Post-Gazette de Pittsburgh Entrevista Adam Lambert

Confira a entrevista que Adam Lambert concedeu ao Post-Gazette de Pittsburgh (PA) nesta semana:

A exuberante estrela Adam Lambert empresta a sua voz ao “Pride” na Rua

Milhares estarão nas ruas para o evento LGBT nesse fim de semana, e liderando o evento sábado à noite, estará o homem com uma das vozes mais poderosas do mundo, Adam Lambert.

O finalista exuberante do American Idol de 2009 virou um ícone da comunidade gay desde que se assumiu gay para a revista Rolling Stone naquele ano.

Sr. Lambert foi o primeiro artista abertamente gay a chegar ao topo das paradas com seu segundo álbum, “Trespassing”, em 2012.

“Eu me senti um pouco surpreso quando me disseram, porque não achei que fosse verdade”, diz ele. “Eu acho que é um sinal de que as coisas estão mudando, o que é emocionante. Acho que as pessoas podem concordar que estamos em um momento muito crucial para os direitos dos homossexuais, muitas coisas mudando para os gays e lésbicas.”

Quando foi questionado que ele foi o primeiro e último artista abertamente gay ao topo da parada, ele diz: “Eu não sei, eu acho que Frank Ocean fez bem, mas eu não sei se ele declarou que era abertamente gay. Eu respeito totalmente isso. acho que todo mundo tem seu direito de ser gay o quanto eles quiserem. Estamos entre duas mentalidades diferentes sobre o tema. Há um grupo que sente que você precisa se assumir e se orgulha, e eu respeito isso 100%. Sinto que é uma espécie de forma de punk rock de ser gay, mas também há o grupo que não quer tratar isso como um problema. É uma mentalidade pós-gay, onde dizem ‘Oh, sim, sou gay, e daí?’ Eu tenho respeito por ambos os grupos.”

Embora ele tenha sido relutante no início, o Sr. Lambert tornou-se um ativista e embaixador para a comunidade gay. Junto com os eventos, ele tem feito um trabalho com o GLAAD e é o porta-voz da AT&T Live Proud, incentivando as pessoas a compartilhar o momento em que eles sentiram o seu momento de orgulho. Ele também fez trabalhos de caridade para arrecadar dinheiro para a construção de poços de água doce em países subdesenvolvidos e trabalhou com a DonorsChoose para ajudar a levantar dinheiro para programas de artes de escolas públicas.

“Eu sinto que sendo uma celebridade com visibilidade e fama, eu tenho uma responsabilidade de tentar dar a volta e tentar usar a visibilidade para o bem maior”, diz ele. “Não é tudo sobre mim. É sobre a tentativa de sensibilizar e levar as pessoas a agir. Tenho a sorte de ter fãs muito legais e que querem se envolver.”

Na parte musical, sua voz lhe deu a oportunidade de representar outro ícone gay, Freddie Mercury, nos shows com o Queen.

“Foi uma loucura. Fiquei muito honrado que eles queriam trabalhar comigo. Brian May e Roger Taylor são os caras mais legais do mundo.”

E os fãs do Queen, é claro, tiveram que ser conquistados por um cara que ganhou um concurso de TV.

“Eu acho que provavelmente houve alguma dúvida antes dos shows acontecerem”, diz ele. “Eu acho que houve alguns narizes franzidos pelos fãs do Queen, mas pelo que eu pude dizer, eu acho que eles gostaram. Eu queria ter certeza de que as pessoas entendessem que eu senti como se estivesse homenageando Freddie. Não há forma de substituir esse cara. Ele é uma lenda, ele é um ícone. Foi emocionante chegar até lá e fazer algo que ele iria se orgulhar. Conseguir o selo de aprovação dos membros da banda foi o primeiro passo para eu assegurar de que estava fazendo a coisa certa.”

Em termos de seu trabalho solo, o Sr. Lambert mostrou suas raízes do glam-rock em sua estréia, o que gerou o single, “Whataya Want From Me”. Ele liderou as paradas, sem produzir um hit de rádio grande.

Quanto a direção que o próximo álbum vai seguir, ele diz: “Eu tenho uma ideia, mas eu não vou te dizer.” Ele não tem uma data marcada ainda.

Talvez o show PrideFest ofereça uma dica. Ele vem aqui tendo feito apenas o evento em Miami, onde ele diz: “Nós tivemos muito diversão e a energia ali era incrível – colírio para os olhos.”

Tendo feito um evento desses, ele tem uma ideia melhor de como isso se compara a um de seus shows normais.

“Meus shows são como esses eventos”, diz ele. “Eu sei que muitos dos meus fãs vão, então eu não acho que isso vá ser muito diferente. Poderei cantar para algumas pessoas que normalmente não compram ingressos para meus shows, e é ótimo para expandir a audiência. Mas vai ser a mesma coisa. Eu sou quem eu sou, não importa onde eu estou, então vamos fazer isso direito.”

Fontes: Adam Lambert Fan Club, Post-Gazette e Pressparty

Tradução: Carolina Martins C.

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