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30ago2023
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Entrevista by Revista Marie Claire (Austrália) – Mar/23
Antes do lançamento de seu novo álbum, ‘High Drama’, Adam foi entrevistado pela Revista Marie Claire (Austrália), cujos assuntos abordados foram sobre a sua reinvenção dos clássicos, seus locais australianos favoritos e a importância da visibilidade Queer na indústria musical. Confira:
Marie Claire: A última vez que te vi foi um pouco antes do show do Queen no final de Fevereiro de 2020, e pouco antes da Covid fechar tudo.
Adam Lambert: Esse show foi incrível. A energia do público foi incrível e a energia deles nos recarregou. Foi uma das minhas turnês favoritas que já fiz com o Queen. Estávamos acostumados a tocar em arenas menores, então foi um prazer tocar nos grandes estádios da Austrália.MC: Seu próximo álbum, ‘High Drama’, é aquele no qual você faz covers de algumas de suas músicas favoritas. Devo dizer que ‘High Drama’ é o nome perfeito para este álbum.
AL: O engraçado do nome é que surgiu de uma conversa muito simples que eu estava tendo com o diretor da gravadora em Londres. Estávamos conversando sobre o projeto e eu disse a ele: “Quero pegar essas músicas e reinventá-las. Acho que todos elas precisam ser apenas dramáticas”, e nós dois nos entreolhamos e dissemos: “Bem, esse é o título do álbum”.MC: Imagino que tenha sido difícil restringir a lista de músicas.
AL: Foi difícil porque havia tantas ideias boas e tantas músicas que adoro. Acho que o que conseguimos foi encontrar essa grande mistura de clássicos que são muito conhecidos, mesclados com músicas contemporâneas, algumas bem obscuras. Portanto, há algo para todos.MC: Elas são tão diferentes e ainda assim funcionam tão bem juntas como um álbum.
AL: Obrigado. Tinha de se garantir que o som tivesse a sensibilidade de um rockstar. Tem que parecer o cara que você viu no palco com o Queen.MC: Você tem uma favorita?
AL: Isso muda diariamente. Lembro-me de quando recebi a produção final de “I Can’t Stand the Rain” e fiquei muito animado com isso porque não tinha certeza de onde chegaríamos, mas ganhou vida própria.MC: Sou um grande fã de Lana Del Rey, então fiquei muito animado com “West Coast”.
AL: OK, momento de humildade… eu gravei isso em uma única tomada.MC: Você esteve bastante na Austrália; do que você gosta quando vem aqui?
AL: Da última vez tive a sorte de ficar em North Bondi Beach. O que adoro na Austrália é que vocês realmente sabem como viver uma vida boa. Os australianos apreciam e valorizam o seu tempo livre e a ênfase está na alegria.MC: Você está na música e nos holofotes desde o American Idol em 2009. Olhando para trás, de que forma a indústria mudou?
AL: Para mim, quando entrei em cena logo após o American Idol, no que diz respeito aos EUA, não havia realmente ninguém que se assumisse como gay no cenário pop. Fiquei fascinado por esse fato e animado com o desafio. Mas nem sempre foi fácil. Sem dúvida que havia pessoas na rádio, por exemplo, que tinham medo de colocar um artista gay pra tocar. Olhando agora para trás, percebo que foi realmente emocionante fazer parte de uma onda de visibilidade. Eu me sinto feliz por ter começado isso quando era um pouco mais velho, porque já tinha passado dos vinte anos para realmente… me sentir confortável na minha pele. E então, quando fizemos isso, me senti seguro o suficiente para assumir e falar sobre isso. Agora a indústria da música está muito mais aberta… E as pessoas queer são uma parte viável da indústria da música em um nível mainstream.
Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Marie Claire
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