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22jun2014
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Chicago Tribune: “Queen e Adam Lambert trazem de volta o glam” – (Chicago – 19/06)
Queen e Adam Lambert trazem de volta o glam “Nós tocamos para alguns pais e mães de vocês”, o guitarrista do Queen Brian May relembrou a plateia lotada em seu show no United Center na quinta-feira. “E alguns de seus netos, tenho certeza”. Certamente, o reino do Queen se expandiu por gerações. E com sua atual encarnação com o finalista do American Idol, Adam Lambert, como vocalista, a plateia variava de jovens Glamberts, como são chamados os fãs de Lambert, à pessoas que viram o Queen com seu antigo vocalista, Freddie Mercury nos anos 70.
Depois que Mercury faleceu, em 1991, May e o baterista Roger Taylor fizeram uma turnê com Paul Rodgers, do Bad Company, mas se juntar à Lambert pareceu uma combinação melhor, como evidenciado na quinta-feira. Lambert, desde seus vocais impressionantes até seu senso de estilo, humor e exibicionismo, foi uma combinação natural à produção exagerada que é o Queen. E enquanto a voz de Mercury é incomparável, a voz impressionante de Lambert faz justiça ao material enquanto ele acrescenta seu estilo à mistura.
Eles abriram o show com “Now I’m Here”, a música de rock dramática para iniciar a performance teatral, que foi exaltada por lasers, luzes, um globo espelhado, fumaça, uma passarela levando à um palco no meio, um vídeo, e é claro, várias trocas de figurino. O set misturou músicas obscuras, como a música solo de Mercury “Love Kills”, que foi feita para a versão de Giorgio Moroder do filme de 1927, “Metropolis”.
A química entre o trio era evidente: Lambert dançava com as batidas de Taylor na plataforma da bateria, a guitarra de May e os vocais de Lambert se entrelaçavam. O Queen também pegou partes individuais no centro. Taylor e seu filho Rufus, que faz parte da banda de apoio, conduziram um duelo de bateria seguido de “Under Pressure”. Em “Love Of My Life”, May foi para o palco do meio com sua guitarra acústica e fez um dueto com Mercury no vídeo.
O papel de Lambert também poderia ser subestimado. Ele trouxe arrepios à épica “Who Wants To Live Forever” e “Somebody To Love”, poses de dança em “Crazy Little Thing Called Love” e respeito em “Bohemiam Rhapsody”, em que ele trocou vocais com Mercury na tela enquanto a banda e a plateia harmonizavam juntos.
Mesmo com alguns erros – o mix estava um pouco confuso, o microfone falhou na primeira música e o vídeo e o áudio nem sempre estavam sincronizados – o show simbolizou Queen, em toda sua glória extravagante.
Fontes: Adam Lambert TV e Chicago Ttribune
Tradução: Carolina Martins C.
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