Oakland Press: “Queen + Adam Lambert trazem ‘mágica’ ao The Palace” – (Detroit – 12/07)

Queen + Adam Lambert trazem “mágica” ao The Palace

Queen uma vez fez a pergunta “Quem quer viver para sempre?”, mas a banda veterana britânica está fazendo um bom trabalho com isso – e ainda melhor hoje em dia com o finalista do American Idol.

Os co-fundadores Brian May e Roger Taylor passaram um bom tempo com Paul Rodgers entre 2004-09, mas não foi a experiência vintage do Queen, com o hard rock de Rodgers substituindo o estilo do vocalista original, Freddie Mercury. Lambert demonstrou durante o show da banda na noite do sábado, 12 de Julho, no The Palace [Detroit] que ele é um pedaço do mesmo tecido que Mercury e mais confortável com a teatralidade e exagero – sem mencionar os figurinos extravagantes, esmalte preto e delineador – que Rodgers, que usava jeans e camisetas de rock.

O resultado foi uma recriação de um show clássico do Queen por duas horas e meia, desde a ordem das músicas às transições musicais no meio. Queen + Adam Lambert tocaram os hits e músicas mais cruciais do repertório do Queen, tocando as músicas no presente, mas deixando claro que era um tributo – que incluiu Mercury cantando partes de “Love Of My Life” e “Bohemiam Rhapsody” via vídeo e uma montagem de gravações vintages do Queen quando Taylor cantou “Days of Our Lives”.

“Em uma noite como essa, eu sinto que [Mercury] está aqui”, May disse à plateia do The Palace. “Eu sinto que ele está aqui, bem conosco.”

Lambert não fugia diante da aparição imponente de Mercury e do Queen em geral. Ele demonstrou uma presença confiante desde o início de “Now I’m Here”, “Stone Cold Crazy”, “Another One Bites The Dust” e “Fat Bottomed Girls”, uma abertura impressionante que poderia ter mostrado muitas falhas em sua armadura. Mas com cinco trocas de roupa, ginásticas vocais impressionantes e muita atitude – ele cantou “Seven Seas oO Rhye” e “Killer Queen”, enquanto descansava e jogou champanhe no final de uma rampa que se estendia pelo palco – Lambert acabou com quaisquer dúvidas sobre se ele era o homem certo para o trabalho.

May, enquanto isso, lembrava o The Palace lotado o quão importante seus acordes de guitarra são para o som do Queen, com vários solos estendidos. O solo de Taylor, um solo de bateria com seu filho Rufus, durou um pouco mais, enquanto o veterano do Queen emprestava sua voz para Lambert em “Under Pressure”.

A trupe então fez uma versão de “Love Kills”, uma faixa de Mercury para a trilha sonora de 1984 de Giorgio Moroder para o filme mudo Metropolis. Mas o passado reinou com “Radio Gaga”, “Crazy Little Thing Called Love”, “The Show Must Go On” e “Bohemiam Rhapsody” – com a parte operática no vídeo – encerraram o show e o final com “We Will Rock You” e “We Are The Champions” e May com uma camiseta “Made in Detroit” deram um fechamento triunfante ao show.

“Eu acho que hoje havia muita magia no ar”, o guitarrista disse em um momento.

Esse pode ser um motivo o suficiente para o Queen viver para sempre – ou pelo menos até se juntarem com Lambert de novo.

Clique aqui para conferir a galeria de fotos do show.

Fontes: @TALCvids e Oakland Press

Tradução: Carolina Martins C.

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