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25ago2014
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Site Oficial do Queen: Acompanhando a Turnê Norte Americana 2014 – Parte 1
Confira a postagem de Parte 1 sobre a turnê americana Queen + Adam Lambert, feita por Wilki Amieva – Webmaster/Webdesigner na empresa FreddieMercury.com, Webmaster/Webdesigner na empresa QueenOnLine e Webmaster na empresa Freddie For A Day – postada no Site Oficial do Queen na semana passada (18):
18 de Agosto de 2014
Queen Online sobre a Turnê: Acompanhando a Turnê Norte Americana 2014 – Parte 1 por Wilki Amieva
Nick me pediu para falar um pouco sobre as datas restantes da turnê do Queen + Adam Lambert na América do Norte. Como Houston foi meu primeiro show da turnê, depois de um voo de 5400 milhas de Buenos Aires, com escala em Miami, e 120 minutos de uma semifinal da Copa do Mundo estressante, eu decidi não arriscar e esperei até ver alguns shows antes de escrever minhas impressões. Então aqui estão:
Ok, Houston primeiro, mas antes disso… um choque cultural… assentos na pista!? Quero dizer, ASSENTOS NA PISTA!? Nos PALCOS!? Em um show de ROCK!? Eu não deveria me preocupar… em ambos os shows, segundos após o início de “Procession”, todos se levantaram e ficaram de uma maneira linda e ficaram assim o tempo todo.
De volta ao Houston Toyota Center… eu não vi as primeiras músicas pois estava ‘trabalhando’ tirando fotos ao lado de uma adorável senhora que veio de New Orleans ver o show. Então, “Fat Bottomed Girls” e … “Houston, temos um problema”., a guitarra de Brian não funcionava. Depois da troca de guitarras, tudo estava certo. “Lap Of The Gods” seguiu, e eu percebi o quão firme os vocais de apoio são – em todas músicas na verdade. Durante “Killer Queen”, uma garota atrás de mim pegou no meu ombro e gritou .“Isso é demais, não? Demais!”., enquanto Adam estava no sofá com Brian – ela estava se divertindo, então eu achei um bom sinal. Adam: .“Isso não sou eu. Estou tentando me conectar com vocês.” Em “Somebody To Love” houve a participação da plateia durante toda a música. Brian foi ovacionado em sua parte vocal em “I Want It All”. A audiência pareceu mais tímida durante “Love Of My Life”, mas talvez estivessem sendo tomados pela emoção. Para “’39”, a banda toda foi para o outro palco com coisas da NASA, cortesia da visita de Brian ao centro espacial. Ele introduziu Sr. Taylor na “cabine” e disse que o teclado de Spike era na verdade uma máquina do tempo! Depois de “Days Of Our Lives”, cantada magnificamente por Rog, ele fez um dueto com Adam em “Under Pressure” – ovacionados novamente. Mas antes disso, Neil Armstrong, quero dizer, Fairclough incorporou “Don’t Try Suicide”, “Body Language” e “Dragon Attack” em seu solo de baixo, seguido de um dueto de baterias fantástico entre Rufus e seu pai. A versão de “Love Kills” e “Who Wants To Live Forever” detonou o palco – Adam arrasa nas duas. Entre “Tie Your Mother Down” e “Radio Ga Ga”, Adam fez sua brincadeira com a audiência. Por alguma razão, Dr. May não fez seu solo. Então foi “The Show Must Go On”. “Bo Rhap” deixou todos querendo mais. No final, Brian usou uma camisa do Houston Astros com o nome May e o número 14 atrás. (Edição: Brian disse em seu website que estava abaixo das expectativas da plateia nesse show. Bom, se você me perguntar, ele se preocupa demais…)
Olá Dallas! Depois de um passeio e carnes, eu estava no AA Center, que lugar grande! Lugares bons, próximo à um casal alemão (desculpa, caras!). Agora eu poderia apreciar o início do show. E o que posso dizer? ESSA é a maneira de começá-lo. Fãs de “Sheer Heart Attack” deveriam estar nas nuvens: 4 músicas no setlist da turnê atual e “Live At The Rainbow ’74” sairá em Setembro. “Fat Bottomed Girls” não falhou, e foi perfeita, com Brian improvisando solo após solo. Então teve “Somebody To Love”. Brian ficou bem emocional durante “Love Of My Life”. Não havia um olho seco! “’39” tinha Rufus, Neil e Brian com chapéus de cowboy, e Brian disse “yeeoooow”. no final. Neil adicionou “Staying Power” ao seu solo. Taylor Junior e Taylor fizeram um ótimo trabalho em seu solo, fazendo o pai ficar orgulhoso. “Under Pressure”, “Love Kills” e “Who Wants To Live Forever” foram ovacionadas três vezes seguidas. E ficou melhor! Os vocais de Adam em “Tie Your Mother Down” e “Radio Ga Ga” terminaram com a banda inteira. Então “Crazy Little Thing Called Love” terminou com Brian e Adam deitados no palco. Em “Bohemiam Rhapsody”, eu percebi como a qualidade da imagem de Freddie variava. O final foi poderoso. Aliás, devo dizer que esse foi um dos melhores shows que já fui na minha vida.
