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08nov2020
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Entrevista by uDiscover Music (Londres) – 02/10
No início de Outubro, a uDiscover Music também Music entrevistou Adam, além de perguntas, o jornalista faz um resumo da carreira dele e do Queen, juntos e em separado. Visando manter a tradução o mais interessante possível para o leitor, este resumo não foi traduzido. No entanto, se você acabou de se juntar à Glamily, ou quer ver de novo, você pode assistir ao documentário oficial Queen + Adam Lambert: The Show Must Go On, que é citado neste artigo, na Netflix, ou aqui um resumo do documentário. A seguir está a tradução das respostas às perguntas feitas diretamente ao Adam:
Queen + Adam Lambert: Uma Celebração Real
“Eu sempre enxerguei isso em primeiro lugar, como uma oportunidade de celebrar o catálogo do Queen.” […]
“Ouvir ‘Bohemian Rhapsody’ em sua totalidade foi um grande momento para mim.”
“Meu pai mais tarde me mostrou uma de suas capas de disco e eles pareciam muito estilizados e interessantes, mas eu não mergulhei realmente no catálogo do Queen até os 19 ou 20 anos. A primeira filmagem ao vivo que vi de Freddie foi no palco com o Queen em Montreal. Ele estava usando um minúsculo short branco e era ao mesmo tempo hilário e fabuloso. Depois disso, eu precisava saber mais. Foi aí que meu caso de amor com a banda começou.”
Batismo de fogo
“Os EMAs [em Belfast] foi uma apresentação fundamental para nós. Éramos nós efetivamente decidindo se poderíamos realmente trabalhar juntos e se gostávamos uns dos outros – e a conclusão foi que sim, o que foi emocionante!”
Naquela noite, Adam liderou o Queen enquanto eles cantavam versões extasiantes de “The Show Must Go On”, “We Will Rock You” e “We Are The Champions”. Lambert foi então lançado em seu show de estreia com o Queen, onde ele impressionou uma multidão de cerca de meio milhão de pessoas na capital ucraniana, Kiev, em 2012.
“Fiquei muito nervoso com aquele show”, admite Adam. “Essa foi a primeira vez que fizemos um show de 2 horas juntos, então foi um grande negócio. Você também deve se lembrar de que Brian e Roger tocam essas músicas há anos, então é uma segunda natureza para eles, mas foi minha primeira vez cantando a maioria delas e eu só tive 9 dias para aprender muito material. Foi um daqueles shows em que você tem que fazer funcionar, mas correu muito bem.”
Tendo superado seu batismo de fogo, Adam colocou seu relacionamento com o Queen em bases muito mais firmes. Turnês mundiais de grande sucesso aconteceram nos anos seguintes, com o Queen rejuvenescido pela injeção de sangue fresco trazida por seu novo frontman.
“Adam tem a habilidade de cantar tudo e qualquer coisa que jogamos para nele”, Roger Taylor disse no programa da ‘Rhapsody Tour’ de 2019. “Não há nada que ele não consiga lidar. Nossas músicas são grandes e teatrais e Adam se encaixa facilmente. Eu acho que ele é o melhor cantor que existe. Seu alcance é impressionante.”
“Algumas das canções do Queen são tão vocalmente atléticas e fisicamente exigentes”, confirma Adam. “Por exemplo, ‘The Show Must Go On’ é certamente exigente, ‘Who Want To Live Forever’ vai de zero a 99 e ‘Somebody To Love’ é muito intensa e grande.”
“Mas há outras que são liricamente exigentes também. As canções do Queen costumam ser prolixas e inteligentes, como “Don’t Stop Me Now”, que é muito movimentada, mas também otimista. Como vocalista, adoro que o Queen tenha se aventurado em tantos gêneros. É uma noite muito divertida e desafiadora e eu adoro isso.”
A turnê de Queen + Adam Lambert tornou-se maior e o palco se mostra mais dramático depois da biografia de Freddie Mercury, ganhadora do Oscar de 2018, Bohemian Rhapsody, mas Adam provou consistentemente seu valor.
Como revela seu primeiro álbum ao vivo com o Queen, Live Around The World, ele trouxe profundidade e frescor para tudo, desde os maiores sucessos do Queen até faixas menos ouvidas. Ele tem talento e habilidade em abundância, e desafiou os críticos ao mostrar a eles que é tudo menos uma imitação de Freddie Mercury.
“O problema com Freddie é que ele é insubstituível”, Adam diz com alguma ênfase. “Eu vi jornalistas e fãs discutirem sobre ‘bem, quem é ele para substituir Freddie Mercury?’ E em resposta a isso, eu apenas digo, você não pode substituí-lo. Sempre olhei para isso como uma grande oportunidade para celebrar o catálogo do Queen em primeiro lugar, então é bobagem ser pego na semântica de comparar Freddie e eu.”
“Certamente, eu entendo o peso da história do Queen como lendas do rock e reconheço e tento honrar Freddie tanto quanto posso sem tê-lo conhecido”, conclui.
“Eu compartilho com Freddie o mesmo tipo de teatralidade, o mesmo tipo de humor e o amor por me vestir; e tenho muita sorte porque Brian, Roger e eu trabalhamos muito bem juntos. Abordamos cada show como se fosse o primeiro e ninguém fica complacente ou preguiçoso, e sempre tento fazer todos sorrir. Acho que isso vai longe.”
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fonte: uDiscover Music
SEM PALAVRAS PARA ADAM E QUEEN
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SIMPLESMENTE ASSIM