Live com Jess Morales Rocketto – 02/11

Nesta segunda-feira (02) Adam conversou com Jess Morales Rocketto sobre a eleição americana cujos votos começarão a ser abertos hoje. Confira a seguir um resumo do que eles conversaram. Lembrando que Adam postou a conversa em 2 partes no seu Instagram, caso queira ver na íntegra acesse seu Instagram.

Adam pergunta a Jess como ela está, e ela diz que está bem, tentando se manter focada nestes últimos dias, tentando falar com o máximo de eleitores possível, e diz que é ótimo estar falando com Adam. Ela diz que está em Washington, mas normalmente estaria viajando para diversos locais para conversar com eleitores. Ela comenta que é diferente estar falando com os eleitores hoje, um dia antes das eleições, do que era há alguns meses, já que agora o assunto é mais urgente.

Adam pergunta a Jess qual a primeira coisa que ela pensa, a primeira coisa que ela aborda no dia da eleição. Ela diz que todos devem estar cientes de que talvez eles não tenham os resultados logo na noite da eleição, o que é muito comum, e é importante que as pessoas entendam isso, já que ficam muito ansiosas com eleições. Adam comenta que os representantes atuais estão falando em um tipo de conspiração, se aproveitando da situação atual, e ele gostaria que as pessoas entendessem que isso não faz sentido – eles devem receber os votos via correio e esperar as contagens. Jess concorda, dizendo que este ano eles estão recebendo mais votos via correio do que em qualquer outro ano, e esses votos podem demorar mais para chegar e serem contabilizados, do que os votos feitos pessoalmente, que são contabilizados quase em tempo real. Jess fala que as pessoas também precisam entender que é perfeitamente seguro as pessoas irem votar pessoalmente, e em muitas cidades podem se registrar no dia de votar, se ainda não fizeram isso. Adam comenta que ele enviou seu voto via correio, e que foi muito tranquilo e simples. Jess diz que ainda que a pessoa não esteja registrada para votar nesta eleição, é importante que ela já se registre para votar na próxima.

Adam pergunta sobre como os trabalhadores domésticos podem ser beneficiados a partir de uma das propostas de Biden, já que eles têm sido alvo de discussões. Jess comenta que tem trabalhado de perto com trabalhadores domésticos, e comenta que as pessoas estão começando a compreender o impacto que eles causam em suas vidas. Esses trabalhadores são em sua maioria mulheres imigrantes, e são muito marginalizadas na sociedade, e essas propostas permitem que elas tenham seus direitos assegurados. Jess também comenta que as propostas de Trump nessas questões são muito ruins.am diretamente o movimento “Vidas Negras Importam”a, por exemplo, do qual ele é um orgulhoso apoiador, e comenta que ainda que as pessoas achem que não gostem de política, especialmente em 2020, isso se tornou uma questão de defender os direitos humanos e direitos iguais, e por isso é importante votar.

Jess comenta que Adam é um grande ícone nessas questões, já que ele se expressa e é ele mesmo, e demanda que as pessoas o tratem de maneira igual em sua carreira, e as coisas mudaram muito desde o início de sua carreira, quando ele realmente abriu o caminho para outros. Em um momento no qual as coisas estão tão divisivas, Jess pergunta o que Adam diria às pessoas sobre as coisas pelas quais ele sempre lutou. Adam diz que os Estados Unidos são um só país, e parece um pouco idealista pensar que todos podem se dar bem, mas eles podem ao menos tentar. Ele comenta que a administração atual colocou certas comunidades na zona de ataque, e os direitos de latinos, negros e gays andaram para trás.

Adam pergunta sobre como os trabalhadores domésticos podem ser beneficiados à partir de uma das propostas de Biden, já que eles têm sido alvo de discussões. Jess comenta que tem trabalhado de perto com trabalhadores domésticos, e comenta que as pessoas estão começando a compreender o impacto que eles causam em suas vidas. Esses trabalhadores são em sua maioria mulheres imigrantes, e são muito marginalizadas na sociedade, e essas propostas permitem que elas tenham seus direitos assegurados. Jess também comenta que as propostas de Trump nessas questões são muito ruins.

Adam termina dizendo aos membros da comunidade LGBTQ+ e à comunidade latina que embora eles não tenham sido grande parte dos debates desse ano, se eles pesquisarem logo verão de que lado devem ficar. Ele diz às pessoas que se elas se preocupam com seus vizinhos e sua comunidade, devem votar pelos Democratas, olhando também para o modo como alguns países no mundo tiveram sucesso na luta contra a Covid-19, que eles também poderiam ter tido se não tivessem um líder tão orgulhoso para fazê-lo. Jess concorda, dizendo que hoje um amigo querido dela morreu da doença, o que foi mais um gatilho para ela querer mudança, e não importa em quem as pessoas votaram no passado, elas devem votar agora, pois merecem melhor, merecem viver e prosperar como seres humanos, o que não está acontecendo sob a administração de Trump, ao que Adam concorda, dizendo que é hora de Trump ir embora. Ele se despede, dizendo a todos que votem para que o próximo ano seja incrível.Mal x Bem, ao que Adam concorda, dizendo que, embora ele tenha votado pelo Obama no passado, com muita animação, até esse ano ele não era tão envolvido com política, mas agora se tornou uma questão de direitos humanos, de acabar com essa divisão.

