Vancity Buzz: “Killer Queen: A banda icônica arrasa em Vancouver”

Killer Queen: A banda icônica arrasa em Vancouver

Claro, que só existe um Freddie Mercury. Mas para ser honesto, só existe um Adam Lambert. E com uma pequena ajuda do Queen, Brian May e Roger Taylor, o ex-concorrente do American Idol foi capaz de estar à altura de Mercury na noite de sábado, em Vancouver, por apenas algumas horas.

A história do Queen é uma lenda – a banda subiu ao estrelato em meados da década de 70 e vendeu dezenas de milhões de álbuns antes da morte trágica de Mercury em 1991. A morte do vocalista mais enigmático do Rock abalou o mundo, e os membros restantes da banda deixaram de gravar novas músicas. O guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor se reuniram em 2005 para uma turnê com Paul Rodgers da Bad Company nos vocais, mas a nova encarnação durou pouco tempo.

Entra Adam Lambert. Em 2009, Lambert fez a audição para o American Idol cantando “Bohemian Rhapsody”. Ele impressionou tanto May e Taylor, que se uniram com o cantor para apresentar “We Are The Champions” no palco do Idol. Lambert e a banda se reuniram esporadicamente ao longo dos últimos anos, e a prática aparentemente faz a perfeição já que Queen 2.0 abalou a Rogers Arena com uma força que provavelmente teria feito Freddie orgulhoso.

Não é nenhuma surpresa que um show de Queen é composto só de arrasos e (principalmente) nada monótono. Eles abriram o show com “Now I’m here” e arrasou durante duas horas com um setlist composto de alguns dos maiores e sentimentais hits. A voz de Lambert é uma tour de força tecnológica e ele rapidamente conquistou o público de Vancouver com seu enorme registro. Quando May perguntou: “Como está o novo garoto?”, a plateia lhe respondeu com um rugido ensurdecedor.

A banda navegou por versões de “Somebody To Love”, “I Want It All” e “The Show Must Go On”, com um entusiasmo teatral que só o Queen poderia reunir. Da sua parte, Lambert foi igualmente brincalhão e insolente; cuspiu champagne nas pessoas sortudas (?) da primeira fila durante “Killer Queen”, e disse a um grupo de senhoras para “mover seus traseiros grandes” durante – o que mais? – “Fat Bottomed Girls”.

Mas quando chegou à memória de seu antecessor, Lambert foi extremamente respeitoso, dizendo à multidão que as letras de Mercury eram “muito bonitas”. Brian May também homenageou seu ex-companheiro de banda, com ternura, em “Love Of My Life” com uma guitarra acústica enquanto Mercury fornecia vocais por meio de imagens de arquivo passando em um telão gigante. “Freddie não está muito longe”, ele reafirmou.

A banda encerrou o show com uma versão intensa de “Bohemian Rhapsody”, antes de voltar para um bis com “We Will Rock You” e “We Are The Champions”. Lambert cantou as três extraordinariamente, mas nunca tentou imitar os vocais impressionantes das versões originais de Mercury. Em vez disso, o show de sábado, em Vancouver foi mais uma homenagem a Mercury do que uma possessão, e os milhares de fãs do Queen que estavam presentes não poderiam estar mais gratos.

Fontes: Adam Lambert TV e Vancity Buzz

Tradução: Sandra Saez

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