Isso é tudo, por enquanto.
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Depois de uma longa visita às Cataratas do Niágara, eu estava finalmente em Detroit… Agora, me disseram que Detroit é a cidade do rock, então eu estava com ansiedade para esse show. Nós conhecemos alguns moradores locais e almoçamos, e eu decidi ser saudável e comi uma salada. O Palace of Auburn Hills é uma construção gigante cercada por um estacionamento. Desde a tarde, haviam várias pessoas sentadas do lado de fora do carro, debaixo do sol, com uma bebida na mão, falando sobre música em geral e rock em particular! Muito legal (mas definitivamente não saudável). O show em si foi maravilhoso. Em “The Lap Of The Gods”, havia tanta fumaça que você não conseguia ver a banda. Depois de “Killer Queen”, Adam tomou um grande gole de champanhe e cuspiu na primeira fileira, e então disse “Desculpe, madame… te deixei molhada?”. “Days Of Our Lives” foi muito apreciada pela audiência, e Freddie e John Deacon foram aplaudidos. Neil adicionou uma adaptação de “Nervermore” em seu solo – sem “Staying Power” dessa vez. “Nevermore” foi realmente linda, apesar de que poucos perceberam essa música do “Queen II”. Durante “Love Kills”, a audiência ficou silenciosa. O solo de Brian foi lindo, mas não tão longo quanto o de Dallas. Quando iniciou-se “The Show Must Go On”, a plateia aprovou com um barulho enorme. Dessa vez, Brian tocou “We Will Rock You”/”We Are The Champions” com uma camiseta “Made in Detroit”.
Eu cheguei na linda cidade de Toronto (em que passei uma parte da minha juventude) a tempo de me encontrar com alguns amigos da Argentina e Inglaterra para assistir à final da Copa do Mundo. Foi mais como um longo jogo de xadrez do que uma partida de futebol, e ambos os times tiveram poucas chances de golear. De qualquer maneira, eu gostei bastante da final, apesar do resultado. Eu devo dizer que acho que a Alemanha tinha um ótimo time e merecia ganhar… mas eu fiquei triste! Mas saber que eu estava indo para um show do Queen + Adam Lambert ajudou muito. O show em si foi firme e houve muitos experimentos. Eu decidi não fazer uma resenha música por música porque eu só tirei fotos, estava cansado e depois de três shows aquilo estava repetitivo e consequentemente cansativos. Desculpa Toronto, talvez no próximo show. Mas eu me lembro de algumas coisas… os solos foram longos e a interação de Adam com o público foi estendida. Eles usaram o canhão de confete dessa vez, e a arena ficou cheia de brilhos dourados. Aliás, há MUITAS coisas douradas nesse show, mas falarei disso outra hora.
Eu vi Roger e Brian rapidamente após o show em Montreal, e ambos sorriram para mim e me consolaram pela final da Copa do Mundo. Eu também conheci Jim Beach, e ele gentilmente me deixou ver o show pela mesa de som, e tirar fotos da produção. O design do palco, as luzes, as telas os efeitos especiais, ele fazem MUITA diferença nesse show – nenhuma foto poderia lhes fazer justiça. Do início de “Now I’m Here” ficou claro que não estávamos lidando com uma plateia normal. Vocês foram barulhentos, Montreal! Eu vi que o cara do som, Rob, teve que aumentar o volume durante o show. “Lap Of The Gods” foi cantada lindamente pela banda E pela audiência, e isso me deixou com lágrimas nos olhos. Freddie ficaria orgulhoso de suas músicas que não viraram hits ainda fazendo sucesso 40 anos depois! Depois de “Killer Queen”, Adam cuspiu como sempre o champagne e disse “Champagne é horrível!!!”, o que fez a plateia rir. Parecia que todos estavam animados. Bri, antes de “Love Of My Life”: “Bonjour… bonsoir! I’ll be speaking in a très, très bad… mélange of Anglais and Français” Haha! A música foi cantada por todos no Bell Centre, e eu quero dizer, TODOS – até os seguranças. O solo de Rog foi demais! Os vocais de Adam depois de “Tie Your Mother Down” foram ótimos “Me dê todo seu amor Montreal!” Outra música que teve uma grande reação da plateia foi “The Show Must Go On”, novamente. No final, Brian apareceu usando uma blusa do “Canadiéns” de Montreal. E dessa vez o confete foi amarelo.