Adam pergunta a Jess o que ela pode dizer à comunidade latina da Flórida sobre essas eleições, ao que ela diz que como uma mulher latina ela pensa todo dia sobre o que a comunidade latina sofreu durante a administração de Trump, sendo que eles deixaram suas casas para procurar vida melhor na América, e diz que Trump só sabe dar oportunidades para ele mesmo e para pessoas ricas. Ela diz que Joe Biden será capaz de oferecer uma democracia multi racial e multi geracional, que quer ser presidente de toda a América, e não apenas de uma parte privilegiada dela.

Adam concorda, e comenta que ainda vê muitas pessoas com dúvidas sobre Joe Biden, mas aconselha elas a apenas escolherem aquele candidato que não é mau, caótico e sem noção, e que olhem para as coisas que foram feitas nos últimos anos pela administração atual, ao que Jess concorda, dizendo que Trump continua divulgando propagandas e informações falsas, e continuará mentindo até as eleições acabarem. Adam concorda, relembrando que quando Trump foi eleito algumas pessoas o compararam a Hitler, o que foi considerado dramático, mas se você prestar atenção existem alguns paralelos entre as decisões que ambos tomaram para chegar onde queriam, como a questão do patriotismo e colocar seu país em primeiro lugar, e embora as pessoas queiram empregos em seu país, hoje em dia o mundo está globalizado, e é antiquado pensar que a esse ponto eles poderiam fechar suas fronteiras, quando eles deveriam se conectar e se tornar aliados do resto do mundo.

Eles têm alguns problemas técnicos e retornam com a segunda parte da live, e Jess comenta que aprendeu com a pandemia que algumas coisas eles não podem controlar, e está tudo bem, ao que Adam concorda dizendo que eles devem focar nas coisas importantes – como a eleição de hoje. Ele comenta que mesmo as comunidades que não foram alvo da administração de Trump foram contaminadas por toda essa situação, com muita negatividade tóxica e ansiedade atualmente. Jess concorda, dizendo que muitas pessoas sentem que não podem fazer nada para mudar essa situação, quando elas podem: elas podem votar, doar para as campanhas e conversar com seus amigos e parentes para que eles votem também, então ela como organizadora nunca sente que não há nada que possa ser feito. Ainda assim, muitas pessoas que podem votar, não o fazem. Adam sugere que as pessoas tornem isso algo divertido, como organizando um coquetel com os amigos na hora da eleição – apenas não devem beber tanto ao ponto de esquecer em quem devem votar. Jess comenta que um amigo seu têm um projeto no qual foram criadas diversas playlists para as pessoas ouvirem na eleição – mas obviamente elas devem também ouvir toda a discografia de Adam. Ela também diz que, embora tentem impedi-los de votar, ela acha ótimo que as pessoas comemorem a eleição e o fim do mandato de Trump. Adam concorda, dizendo que embora alguns tentem impedi-los de votar, eles devem votar porque é direito deles como cidadãos dos Estados Unidos, não importa quanto dinheiro eles ganhem ou qual seja a cor da sua pele.

Adam comenta sobre um modo de poder verificar se seu voto foi contabilizado, o que é ótimo neste ano no qual tanta coisa está sendo falado sobe fraude nas eleições – embora seja mais um jeito de Trump tentar impedir que ele perca. Jess concorda, dizendo que se algo assim acontecer as pessoas podem consultar a linha de proteção aos eleitores.

Adam termina dizendo aos membros da comunidade LGBTQ+ e à comunidade latina que embora eles não tenham sido grande parte dos debates desse ano, se eles pesquisarem logo verão de que lado devem ficar. Ele diz às pessoas que se elas se preocupam com seus vizinhos e sua comunidade, devem votar pelos Democratas, olhando também para o modo como alguns países no mundo tiveram sucesso na luta contra o Covid-19, que eles também poderiam ter tido se não tivessem um líder tão orgulhoso para fazê-lo. Jess concorda, dizendo que hoje um amigo querido dela morreu da doença, o que foi mais um gatilho para ela querer mudança, e não importa em quem as pessoas votaram no passado, elas devem votar agora, pois merecem melhor, merecem viver e prosperar como seres humanos, o que não está acontecendo sob a administração de Trump, ao que Adam concorda, dizendo que é hora de Trump ir embora. Ele se despede, dizendo a todos que votem para que o próximo ano seja incrível.

Sobre Jess Morales Rocketto: é diretora-executiva da Care in Action e diretora de engajamento civil da National Domestic Workers Alliance, onde lidera campanhas de defesa política para 2,5 milhões de trabalhadores domésticas nos EUA. Ela é co-presidente da Aliança Families Belong Together, a campanha para acabar com a separação e detenção familiar, co-fundadora da Supermajority, um novo grupo de ação política feminina e co-fundadora da She Se Puede, uma plataforma cultural para latinas feita por latinas. Jess é ex-aluna da Hillary pela América, AFL-CIO, Obama pela América, Comitê Nacional Democrata, Rebuild the Dream e do Instituto New Organizing. Em 2019, Jess foi homenageada no primeiro TIME 100 Next, uma lista de estrelas em ascensão que estão moldando o futuro.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Bruna Martins
Fontes: Adam Lambert/Instagram (1), Adam Lambert/Instagram (2), Adam Lambert/Instagram (2) e gelly414/YouTube

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