Adam presta homenagem a Freddie Mercury pelos 30 anos da sua morte (24/11)
Em 24/11 completou-se 30 anos do falecimento do nosso querido Freddie Mercury. E para homenageá-lo, neste dia, Adam gravou e postou em seu Instagram um vídeo, cujo texto foi extraído do livro “An Intimate biography of Freddie Mercury”, escrito por Leslie Ann Jones. Acompanhem o que ele disse:
Histórias – The AIDS Monument: Freddie Mercury – lido por Adam Lambert
Olá, sou Adam Lambert, e estou muito honrado em contar a história de Freddie e trazer a música do Queen para o público em todo o mundo.
A lenda do rock Freddie Mercury foi um cantor, compositor e pianista que é mais conhecido como o líder e vocalista da banda Queen.
Freddie nasceu em Zanzibar em 5 de Setembro de 1946.
Ele cresceu na Índia e mudou-se para o Reino Unido em 1964.
No início de sua carreira musical, ele vendeu roupas de segunda mão e foi um carregador de bagagem no aeroporto enquanto cantava com uma série de bandas até formar o Queen em 1970 com o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor.
Elogiado por Roger Daltry, vocalista do The Who, como “o melhor cantor de rock’n roll virtuoso de todos os tempos”, Freddie Mercury era conhecido por sua personalidade de palco extravagante e alcance vocal de quatro oitavas.
Como compositor, ele escreveu 10 das 17 canções do primeiro álbum Greatest Hits da banda, incluindo “Bohemian Rhapsody”, “Somebody To Love”, o hino de rock “We Are The Champions”, “Don’t Stop Me Now”, e o sucesso de rockabilly “Crazy Little Thing Called Love”.
Outros sucessos do Queen incluem “Another One Bites The Dust” e “Under Pressure”, uma colaboração com David Bowie.
A banda ficou famosa por seus shows ao vivo, incluindo uma atuação inesquecível no Live Aid em 1985, e quebrou recordes com o tamanho de seu público.
Queen foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 2001 e no Songwriters Hall of Fame em 2003.
A banda vendeu mais de 300 milhões de discos.
A citação de Queen no Rock and Roll Hall of Fame proclama que:
“Na era de ouro do glam rock e extravagâncias teatrais maravilhosamente hiperproduzidas que se definiram no ramo do rock dos anos 70, nenhum grupo chegou perto do Queen em conceito ou execução”.
Freddie admitiu publicamente que teve experiências sexuais gays e teve uma série de relacionamentos românticos com homens e mulheres, e se descreveu como bissexual.
Sua personalidade de palco grandiosa contrastava com uma personalidade suave e sensível quando não estava atuando.
E ele raramente concedia entrevistas.
Os rumores de que Mercury estava com AIDS começaram em 1986 e o perseguiram pelo resto de sua vida, embora seu diagnóstico de HIV positivo fosse em 1987.
Ele ficou cada vez mais magro e a banda parou de fazer turnês.
Sua última apresentação com o Queen foi em 1986, e sua última apresentação pública foi em Barcelona em 1988.
Em 1990, a banda estava na Suíça gravando Innuendo, seu último álbum com Freddie.
Freddie estava empenhado em gravar o máximo de faixas vocais possíveis enquanto ainda tinha energia para fazê-lo – uma façanha incrível de criatividade e vocais poderosos, mesmo quando seu corpo estava falhando.
Em uma entrevista ao Express, Brian May relembrou a gravação de Freddie da música “The Show Must Go On”: “Quando dei a ele a versão final da música para cantar, foi como tirar a tampa de uma garrafa que estava prestes a explodir”.
O som inclui estas letras assustadoras:
Em breve estarei virando
A esquina agora
Lá fora está amanhecendo
Mas dentro, na escuridão, eu estou desesperado para ser livre
O show deve continuar
O show deve continuar
Por dentro, meu coração está se partindo
Minha maquiagem pode estar escorrendo
Mas meu sorriso
PermaneceEm 23 de Novembro de 1991, ele emitiu sua primeira confissão pública de sua doença: “Após enormes conjecturas na imprensa nas últimas 2 semanas, desejo confirmar que sou HIV positivo e tenho AIDS. Achei correto manter esta informação privada para proteger a privacidade das pessoas ao meu redor. No entanto, chegou a hora dos meus amigos e fãs ao redor do mundo saberem a verdade, e espero que todos se unam a mim, a meus médicos e a todos aqueles ao redor do mundo na luta contra esta doença terrível”.
Freddie Mercury morreu no dia seguinte, aos 45 anos.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução e Agradecimentos: Denise Scaglione
Fonte: Adam Lambert/Instagram
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