Agora, depois de cinco shows em seis dias, tendo dormido cerca de 16 horas no total (a maioria delas não em uma cama), eu quero um dia de folga para dar um passeio.
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Eu peguei um ônibus noturno de Montreal via Nova York, encontrei meus amigos (que alugaram uma van) nas ruas de Filadélfia, e peguei comida no caminho para o Wells Fargo Center. Eu estava “trabalhando”, tirando fotos aquela noite, então decidi não anotar o show. Eu conversei rapidamente com o engenheiro de som Rob. Sendo engenheiro de som em meio período, eu estava curioso sobre alguns aspectos técnicos do show. Ele disse que o som é mixado por “aproximadamente 72 canais”. Eu reparei que haviam aparelhos de gravação em todos os shows – para arquivar eu acho. Eu me lembro que após “’39”, Brian introduziu Spike como um baixista, Roger notou e então Brian disse “Bom, ele é baixista, só é melhor no teclado”. Risadas se seguiram. Adam e a banda foram bem na arena lotada. É claro que eu poderia dizer isso sobre todos os shows. Metade dessa turnê já se foi, e o show está firme agora. E o povo da Filadélfia não estava tímido!
Nova York, Nova York. Big Apple. Se eles arrasaram aqui, eles arrasam em qualquer lugar! Esse foi um grande show em uma grande cidade. O local era nada mais nada menos que o histórico Madison Square Garden, e assim que entrei no local, senti a antecipação da plateia. Track 13 do “Made In Heaven” começou (ela precedeu todos os shows) e todos se levantaram. Depois de 25 minutos, eles foram agraciados com a versão mais eletrizante de “Now I’m Here” de que posso me lembrar. O início do show estava lotado de energia. Durante “Somebody To Love”, Adam manteve a palavra “Lord” que termina a frase “Someday I’m gonna be free”, e acho que isso fez a audiência cantar cada parte. Depois de “I Want It All”, Brian foi para o palco menor cantar “Love Of My Life”, visivelmente emocionado. Brian agradeceu a audiência por “deixá-los voltar aqui depois de tantos anos e serem deuses do rock novamente”. Durante a música, que a plateia cantou obedientemente, houve muitos “Eu te amo Freddie!”. Em “’39”, o estádio inteiro pareceu tremer – todos batiam suas mãos e pés. Roger emocionou todos em “Days Of Our Lives”. “Under Pressure” gerou uma grande reação da plateia. Brian: “Madison Square Garden, eu só tenho uma pergunta: O que vocês acham do cara novo?” – Adam foi ovacionado. O clássico “Who Wants To Live Forever” teve a plateia usando seus celulares para embelezar o estádio. O solo de guitarra começou bem pequeno, com o mesmo acorde da música anterior, então se expandiu em 20 minutos de extravagância; em certo ponto, Brian estava batendo na guitarra para obter alguns acordes estranhos. Então foi “Tie Your Mother Down” e as pessoas começaram a dançar! Na próxima música, a plateia perdeu o início de Adam e ele disse: “Acho que tenho que melhorar isso”. Então ele propôs uma guerra de vocais entre o lado direito e o esquerdo do local, e funcionou muito bem. A visão de milhares de mãos batendo ao som de “Radio Ga Ga” foi linda. “The Show Must Go On” foi alta e intensa. Então “Bo Rhap” e as músicas finais terminaram em grande estilo, uma grande festa. Depois do show, eu me encontrei com Adam, Neil e Spike e conversei um pouco com eles. Spike e sua adorável esposa Kyle se lembraram de mim de uma reunião ano passado em Guildford. Eu me pergunto o por quê. Enfim, eles são um ótimo time. Eu deixei o local bem animado e me perguntando o que esperar dos próximos sete shows…
Parte 2 na próxima semana… Felicidades!
Fonte: The Official Queen Online
Tradução: Carolina Martins C.
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