrou ainda que May e Taylor continuam a ser músicos extraordinários, justificando a categorização de Lambert, como estes dois velhos companheiros de banda sendo “ícones do rock”.
Autoria do Post: Elisa Ferrari
Tradução: Kady Freilitz
Fontes: Adam Lambert TV e Contact Music
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