Confira a Biografia de Adam Lambert no CD “Playlist: The Very Best Of Adam Lambert”
Nesta terça-feira (27) foi lançado oficialmente o álbum “Playlist: The Very Best Of Adam Lambert” pela Sony Legacy, conforme já anunciamos aqui no site. Já publicamos a capa, contracapa e encarte, agora, confira a biografia presente no encarte:
Desde sua introdução ao público na música nas audições da oitava temporada de American Idol, Adam Lambert já deu provas mais do que tudo desde o início. Mesmo sem se relacionar com nenhuma gravadora, qualificação esta já bem conhecida por participantes do concurso, Lambert já tinha uma experiência considerável em performances: na comédia ao vivo no Upright Cabaret; como um membro da turnê nacional do musical Wicked, e na Europa, Hair – aquele clássico da Broadway e provando para pessoas notáveis como Melba Moore, Vicki Sue Robinson, Joan Armatrading e Donna Summer.
Arrasando com o painel de jurados e espectadores do Idol com performances impecáveis de “Bohemiam Rhapsody”, “Satisfaction” e “A Change Is Gonna Come”, Lambert se tornou a principal atração no início das votações com uma performance tocante da obscura “Mad World” do Tears For Fears que instantaneamente se tornou uma marca no Idol, desviando com segurança no repertório feminino com “Believe” de Cher, “What’s Up” do 4 Non Blondes, “If I Can’t Have You” de Yvonne Elliman e “Crying”, a balada rock-n-roll de Roy Orbison, agora, muitas vezes, identificada com K. D. Lang. Durante todo o tempo, os poderosos vocais de Lambert, sua persuasão e looks fabulosos o destacaram como um dos participantes mais intrigantes e provocativos do Idol. Depois de algumas semanas na TV Americana, em seu caminho para se apresentar e fazer uma turnê com o Queen como vocalista, Lambert havia se estabelecido, junto com seus seguidores fascinados e votantes do Idol: eles, e nós, éramos, e somos, Glamberts.
Antes do início da tradicional turnê pós-temporada de verão do Idol, Lambert estava planejando sua primeira turnê solo e gravando seu primeiro álbum, aparecendo na capa da Rolling Stone e se identificando como um homem gay. Quando o segundo álbum de Lambert na RCA, “Trespassing”, entrou na lista da Billboard dos EUA em primeiro lugar, muito foi falado na mídia sobre o fato de que pela primeira vez um cantor abertamente gay havia estreado em primeiro lugar com uma grande gravadora. Em resposta, Lambert garantiu ao Jornal Guardian do Reino Unido que ele não estava em uma missão social. Mesmo assim, a música “Aftermath” tem como base a introspecção e senso comum tiradas de lições da vida que eram apropriadas para a música pop, mas chegaram a tempo de expressar a mensagem junto à músicas de Katy Perry, Ke$ha, Pink, Lady Gaga e até mesmo na música country de Taylor Swift e Hunter Hayes. “If I Had You” junto à outras faixas do álbum também se juntou à uma parte predominante no pop, com seus ritmos eletrônicos que lembram os anos 80 e pop-funk dos anos 2000.
Se algumas dessas faixas se parecem com declarações de uma missão musical, isso se dá pela habilidosa fusão de pop mainstream e rock de esquerda, para não dizer alternativo, indicadores musicais de pop cultural e a sua clara convicção com relação a referida missão. E se essa não é a marca de um artista impecavelmente sincero… então eu te convido a ouvir um pouco da música. “Runnin'” provavelmente ajudará a mostrar os vocais insaciáveis de Lambert e as ambições do cantor, junto aos talentos melódicos de George Michael. Assim como “Trespassing”, a faixa disco-funk de Pharrell Williams, que que relembra o flerte com formadores de perfil como Queen, Blondie, Talking Heads e outros advindos da música dance urbana que se seguiu após a morte da disco; e “Never Close Our Eyes”, a música eletrônica dance-pop com elementos do rock e influências futurísticas cinematográficas no videoclipe, com imagens frias no refrão cheio de sentimento da música. No “Playlist” há também, entre outros, o primeiro hit internacional de Lambert e sua primeira performance nomeada ao Grammy, “Whataya Want From Me”, tanto a faixa quanto o vídeo mostrando um balanço entre emoções indie e astúcia pop; “Can’t Let You Go”, uma balada em que ele canta com guitarras, digna de qualquer música do Evanescence; o pop-rock “Better Than I Know Myself”, mais uma melodia provando que não é possível testar os vocais de Lambert; e a trilha sonora de Lambert, “Time For Miracles”, escrita para o filme “2012” de Hollywood, com uma leveza de country, mostrando o quanto esse gênero tem se aproximado do pop hoje em dia; e o cover de “Marry The Night” da Lady Gaga, interpretada com o elenco do programa de TV, Glee, no qual ele se juntou na
terceiraquinta temporada como um personagem temporário no papel de um cantor amador com uma voz incrível, personalidade e imaginação que combinam e a vontade de dominar – o que não foi difícil para esse artista, sinceramente.Brian Chin
Brooklyn, Nova York
Abril/2014
Fontes: @LAMBERTLUST e @CaligirlRenee
Tradução: Carolina Martins C.
Agradecimentos: Glória Conde
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