Adam realiza brunch em sua casa para pessoas LGBTQ+ da indústria da música
Na última semana (11), Adam realizou um brunch em sua casa, algo como um café da manhã/almoço, no qual ele convidou diversas pessoas LGBTQ+ da indústria musical.
O evento foi realizado em nome da sua Fundação Feel Something. Também estavam presentes algumas representantes da MusiCares, uma organização sem fins lucrativos incorporada ao Grammy, que fornece apoio à pessoas da indústria da música passando por necessidades.
Nos trechos de vídeo divulgados pela própria Fundação (conforme podemos verificar acima; e já aqui confira um vídeo compilado contendo alguns vídeos feitos pelos próprios presentes), podemos ouvir Adam falando sobre como ele queria que todos ali se reunissem e se conectassem uns com os outros, criando um senso de comunidade, já que todos ali conheciam os desafios de ser uma pessoa queer na indústria musical.
Lendo um discurso escrito por ele mesmo, Adam fala sobre os desafios que ele mesmo enfrentou em seu início de carreira, como ele achava que a indústria estava aterrorizada com ele e com a ideia de vender um artista gay, como eles se preocupavam em tentar fazê-lo “maneirar” e se ele usaria o pronome “ele” em suas canções de amor. Adam confessa que muitas vezes ele se sentiu desencorajado, e em outras tentou de fato mudar seu jeito de ser para “entrar no jogo”. Ele recorda que não se sentia seguro com relação a sua carreira, e muitas vezes ele sentia depressão, ansiedade e raiva – o que pode ser algo bom para te impulsionar a seguir em frente, mas também pode ser um motivo para que os outros te desmereçam. Adam também relembra como a capa de seu primeiro álbum foi apontada como algo que homens ficariam desconfortáveis em comprar.
Ao falar sobre o momento em que ele decidiu calçar seus sapatos de plataforma e ser quem ele era para passar uma mensagem, Adam é chamado de pioneiro e aplaudido pelos convidados. Adam relembra sobre o episódio em que ele foi crucificado pela sua performance no AMA, e conta sobre como a letra original de “Whataya Want From Me” dizia “He messed me up, need a second to breathe” [Ele acabou comigo, preciso de um segundo para respirar], mas ele teve que mudar para “It messed me up, need a second to breathe” [Isso acabou comigo, preciso de um segundo para respirar], como sugeriu Max Martin, que alertou Adam sobre como a indústria não aceitaria essa letra sugestiva. Adam conta que embora momentos como esses tenham deixado cicatrizes, ele está feliz com o modo como as coisas se desenrolaram e permitiram que ele estivesse ali hoje, em uma indústria que está cada vez mais receptiva com artistas queer, embora ainda haja muito a ser feito.
Alguns dos artistas que compareceram incluem Demi Lovato, LP, Sam Sparro, Shea Diamond, Brandon Colbein, Jake Wesley Rogers, Shea Couleé, Keiynan Lonsdale, Jesse Saint John, Ferras, Jared Gelman, Leland, J. Hart, Mary Lambert, Parson James, entre outros. Aparentemente, Adam também havia convidado o músico Bill Kaulitz, do grupo Tokio Hotel – que já participou de festas na casa de Adam -, mas ele disse que infelizmente não pôde comparecer, porque estava fora do país.
Após a reunião, muitos convidados falaram sobre como o encontro foi maravilhoso, inclusive Brandon Colbein, que publicou um pequeno vídeo falando sobre como ele gostaria que essas reuniões acontecessem ao menos uma vez por semana, para se conectar com outras pessoas queer, enquanto um encoraja o outro.
Autoria do Post: Bruna Martins
Fontes: @FSFoundation_, @feelsomethingfoundation, @feelsomethingfoundation, @4Gelly e @4Gelly
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