Entrevista by Metro UK – Março/2020

Adam Lambert quer interpretar George Michael em cinebiografia: “Não sabemos muito sobre ele”

Adam Lambert pode ser sinônimo de Queen nos dias de hoje, mas ele está de olho em outro herói musical, admitindo que estaria totalmente disposto a interpretar George Michael em uma cinebiografia.

O cantor de 38 anos se apresenta com o Queen desde 2011 e teve uma participação discreta na biografia de Freddie Mercury, “Bohemian Rhapsody”, há dois anos. Mas ele está pronto para seu papel principal em outra cinebiografia musical e acredita que George, vocalista do Wham! que morreu em 2016 aos 53 anos de idade, merece ter sua história contada na tela grande. “Gostaria de ver uma cinebiografia de George Michael”, disse Adam à Metro.co.uk com exclusividade.

“Eu acho que seria muito interessante. Seria legal, eu sinto que não sabemos muito sobre ele. Sabe, para mim, seria ótimo desbravar a vida de George.” O homem tem razão e, quando perguntado quem ele acha que seria perfeito para entrar no lugar do hitmaker de Faith, Adam respondeu com uma risada: “Eu gostaria de tentar. É, podem me chamar”.

Estamos torcendo por você, Adam! A estrela do American Idol lançou hoje (20 de Março) o “Velvet”, seu primeiro álbum em cinco anos.

Adam o descreve como o disco mais “autêntico”, mas também o mais “queer”, o que lhe permitiu se sentir verdadeiramente livre; mais do que nunca. “Quando eu comecei, há uma década, havia os guardiões”, explicou Adam. “Você tinha que trabalhar de acordo com uma certa estrutura para ter a oportunidade de tocar no rádio e ter apoio comercial. “E uma das grandes coisas agora é que estamos em um momento em que, por causa do streaming, você realmente tem uma linha direta com seu público. E certos tabus sociais estão desaparecendo.”

“Então, acho que estamos em um momento em que é muito mais aceito, é muito mais aberto, as pessoas entendem que há diferentes estilos de vida na música e que existem fãs diferentes em todos os lugares. Por isso, sou muito grato por essa liberdade.”

Enquanto gravava o álbum de 13 faixas, Adam teve dois dos melhores ouvidos da música na discagem rápida – hum, Brian May e Roger Taylor, é claro – para fornecer esse feedback muito importante e críticas construtivas, se necessário. O cantor do “Roses” revelou: “Eu tive a sorte de poder tocar coisas para eles ao longo do caminho. E sim, eles foram muito solidários, eu pedia conselhos e eles me davam sugestões e sempre era bom ter a opinião deles. Definitivamente, existe um elemento de amizade. Também parece uma família. Estamos trabalhando juntos há tanto tempo que já nos conhecemos, é muito confortável.”

Antes de Adam ingressar no coletivo Queen, as lendas de “We Will Rock You” foram acompanhadas por Paul Rodgers, que trabalhou com eles por cinco anos até sair em 2009. Adam admite que “não está familiarizado com o trabalho de Paul com a banda” e olhou mais para o líder original. O músico explicou: “Eu estava realmente mais focado na abordagem do criador, Freddie, e tentando descobrir uma maneira de fazer tipo… uma homenagem a Freddie sem copiá-lo.”

“Então, eu passei muito tempo pensando e tentando encontrar um equilíbrio entre prestar respeito ao original, mas também colocar meu ponto de vista sobre as coisas e encontrar esse equilíbrio, acho que isso foi a chave.”

O próximo ano marca 10 anos desde que Adam se apresentou pela primeira vez com o Queen e desde então se juntou à banda em várias turnês mundiais, mais recentemente se apresentando no show beneficente na Austrália. Ele já imaginou uma carreira sem o Queen?
Adam afirmou: “Do jeito que eu vejo, minha carreira solo está em andamento, por isso vamos continuar.”

“E com o Queen, quero continuar o máximo que pudermos.”

“Que seu reinado seja longo.”

O novo álbum de Adam Lambert, “Velvet”, está disponível para compra e transmissão agora, e o novo single “Roses” também está disponível agora.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fonte: Metro UK

Compartilhar