Entrevista by Revista Domain Review – Março/2020

5 Minutos com… Adam Lambert

Quem: Cantor americano que também é vocalista da icônica banda Queen.
O que: Depois de um show beneficente, contra queimadas, ele está retornando para o seu trabalho solo memorável com som clássico em seu novo álbum, “Velvet”.
Onde: O álbum estará a venda em 20 de Março.

Seu novo álbum, “Velvet” é sobre amor e relacionamentos. Você está em um bom momento agora?
Eu estou realmente em um bom momento agora, fazendo o que eu amo e tendo a oportunidade de fazer turnês e me apresentar com o Queen e também focar na minha carreira solo. Mas você está certa, o álbum é sobre amor – de amor por si mesmo até amar quem você não pode ter e aprender deixar o amor ir. Nesse momento, estou solteiro e achando difícil ter um relacionamento pela natureza do meu trabalho. Eu faço várias conexões incríveis, mas então eu tenho que continuar me movendo. Graças a Deus pelos celulares.

Você trabalhou com Nile Rodgers em “Velvet” e revisitou um som clássico – como fazer turnês com o Queen influenciou esse novo material?
Eu acho que sonoramente, eu acho que esse é o meu trabalho solo que mais se aproxima do meu trabalho com o Queen. Quer dizer, é inevitável essa influência, mas com “Velvet” eu quis me aproximar de clássicos como soul, funk e disco e me afastar de coisas muito pop e esse som lustroso. Eu realmente tive que escutar minha voz interior e eu sabia que não queria isso; também tenho que agradecer ao streaming por me ajudar a entrar nessas eras, e explorei a coleção de vinil do meu pai também. Eu estou muito feliz de ter ido por esse caminho. E sobre o Nile, ele é incrível. Ele é um homem tão generoso. Eu trabalhei com ele em uma música em um dos meus álbuns, “Trespassing”, e também toquei com ele e sua banda Chic. Ele é generoso, real e um grande amigo.

Como foi encontrar com a Madonna?
Eu encontrei com ela bem rápido – foi bem inspirador. Eu já encontrei com ela algumas vezes já e ela sabe quem eu sou, o que é uma grande honra.

Conte para a gente como foi reprisar o set do Live Aid em 1985 com o Queen para o Fire Fight Australia em Sydney no último mês.
Foi perto da virada do ano que a gente soube que faríamos o show e pensamos que seria uma boa ideia reviver esse set. Foi tudo parte de um processo criativo que fazia sentido nesse momento. Não tinha sido tocado ao vivo exatamente desse jeito por 35 anos. E isso também foi tocante para mim pessoalmente porque eu tive a chance de recriar esse momento icônico na Austrália.

Sua mãe te tirou do armário quando você tinha 18 anos. Como você se sentiu quando ela fez isso?
Eu estava em choque, mas totalmente de boa com isso. Eu acho que ela sabia o que eu não conseguia falar por um longo tempo. Ela até foi a um serviço de aconselhamento de gay e lésbicas para buscar ajuda sobre me encorajar a me revelar pra ela. Ela fez isso ser tão fácil e sempre foi muito acolhedora. Se assumir era algo grande há 20 anos. Eu era tão verde e não tinha a experiência de vida e tinha um pouco de medo de falar sobre isso.

Você mantém contato com as pessoas da sua infância agora que você é famoso?
A primeira pessoa com quem dividi apartamento, Johanna, é agora mãe de dois filhos e era a pessoa de confiança que eu precisava na minha vida quando eu estava me assumindo – nós ainda temos contato. Eu sempre fui muito afortunado com minhas amigas mulheres – mesmo no ensino médio – elas sempre souberam. Eu não tive que dizer nada, elas só sabiam e criaram um espaço seguro para mim. Sim, eu ainda tenho contato com algumas pessoas.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fontes: @ScorpioBert e @janerocca_

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