A Revista Veja entrevista Brian May: “O show vai continuar”

Nesta sexta-feira (13), a Revista Veja publicou a entrevista realizada com Brian May, feita recentemente por vídeo diretamente de sua casa, em seu site, sendo que na edição 2751 (18 de agosto) impressa você também poderá conferir a entrevista. Brian falou da ansiedade com a volta das turnês após a pandemia, lembra dos últimos momentos de Freddie Mercury, como também reflete sobre envelhecer no rock’n’roll. Segue abaixo alguns trechos da entrevista, e aqui leia tudo, vale a pena!

O Queen sempre arrastou multidões aos estádios. Com o avanço da vacinação, os shows vão voltar?
A música ao vivo vai voltar, sim, e viveremos um momento explosivo e monumental. As pessoas estão famintas por isso — e nós também, é claro. Mas a guerra contra o vírus não acabou. Ainda não é a hora de relaxar, pois temos a ameaça da variante delta. Se Deus quiser, contudo, logo poderemos retomar a vida de onde paramos. Tenho certeza de que haverá um nível de energia extra e um influxo maciço de euforia nas pessoas e artistas. Não importa o que tocarmos, só por estarmos lá, já será incrível. Nem sei se meu corpo vai aguentar.

Adam Lambert, atualmente nos vocais do Queen, é abertamente gay. Percebe diferenças entre o tratamento dado a ele por parte dos fãs e da mídia?
Hoje as coisas são bem diferentes. Freddie nunca escondeu que era gay, era muito claro nas entrevistas. Mas o Adam vai além. Ele é um ativista, e isso é uma parte muito importante do trabalho dele. Às vezes, eu digo para o Adam: “Você tem de se concentrar apenas na música”. E ele responde: “Não, não, não, eu sou um guerreiro”. Eu respeito isso, é claro. Mas, quando estamos no palco, somos uma banda e somos uma força coesa.

O Queen tocou no Rock in Rio duas vezes: em 1985, com Freddie Mercury, e em 2015, com Lambert. Nas duas vezes, o público cantou em coro os versos de Love of My Life. Qual foi o sentimento ao ouvir aquela multidão?
Foi muito emocionante. Nossos idiomas e culturas são bastante diferentes, e foi impressionante ver todas aquelas pessoas cantando nossa música em nossa língua, com tanta paixão. Criamos um grande vínculo. Love of My Life nunca foi cantada assim na Europa ou nos Estados Unidos. Mas na América do Sul, por causa do Rock in Rio e também de nossa passagem pela Argentina, ela se tornou uma das maiores coisas da história do Queen. Para nós, foi algo que nunca se poderá esquecer.

Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Veja

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