Entrevista by Virgin Radio (Itália) – 08/10

Ainda em 08/10, Adam foi entrevistado pela Virgin Radio da Itália. Confira como foi:

Adam diz que toda a experiência com o Queen tem sido louca, e ele tem muita sorte. Ele conta que sua colaboração começou no American Idol, e foi algo muito natural, então uma coisa foi levando a outra até que isso se tornou uma grande parte da sua carreira. Adam diz que está honrado por cantar as músicas do Queen e prestar seu respeito a Freddie Mercury, celebrando-o cada vez que sobem no palco. Ele conta que, como um cantor, isso é desafiador, mas também totalmente satisfatório.

Adam comenta que ele próprio evoluiu junto com a banda nos últimos sete anos, contando que na primeira turnê que eles fizeram juntos ele não esteve tão envolvido na criação dos conceitos, mas a cada turnê ele foi se envolvendo mais, até que nesta última turnê ele esteve completamente envolvido na criação. Ele conta que após sua temporada de shows em Las Vegas, quando eles voavam de volta para Los Angeles, eles conversaram sobre qual poderia ser o conceito da sua próxima turnê, e ele próprio teve a ideia de pegar os títulos dos álbuns do Queen para criar os cenários a partir deles.

Adam diz que a Itália é diferente de qualquer outro lugar no mundo, e ele nunca esteve diante de uma plateia que canta junto de um jeito tão lindo, alto e em sintonia. Ele conta que em outros lugares no mundo a plateia também canta junto, mas os italianos são os melhores cantores. Ele diz que fazer show na Itália é uma experiência muito especial e ele se sente muito conectado à plateia, sentindo que eles estão cantando juntos e criando uma sensação de união e participação.

Adam conta que no início da sua colaboração com o Queen ele ficou muito apreensivo e nervoso, pensando no que os fãs iriam pensar e se ele poderia corresponder às expectativas. Adam diz que Freddie é insubstituível, um ícone, um gênio, um vocalista, compositor e performer incrível, então o que ele tenta fazer é celebrar o Freddie em cada performance, celebrar o legado do Queen e suas músicas, e ele não está ali para substituir ninguém ou ser comparado, mas sim para cantar ótimas músicas para a plateia que quer ouvir suas músicas favoritas.

Adam diz que dizer ao mundo quem ele era foi muito importante para ele, relembrando que “se assumiu” oficialmente em 2010 após o American Idol, embora ele já fosse aberto sobre sua sexualidade desde a adolescência, mas achou que era importante ter essa visibilidade. Ele comenta o quanto a indústria mudou para a comunidade LGBTQ nos últimos anos, e conta que às vezes pensa no quanto o Freddie não podia ser tão aberto quanto ele próprio é hoje, e a ideia de ele próprio poder continuar com o Queen nessa nova geração sendo aberto é como se ele estivesse fazendo isso pelo Freddie, carregando seu espírito e legado. Adam diz que provavelmente muitas das músicas do Queen falam exatamente sobre isso, e ele está honrado de poder levar essas canções para essa geração.

Adam conta que ama a música “Bohemian Rhapdosy” – a música que o colocou no radar da banda, já que ele a cantou em sua audição no American Idol. Ele conta que o que ama no Queen é que eles são muito musicais, vocais, entrando em música clássica, ópera, blues – todos os estilos diferentes misturados juntos, o que é muito satisfatório como uma jornada musical.

Adam conta que eles deveriam fazer turnê na Europa neste verão, mas tiveram que adiar para o ano que vem, e daí surgiu a ideia de lançar o álbum, como um modo de presentear e agradecer aos fãs, comemorando os últimos anos na estrada.

Adam fala sobre a sua Fundação Feel Something, que foi criada para apoiar a comunidade queer que passa por dificuldades, já que embora muita coisa tenha mudado para eles nos últimos anos ainda há muito trabalho a ser feito. Ele conta que o principal foco da fundação é a saúde mental dos jovens, os direitos das pessoas, focados principalmente em pessoas trans para tornar suas vidas mais fáceis e mais completas, e também promover a educação através da arte.

Adam fala sobre o lançamento de “You Are The Champions”, que foi um modo deles agradecerem os profissionais na linha de frente no combate à Covid-19 e angariar fundos para essa luta, com uma música que todos conhecem e que é muito triunfante, um hino de união que eles acharam que seria apropriado. Ele diz que eles gravaram de suas próprias casas, que foi a primeira vez que ele fez algo assim, com a ajuda da tecnologia.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Bruna Martins
Fonte: @4Gelly

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