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12jan2015
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Pop Culture Beast Review: Queen & Adam Lambert ao vivo em Londres no Ano Novo
Review: Queen & Adam Lambert ao vivo em Londres no Ano Novo Então, quem pode substituir o Sr. Freddie Mercury? O público do show de Ano Novo no Westminster Central Hall em Londres estava de acordo de que Adam Lambert foi a escolha mais do que adequada.
A estrela em ascensão foi acompanhada pelos membros originais da banda, Brian May e Roger Taylor, durante sua performance na final do American, Idol em 2009, e o trio juntou-se mais uma vez no MTV European Music Awards, em novembro do mesmo ano. Minha opinião do Sr. Lambert foi formada durante sua fantástica jornada no Idol. Ele foi ótimo na tv, mas quanto mais eu o via, mais ele me lembrava, fisicamente, de um antigo namorado, e quanto mais ele conquistava a temporada com seu talento e charme, menos eu reconhecia o emergente “ele é… gay? Bi? Hétero? Um dilema na minha cabeça e eu mais me apaixonava pela sua encantadora paixão pela teatralidade. Eu não sabia mais o que pensar. Mas, quando a turnê foi anunciada, eu estava totalmente de acordo. Fazia sentido, e quando desafiei a mim mesma, e por favor, saibam que eu não fiz disso um “Rock Star 2”, eu não conseguia pensar em outra pessoa recentemente, que chame a atenção dos jovens e que fosse o melhor para levar Queen em turnê novamente. Ainda mais depois dos Jogos Olímpicos de Londres, onde o segmento de Queen levou muitas pessoas a debater a possibilidade infinitesimal de qualquer um (Desculpe JessieJ, eu achei que você foi bem) poder estar no lugar da pessoa acima mencionada.
Então, como foi sua apresentação ao vivo nesta grande ocasião?
O show começou com Don’t Stop Me Now, que é a canção mais onipresente no Reino Unido, um top ten hit em 1979, que é usado, pode-se dizer até demais, em anúncios e trilhas sonoras de cinema e TV. Os vocais de Lambert estava lindo, e ele fez um finalzinho estilo gospel, Elvis, que ele também voltou a fazer mais tarde no show.
Com seu movimento de cintura e usando um brinco pendurado, Lambert se via bem no palco, com ótimo físico, usando calças de couro e tendo emprestado e arrumado uma camisa brilhante do armário da Liza (Minelli), ele canalizou através de sua vestimenta um George Michael. May estava vestindo uma camisa preta aberta no peito, sobre o qual eu não conseguia ver se, ou se não tinha o seu logotipo dizendo “Salve os texugos” (isso é coisa dele agora, é uma preocupação ambiental inglesa e ele usou um insígnia proeminente quando ele tocou, eu acho que no Palácio de Buckingham em 2002). O baterista Roger Taylor parecia renovado e concentrado desde o começo, sorrindo e parecendo como Kenny Rogers e Billy Joel deveriam se ver depois de algumas viagens a vários médicos de Los Angeles.
Durante toda a noite, toda a interação entre Adam Lambert e os veteranos de Queen parecia ser genuína e afetuosa. O público respondeu a Lambert, mas de uma forma diferente, e isso vem de uma minoria de fãs do Queen que apenas viu performances ao vivo na TV, e a energia do novo vocalista dá uma nova vibração. Não só a clave das músicas parecem diferentes, mas também onde Mercury tinha a profunda conexão orgânica com as músicas, algo que Lambert não pode e, possivelmente, não deve tentar, faz perfeito sentido, o que sim… não faltou, por si só, não foi a parte da interpretação de Lambert dos clássicos, mas a atitude desafiadora, chegando a ameaçadoramente sexy, o que Mercury tinha no palco. Pode-se especular que isso veio na hora e no lugar de Freddie, afirmando sentimentos no palco, do coração de um homem que não estava autorizado a afirmar seu ponto de vista socialmente, mas o contrastante nível de conforto de Adam Lambert e a bondade inata foram mostradas através de uma forma que fez a energia mais atual, mais facilmente digerida, e com um sabor diferente.
Foi, claro, véspera de Ano Novo, e um show da BBC televisionado, para que ninguém estivesse lá com cara branca, só olhando seus celulares, mas o público se mostrou maciçamente desfrutando do show, a maioria de meia idade, que estava totalmente integrada com a colaboração, a maioria de pé e constantemente de braços erguidos, exceto por um breve momento, quando alguns que estavam em frente fizeram uma expressão engraçada quando Lambert gritou “eu quero ver todas as fat bitches sacudir esse ah-ahh-ah … s” durante Fat Bottom Girls. A maioria das vezes seu bate-papo com o público foi curto, vivo e sincero, e durante os solos de May, ele às vezes se virava para o kit de bateria para permitir que os refletores brilhassem onde deveriam.
A banda fez uma pequena pausa à meia-noite para permitir que a BBC apresentasse os fogos de artifício de Londres, e isso tem que ser dito, com o Big Ben tocando no ano novo, é uma experiência maravilhosa, que faz a bola do Times Square parecer coisa de amador. Devido às restrições da tv, o set list foi truncado, mas a maioria do catálogo foi coberto.
E assim, a questão permanece, será que Lambert pode substituir adequadamente Mercury? Em geral, o show fez com que ele não precisasse fazer isso. Significativamente, Freddy estava presente em um videoclipe, ele, de perto no piano, sem acompanhamento, abrindo e fechando uma “Bohemian Rhapsody” resumida. O público foi à loucura, se sentindo como uma adição respeitosa e necessária para o show. Na minha opinião, e espero que a do Queen e dos fãs do Queen também, Adam Lambert fez com que fosse uma ótima noite.
Confira abaixo o set list do show da véspera de Ano Novo:
Don’t Stop Me Now
Someone to Love
Another One Bites the Dust
Under Pressure
Fat Bottomed Girls
Radio Gaga
I Want It All
Crazy Little Thing Called Love
The Show Must Go On
Bohemian Rhapsody Parte 1
Killer Queen
Bohemian Rhapsody Parte 2
We Will Rock You
We Are The Champions
Autoria do Post: Graça Vilar
Tradução: Sandra Saez
Fontes: Adam Lambert TV e Pop Culture Beast
estava lá e pude vibrar com a energia vibrante do Queen. Adam foi magnífico, inspirador e posicionou-se entre os remanescentes com muito respeito ao nome da banda. Um espetáculo digno de ser visto. Um show.