Entrevista by Newsweek Magazine – Março/2020

Para a Newsweek Magazine, o novo álbum de Adam Lambert, “Velvet”, é uma carta de amor para a música clássica, incluindo as músicas do Queen. Em entrevista a revista, veja o que ele tinha a dizer sobre seu novo álbum, além de conferir uma caricatura exclusiva feita por Britt Spencer:

“Este álbum eu fiz 100% para mim.” Misturado com influências de soul e funk dos anos 70 e 80, “Velvet” é uma retirada para Adam, voltando à música que ele amava quando era criança. “Eu não estava preocupado com a tendência no momento. Toda vez que ouço um groove realmente bom, como um groove clássico, isso me faz sorrir, me faz dançar. Então esse era meu objetivo bem simples ainda que complexo para este álbum.”

Adam, que em 2012 se tornou o primeiro artista abertamente gay a estrear no topo da Billboard 200, diz que acha que “Velvet” tem “algo que percorre o álbum sobre autoestima e amor próprio”, e espera que ele ofereça a todas as pessoas, mas principalmente as pessoas LGBTQ+, um motivo de orgulho.

O que inspirou seu álbum “Velvet”?
Eu queria que fosse uma carta de amor para a música que eu ouvi enquanto crescia. Meus pais tinham uma incrível coleção de vinis e, então, havia muita música dos anos 70 e início dos anos 80. Foi essa a música que me deu vontade de ser músico.

Como você acha que a música pode ser uma força para as mudanças sociais?
As pessoas precisam invocar o orgulho que têm em si mesmas e nos grupos com as quais se identificam e lutar por seus direitos, para serem ouvidas e fazer parte da equação. Eu sempre representei o garoto estranho, o excluído, e continuarei a fazer isso.

Como a moda e o estilo afetam seu trabalho?
Eu quero ter um componente de alegria e ridículo. Espero que, usar o que eu sinto vontade, inspire alguém a fazer a mesma coisa. O que me irrita é quando as pessoas dizem: “Isso é muito legal, eu nunca conseguiria.”

Como o trabalho com a banda Queen impactou seu trabalho solo?
Desde que comecei a trabalhar com eles, me tornei um músico melhor. Ao cantar os sucessos do Queen, me faz lembrar o que é preciso para criar uma música que não sai de moda.

O que acha que precisamos mais agora na música?
Pessoas que façam suas próprias coisas. Acho cansativo quando todo mundo copia o último hit. Eu sou inspirado por artistas que traçam seus próprios caminhos e seguem seu próprio som.

Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Newsweek Magazine

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