Cliip.net: “Adam Lambert – A vida antes do American Idol”

Confiram abaixo, mais um texto de Bella Rosa sobre Adam Lambert, publicado no blog Cliip.net, e uma foto de Adam, interpretando o papel de Joshua na produção de The 10 Commandments, em sua fase Pré-Idol, publicada pelo blog:

Adam Lambert – A vida antes do American Idol

Diferente de algumas histórias bizarras contadas pelos participantes do American Idol, de que eles tomaram a decisão de fazer a audição “do nada”, ou que alguém os fez ir, ou que nunca tiveram uma aula de canto na vida, há vários que tiveram carreiras de sucesso antes do AI. Adam Lambert (8ª temporada) é um deles; ele conquistou um sucesso parcial, muitos trabalhos de canto e tinha treino e bons vocais, e fez até algumas gravações. Infelizmente para Adam e outros participantes do Idol, que tinham sucessos antes do AI, como Daughtry (5ª temporada), Joanna Pacitti (8ª temporada) e Crystal Bowersox (9ª temporada), entre outros, faltava uma fã base. Se você fosse bom o suficiente para chegar ao Top 10, você a ganharia.

Os pais de Adam Lambert, Eber e Leila Lambert disseram que ele era uma criança muito agitada, e que sempre estava fazendo algo. Adam mesmo disse ter sido ele uma criança hiperativa, mas de acordo com seus pais isso não é verdade. Depois de falar com um médico, ele explicou que ele não era hiperativo, mas “precoce”. Para manter ele e seu irmão ocupados, Eber e Leila os levavam uma vez por semana para um teatro amador no Meto Educational Theatre Network (MET2). Ambos se davam bem na disciplina, emocionando a mãe. Ela se envolvia o máximo possível, mas nunca foi uma mãe típica de teatro. Aos 11 anos, Adam estava cantando e atuando intensivamente; ele tinha treinamento vocal e se apresentou em muitas produções, como “Hello Dolly”, “Camelot”, “Grease”, “The Music Man”, “Chess” e “Peter Pan”.

Quando ele foi para o Ensino Médio, continuou com sua paixão por teatro e coral. Ele também cantou com a banda de jazz da escola e se apresentou em produções do colégio. Ele cantou em sua formatura. Sendo metade judeu por parte de mãe, Adam foi criado na religião e cantou em hebraico em vários eventos judeus. Sua sexualidade nunca foi um problema para ele. Ele se assumiu para seus pais e teve apoio e amor. Adam era confiante, se envolvia em atividades que amava, que, felizmente, contava com a participação de pessoas liberais. No mundo dos palcos, mudanças rápidas, nudez nos bastidores e tudo pela arte levam à mentes abertas.

Depois do Ensino Médio, ele entrou no California State College, Fullerton, mas só ficou por nove semanas; e durante várias dessas semanas ele não foi às aulas. Ele decidiu que faculdade não era para ele, e, aos 19 anos de idade ele se tornou o cantor principal mais jovem do navio de cruzeiro em que foi contratado. Ele tinha um contrato de um ano e então mudou-se para Los Angeles. Sua mãe, Leila, ficou preocupada; quando viu seu primeiro apartamento, chorou. Haviam insetos e vidros quebrados. Mas ela percebeu que deveria deixá-lo seguir seu coração e sonhos. Ela mandava cupons de descontos frequentemente para que ele não passasse fome.

A turnê do cruzeiro durou 10 meses. Ele então cantou ópera leve em Orange County (CA) e continuou fazendo audições para papéis musicais. Ele foi escolhido para participar da turnê europeia de “Hair”, em que ele sentiu que foi o ponto de virada de sua sexualidade, ou possivelmente o final das suas dúvidas. Viajar com o elenco de “Hair” abriu seus olhos, e foi um choque de sexo, drogas e rock and roll.

Continuando nesse estilo de vida, em 2004 ele se apresentou no “Zodiac Show” criado por Carmit Bachar, onde foi o vocalista principal de uma banda de rock underground, Citizen Vein com os amigos Steve Sidelnyk, Tommy Victor e Monte Pittman. Ele se apresentou no Pasadena Playhouse e Theatre Under the Stars nas produções “Brigadoon” e “110 in the Shade”. Ele achou que teria sua explosão quando conseguiu o papel de Joshua na produção de “The 10 Commandments”, estrelado por Val Kilmer. A produção falhou, mas Adam foi um dos poucos artistas do elenco a receber críticas positivas. Depois, ele fez Fiyero na primeira produção nacional de “Wicked” em 2005, e na produção de Los Angeles, de 2006 até seu final em 2008.

Próxima parada: Audições do American Idol e entrada na competição em 2009. Ele conquistou seus adoráveis fãs, emocionou e intrigou e foi tópico de conversas durante toda a temporada. Ficar em segundo lugar foi uma vitória para Adam Lambert. Seus sonhos estavam acontecendo. Além de toda a exposição que teve em shows ao vivo antes do AI, ele tinha gravado algumas canções, que depois voltaram à vida sem sua permissão após o término de American Idol. Nenhum participante poderia firmar nenhum contrato. A Hi Fi Records lançou um álbum não oficial chamado “Take One”, em 2009, imediatamente após o Idol e Adam Lambert fez uma declaração:

“Em 2005, quando eu lutava como artista, fui contratado como um cantor de estúdio para emprestar meus vocais para músicas escritas por outros. Eu estava sem dinheiro na época e essa foi minha chance de conseguir algum, então aproveitei a oportunidade para gravar pela primeira vez em um estúdio profissional. A música que eu fiz naquela época não reflete de maneira alguma no que estou trabalhando atualmente.”

Ele disse para os fãs não apoiarem aquele trabalho e não comprarem, e muitos concordaram. Entretanto, a vontade de ouvir sua voz foi tentadora demais para grande parte dos fãs, chamados de Glamberts, e 48.000 cópias foram vendidas. Da luta nos primeiros anos, precisando de fãs e uma carreira de gravação, até pedir aos fãs para não comprarem um álbum não oficial, tem sido uma longa e interessante jornada.

Fontes: Adam Lambert TV e Clipp.net

Tradução: Carolina Martins C.

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