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30jun2014
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The Gazette: “O alcance e glamour de Adam Lambert mostram que o Queen ainda reina” – (Vancouver – 28/06)
O alcance e glamour de Adam Lambert mostram que o Queen ainda reina Queen manda bem em todas as vertentes
Para todos os floreios de ópera, casa de dance e funk do Reino Unido, o Queen sempre foi rock épico de arenas. O quarteto inglês tem tudo o que um roqueiro quer.
Adicione os vocais inigualáveis de Farrokh “Freddie” Bulsara, também conhecido como Mercury, e não é nenhuma surpresa que o Queen compete com os Beatles nas vendas no Reino Unido e no mundo.
A morte de Mercury em 1991 devido a complicações da AIDS deixou os membros restantes com um problema. Quem seria escolhido pelo guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor para preencher a vaga?
Paul Rodgers, da Free e Bad Company, foi um nome cotado, mas faltava alcance e o álbum e a turnê foram fracos. Entra então o finalista do American Idol Adam Lambert, 32, um cara com grande alcance e glamour o suficiente para fazer justiça ao material exagerado.
Na abertura com “Now I’m Here” de Sheer Heart Attack [ver nota 1] e “Fat Bottomed Girls”, o cantor estava dentro. Mas a guitarra de May o ofuscou.
O doutor em astrofísica estava mostrando seu talento na Rogers Arena e estava brilhante.
Lambert atingiu seu pico com “Lap Of The Gods”/”Seven Seas Of Rhye”, mostrando seus vocais atingindo notas tão altas quanto suas botas de plataformas. “Somebody To Love” foi grande, até sua tomada blues no refrão final.
A plateia cantando a rendição solo de May em “Love Of My Life” provou que era uma audiência de grandes fãs. Foi algo bom já que o guitarrista notou que não é um cantor. Acho que isso explica porque um vídeo de Mercury cantou o refrão final.
May seguiu com uma música folk, “’39” e Taylor iniciou “These Are The Days Of Our Lives” enquanto mais vídeos antigos passavam nos telões. Mesmo nesse número difícil, May tocou bem.
Os Taylors – Roger e seu filho Rufus – fizeram um breve solo de bateria antes de Lambert voltar para “Under Pressure”.
Antes de começar “Love Kills”, música que será incluída no novo álbum do Queen, o cantor pediu aplausos para Mercury. Com antigas gravações de Mercury, a ideia parece um pouco estranha, mas com os aplausos que o antigo cantor recebeu, sabemos que há mercado.
O set de mais de 20 músicas não perdeu um momento da história da banda e certamente mostrou os hits.
Enquanto eu teria apreciado “Seaside Rendezvous” [ver nota 2], você não reclama com uma versão de “Show Must Go On” tão poderosa. A música representa o Queen inteiramente.
O show foi muito melhor do que vários de seus colegas estão apresentando.
Clique aqui para conferir a galeria de fotos do show.
NOTAS:
[1] Sheer Heart Attack: é o terceiro álbum de estúdio da banda Queen e lançado em novembro de 1974. (Wikipédia)
[2] Seaside Rendezvous: Faixa que faz parte do quarto álbum de estúdio do Queen, “A Night at the Opera”, lançado em 21 de novembro de 1975 na Europa e em 2 de dezembro de 1975 nas Américas. (Wikipédia)
Fonte: The Gazette
Tradução: Carolina Martins C.
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