Straigth: “O guitarrista do Queen, Brian May, é como Deus em Vancouver”

O guitarrista do Queen, Brian May, é como Deus em Vancouver

Freddie Mercury é um cantor difícil de ser substituído, não há dúvidas em relação a isso. O vocalista do Queen tinha uma das maiores vozes do rock, e qualquer um que o viu ao vivo em seu auge, nos anos 70, pode testemunhar que ele era um verdadeiro artista.

A morte de Mercury pela AIDS em 1991, com 45 anos, não impediu o Queen de fazer turnês, mas demorou um pouco para voltar aos trilhos. Em 2005, a banda voltou como Queen + Paul Rodgers, com o antigo vocalista da Free, Bad Company e Firm se juntando ao guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor do Queen no palco (o baixista John Deacon preferiu sair).

Agora, o Queen recrutou um vocalista com a metade da idade de Rodgers – o finalista do American Idol de 32 anos, Adam Lambert – para carregar a chama do Queen, e julgando pelo show na Rogers Arena na noite passada, não foi uma decisão ruim.

O show abriu com “Procession” do Queen II de 1974, antes de uma grande cortina com o logo do Queen abrir, coincidindo com os acordes de May em “Now I’m Here”, um rock pesado do álbum “Sheer Heart Attack” de 1974.

A vibe continuou com outro úmero de “Sheer Heart Attack”, “Stone Cold Crazy”, antes do single mais familiar e mais vendido da banda, “Another One Bites The Dust”. May aproveitou a oportunidade para injetar alguns acordes especiais em sua guitarra vermelha especial, construída por ele e seu pai.

Na metade da quarta música, “Fat Bottomed Girls”, era óbvio que a voz de Lambert não tinha algo especial que fazia Mercury – até mesmo Rodgers – se destacar. Mas o estilo, extravagância, charme e o look glam rock do cantor abertamente gay compensaram a falta de entusiasmo relativa de seus vocais.

“O que vocês acham do novo cantor?” perguntou May depois da performance da colaboração entre Queen/David Bowie de 1981, “Under Pressure”, e os grandes aplausos deixaram claro que Lambert impressionou a grande maioria da audiência. Entretanto, quando os vocais de Mercury voltavam pelo vídeo, como ocorreu rapidamente em “Love Of My Life” e “Bhomeian Rhapsody”, você percebia que o cantor original era um nível mais alto.

E não importa quantos fãs de Lambert gritavam nessa noite, ele não conseguia tirar o foco de May. A alegria que o roqueiro de 66 anos espalha – seja no modo de dança simples (“Tie Your Mother Down”), enquanto driblava “’39”, ou durante as pseudo-ópera (“Bohemian Rhapsody”) – é uma maravilha de se ver.

Deus abençoe Brian May.

Clique aqui para conferir a galeria de fotos do show.

Fontes: The Official Queen Online e Straight

Tradução: Carolina Martins C.

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