Roger Taylor fala sobre Adam em entrevista para a Revista Rolling Stone

Devido à pandemia da COVID-19 toda a agenda do Queen foi cancelada, e Roger Taylor tem dividido seu tempo entre suas duas casas na Inglaterra, mas agora ele está na Croácia com outros membros de sua família, e acabou telefonando recentemente para a Revista Rolling Stone para conversar sobre sua vida durante o confinamento, sua nova música solo “Isolation”, a condição de Brian May após um ataque cardíaco, a pequena possibilidade de uma sequência do filme “Bohemian Rhapsody”, o novo álbum de Bob Dylan e quando ele pode se imaginar se aposentando. Se você quiser ler a entrevista completa clique aqui, porém abaixo destacamos alguns pontos, entre alguns que dizem respeito a Adam:

– Conte-me a história por trás da sua nova música, “Isolation”.
Eu tenho um pequeno kit de bateria no meu porão, na nossa casa de férias aqui. Comecei a dar aulas no Instagram para iniciantes, contando a eles os pequenos truques e coisas que você nunca recebe quando faz aulas formais, coisas realmente simples. As lições formais com os instrumentos parecem dar errado. Eu estava fazendo isso e estava sentado no meu jardim e estava pensando: “Aqui estamos isolados. Eu deveria escrever uma música sobre isso e ver se as pessoas se conectam a ela, já que muitas pessoas estão passando pela mesma coisa.”

– Como você gravou a música?
Quando voltei para minha casa em Surrey, que fica bem perto de Londres, eu tenho um estúdio lá. Eu apenas entrei e comecei a trabalhar nela. Isso foi depois daquelas nove semanas em que fomos autorizados a viajar. As pessoas parecem gostar bastante, o que é legal. Foi uma coisa de momento, apenas uma reação total às circunstâncias atuais. Eu estava pensando em como isso afetou todo mundo. Não na mesma proporção, mas afetou todo mundo. Muita gente parece estar ignorando isso agora e muita gente vai sofrer, eu acho, por causa disso.

– Adam parece ficar cada vez mais confiante a cada turnê. Tenho certeza que você sente isso no palco.
Absolutamente. É um prazer imenso trabalhar com ele. Voz incrível. Profissional incrível. E tem um ótimo senso de humor, que sempre torna mais divertido para nós no palco. Não consigo imaginar fazer isso com mais ninguém agora. Ele é ótimo. Ele tem sido uma alegria.

– É como se você vasculhasse o planeta e encontrasse a melhor pessoa para fazer esse trabalho.
Nós nem sequer vasculhamos, realmente. Simplesmente aconteceu. Ele tem esse dom. Ele tem esse carisma fantástico no palco, esse tipo de coisa do Elvis. É como um Campo Elvis, em oposição ao Campo David. Ele é ótimo. Só tenho o melhor a dizer. Ele também é um grande amigo e um vizinho em Los Angeles.

– Quantos anos mais você espera continuar em turnê? Eu penso em Charlie Watts (baterista do Rolling Stones). Ele é quase uma década mais velho que você e ainda está por trás da bateria.
Ele é incrível. Bom para Charlie! Brian e eu conversamos muito sobre isso. Dizemos: “Ei, olha, gostamos mais agora do que antes.” Percebemos que é isso que fizemos e é nisso que somos bons. O acordo tácito entre nós dois é que faremos isso enquanto pudermos fazer corretamente e realmente gostarmos de fazer. Quando nenhuma dessas coisas mais acontecer, vamos parar.

– Eu realmente espero que a turnê de 2021 possa acontecer. Assim que eu puder entrar em uma arena ou estádio com segurança novamente e ver o Queen com segurança, realmente sentirei que a pandemia acabou.
Isto acontecerá, quando os locais ao vivo se abrirem de novo adequadamente e as pessoas puderem estar juntas em massa. Esse será um grande passo mental adiante. Eu realmente espero que isso aconteça no próximo ano. Está nas mãos dos deuses, se você acredita neles.

Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Rolling Stone

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