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03out2020
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Review do Álbum “Live Around The World” by Chicago Tribune
Review: Álbum ao vivo mostra porque Adam Lambert é perfeito para o Queen Adam Lambert não é Freddie Mercury. Nem, créditos a ele, tenta ser. O que ele é, no entanto, é o sucessor perfeito do icônico vocalista do Queen, aparentemente predestinado a reviver o supergrupo com seus vocais impossíveis e sua presença exagerada.
“Live Around The World”, seleciona vídeos das turnês que eles têm feito durante os últimos seis anos, mostra o vice-campeão do “American Idol” dando nova vida as maiores músicas de rock já escritas, e apresentando-as com a mesma ousadia e fabulosidade de Mercury.
Mas Lambert não é um xerox humano; música após música, ele traz sua própria sensibilidade e vocais muito bem calibrados, despertando possibilidades que estavam escondidas por décadas. “Don’t Stop Me Now”, que foi um hit pequeno do Queen na década de 70 mas que cresceu exponencialmente em popularidade com os anos ajudada pelos inúmeros comerciais de TV que ela aparece, encontrou Lambert provocando a audiência prolongando uma nota enquanto a audiência está pronta para seguir. Mas tudo acontece com uma piscada e um aceno de cabeça. Em “Fat Bottomed Girls”, apresentada em Texas com as animadoras de torcida do Dallas Cowboys dançando no palco, Lambert segue a letra com “Ain’t no beauty queens in this locality” [“Não há rainhas da beleza nesse lugar”] e acrescenta “Not true!” [“não é verdade”].
Exageros de lado, Lambert talvez tenha a melhor voz na indústria do rock atualmente, e sim, podemos dizer: tem vezes que ele atinge notas que Freddie nem ousava tentar, pelo menos não nos palcos, onde Freddie com frequência se apoiava no baterista Roger Taylor como auxiliar em atingir as notas mais altas, para ajudar a preservar sua voz durante as turnês anuais que a banda fazia.
“Who Wants To Live Forever” é o ponto alto dos vocais e dramaticidade dos shows do Queen atualmente, e a versão aqui é particularmente emocionante, dedicada as vítimas do tiroteio em um clube gay em Orlando que ocorreu no dia anterior.
Taylor estava excelente no papel de David Bowie no dueto de “Under Pressure”, e o guitarrista Brian May entrega o inconfundível som do Queen em todas as notas e acordes poderosos.
Eles também fizeram duas faixas solo de Mercury, “Love Kills” e “I Was Born To Love You”, adicionando um novo elemento ao show mantendo o Sr. Mercury no centro mesmo em sua ausência.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fonte: Chicago Tribune
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