Review by xinmsn Entertainment do Show em Singapura – 08/03

O site xinmsn Entertainment fez uma linda review sobre o show de Adam Lambert em Singapura, realizado nesta última sexta (08):

Adam Lambert ostenta estilo e consistência no show de Singapura

O “American Idol” favorito agitou os Glamberts locais com superação e entrega total

“Alguém certa vez me perguntou se eu promovo algum tipo de ‘estilo de vida’ nos meus shows”, Adam Lambert disse aos fãs em seu show aqui na noite passada. Foi bem no final do evento, mas os níveis de energia no Star Theatre @The Star Performing Arts Centre ainda permanecia alto.

“Eu disse que o estilo de vida que eu promovo é o de amor, amizade, alegria, música e moda. E se alguém quiser vir e fazer parte deste estilo de vida, bem, nós aceitamos todos!” Uma mensagem clara e forte para aqueles que discriminam a sexualidade do cantor (que, a julgar pelo número de fãs garotas e eufóricas, isto, claramente, não é um problema!)

Mas, deixando as recentes controvérsias de lado, o primeiro show completo de Adam provou ser impressionante e uma suave experiência
– sem falhas técnicas inesperadas, nenhuma confusão no sistema de som, e, tanto quanto nós percebemos, nem mesmo um leve desafinar do roqueiro talentoso.

Luzes coloridas, música intensa e dançarinos ágeis marcaram o início do evento de duas horas. 4500 Glamberts imediatamente irromperam em aplausos que fizeram a terra tremer, no momento que seu ídolo surgiu, adornado em safira brilhante (sério, quem mais ousaria se vestir assim?)

Foi entretenimento de alta voltagem a partir do “vamos lá”. Adam deu o pontapé inicial com uma sequência de hits energéticos, incluindo os favoritos “If I Had You”, “Naked Love”, “Cuckoo”, e “Never Close Our Eyes”.

Além de ostentar seus distintos e fenomenais vocais, Adam também aproveitou a chance de mostrar seus passos de dança atrevidos, sensuais. E os gritos completamente encantadores da linha de frente dos fãs, quase derrubaram a barreira do palco para ficar um pouco mais perto do que acontecia ali.

As coisas se abrandaram no próximo segmento, onde Adam trocou seu terno marcante por uma jaqueta cinza mais discreta e calças de couro. Ele primeiro mergulhou em “Chokehold” e um cover do hit “Shout”, do Tears For Fears, de 1984, antes de dizer aos fãs: “Esta é uma que vocês devem realmente ter ouvido. E é uma pergunta que eu sempre quis fazer a vocês: “Whataya Want From Me”.

Esta versão especial do seu single indicado ao Grammy foi mais suave do que a gravação original – não que alguém tenha reclamado. E permitiu que
os ouvintes se concentrassem na voz de Adam, e lembrou a todos que, sob as extravagantes apresentações e presença de palco hipnotizante, ele é um cantor realmente talentoso (afinal, ele é o competidor do “American Idol” que deixou Simon Cowell aos seus pés, com sua interpretação de “Mad World”).

O mesmo aconteceu com a trilha sonora “Time For Miracles”, de 2012, o filme. No entanto, ele mudou as coisas com “Outlaws of Love”, dando à emocionante balada um toque mais otimista, um remix mais solto, mais legal. Embora a vibe “reggae” não tenha funcionado bem com versos como “Nowhere to grow old, we’re always on the run” [Nenhum lugar pra envelhecer, estamos sempre fugindo], isso foi muito interessante nessa canção.

A parte final do show foi mais contida, com Adam fazendo suas inúmeras e loucas trocas de roupas, e vestindo a sua mais louca roupa da noite – um traje todo preto com uma cartola e mangas com franjas (porque… por que não?).

Embora Adam não tenha cantado o “cover” de “Stay”, de Rihanna, como em seus últimos shows asiáticos, ele tinha outra coisa escondida em suas mangas de couro: “No ano passado, eu fiz uma coisa muito legal”, disse ele. “Eu comecei a me apresentar com o Queen.” A excitação percorreu o auditório com a menção da banda icônica. Adam cantou então a faixa menos conhecida, “Dragon Attack” e ousamos dizer que ele fez Freddie Mercury muito orgulhoso.

A música para o final da noite era para ser “Trespassing”. No entanto, os Glamberts claramente não tinham tido ainda o suficiente, e continuaram cantando e aplaudindo mesmo após o palco estar vazio. Seus esforços foram recompensados, e eles foram presenteados com um “bis”, com “Music Again”.

Embora honestamente todos desejassem que Adam tivesse cantado mais de suas músicas emocionalmente dolorosas (onde foi parar “Better Than I Know Myself”?), ele, mesmo assim, presenteou a todos com muita alegria e energia, e ótimos momentos de rock.

Fonte: xinmsn Entertainment

Tradução: Graça Vilar

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