Live do Instagram da iHeartRadio com Adam Lambert – Track by Track de “Velvet” – 20/03

Na última sexta-feira (20) também para celebrar o lançamento do seu quarto álbum, “Velvet”, Adam participou de uma LIVE no Instagram da iHeartRadio durante aproximadamente 1 hora, respondendo a perguntas de fãs e principalmente, detalhando cada faixa do seu álbum. Confira:

Adam conta que está ali hoje para falar de seu novo álbum “Velvet”, para falar de cada uma das músicas, respondendo as perguntas dos fãs.

Adam começa perguntando sobre a faixa-título “Velvet”. Ele conta que ela foi escrita pouco depois de ele escolher o título do álbum. Um fã pergunta porque tem um casamento em um funeral no vídeo, ao que Adam responde que “Velvet” é sobre a busca por amor, como os primeiros versos da música sugerem. O casamento é amor, morte, o ciclo da vida, e o vídeo também brinca com o conceito de ser uma “vítima da moda”, já que é como se o Adam fosse um alfaiate fazendo ternos para os homens, o que soa como um trabalho bem sexy. Adam conta que o vídeo foi gravado em Londres há alguns meses e foi muito divertido, dirigido por Charlotte Rutherford, que também fez a sessão de fotos para a capa do álbum. Um fã pergunta como Adam teve a ideia do cowboy no vídeo, e ele diz apenas que é um fã do estilo. Adam conta que a música foi escrita há um tempo, e eles não tinham uma faixa-título, então decidiram pelo título “Velvet” depois de Adam escolher esse como o nome do álbum. Adam conta que trabalhou na música com o produtor Busbee, e ele morreu pouco depois de terminarem a música. Adam diz que foi muito sortudo de poder trabalhar com ele, que ele era muito gentil e talentoso. Adam conta que acha que eles não gravaram nenhum Behind The Scenes do vídeo, que a gravação foi muito rápida, mas ele irá verificar. Adam conta que a música “Velvet” é muito divertida e ele mal pode esperar para cantá-la ao vivo, é uma canção boba que faz trocadilho com o amor como sendo um pedaço de tecido, e é desse modo que ele queria que o vídeo fosse, bem queer. Adam comenta que ele queria um penteado diferente para o vídeo, e as ondinhas ficaram incríveis, e não saíram da sua cabeça por um bom tempo.

Adam conta que está muito feliz com a recepção do álbum que ele tem recebido dos fãs, e pede para que eles compartilhem para que mais pessoas possam ouvir as músicas.

A próxima música do álbum é “Superpower”, que Adam conta que não enjoa e ama apresentar ao vivo. Ele conta que a música foi produzida por Tommy English, e eles escreveram com a Ilsey Juber, que eles se reuniram sem saber o que iriam fazer e Tommy começou a tocar guitarra, então Adam sugeriu que eles fizessem algo mais funky e disco, como se Daft Punk se encontrasse com Led Zeppelin. Enquanto Tommy tocava guitarra, Ilsey tocava bateria e Adam fazia alguns sons. Somente depois eles escreveram a letra. Adam sabia que queria escrever uma música empoderada, que ele já estava cansado de se sentir preso por forças maiores que ele, e ele queria poder ter a habilidade de mudar seu próprio destino, como um super herói, e ele acha que todos nós temos esse poder. Adam conta que o vídeo foi filmado no Brooklyn durante o verão, então estava muito quente, e ele estava usando o terno verde feito por Edward Sexton, mas foi muito divertido, com seu amigo Terrance também fazendo parte. A ideia da peruca foi para fazer uma continuidade com o último vídeo que tinha saído, de “Comin In Hot”, então Adam começou o vídeo de “Superpower” com o mesmo look e no mesmo carro do final de “Comin In Hot”.

A próxima música é “Stranger You Are”. Adam conta que se divertiu ao escrever, que ele queria escrever mais músicas que dessem confiança às pessoas depois de “Superpower”. Adam conta sobre a conexão que tem com os Glamberts, que ele sabe que muitos se sentem como forasteiros, que é o modo como ele próprio sempre se sentiu, e ele acha interessante poder dar força para quem está tendo um mal dia ou semana, que a vida continua, as coisas melhoram, nada é permanente. E a música fala sobre ser um forasteiro, um estranho, admitindo que o mundo nem sempre te aceita assim, e você terá obstáculos e as pessoas vão ser más, mas você deve lidar com isso, se reerguer e ignorar isso, perceber que você é o suficiente e você é ótimo. Como o seu próprio pai disse, as coisas são assim e você deve ser durão. Adam diz que adorou o estilo Motown, soul e funk da música, o que ele nunca tinha feito antes, fora do American Idol. Adam conta que a música foi produzida por Steve Booker, que também foi responsável pelo álbum “Rockferry” da cantora Duffy.

A próxima música é “Loverboy”. Adam conta que esta música também foi produzida por Tommy English, e que ele levou o Pharaoh na primeira sessão de composição dela em Nashville, onde junto de outros compositores eles curtiram por uma semana. Adam conta que queria fazer algo mais funky, no estilo Prince, e também bandas indie dos anos 2000, e embora a música seja escrita em primeira pessoa, ela é sobre uma história que Adam ouviu de alguém, de alguém que quando está solteiro gosta de se encontrar com rapazes, e uma vez ouviu de outro rapaz que não gostaria de ser apenas um número em seu celular, mas sim o seu amante, e ele deveria lhe tratar bem e ser romântico.

A próxima música é “Roses”. Adam conta que foi escrita em uma sessão com diversos compositores. O seu tema é um dia dos namorados que deu errado, quando você namora alguém que acha que o romance é apenas algo do tipo que você posta no Instagram, mas se não houver uma intimidade real por trás desses gestos eles não significam nada, como receber flores. Adam conta que Nile Rodgers deu esse groove à canção, a levando a outro nível. Adam conta que foi muito inspirado pela Chaka Khan nesta música.

A próxima música é “Closer To You”. Adam conta que trabalhou nesta música com os rapazes do Noise Club, e eles criaram o refrão na primeira sessão. Adam sentia que aquela era uma grande música que ele queria cantar no palco, mas muitas pessoas para as quais ele tocou a música não conseguiam entendê-la, porém ele tinha que terminá-la. Então, logo antes do “Side A” sair, eles voltaram a se reunir e terminaram a música. Adam conta que esta música é a batida do coração do álbum. Adam comenta que a música se encaixa no momento em que vivemos hoje, com esse sentimento de querer estar mais perto de alguém. Adam confessa que esta música é difícil de cantar ao vivo, mas que ele precisa de uma música para deixar sua voz toda sair.

A próxima música é “Overglow”. Adam conta que foi produzida por Butch Walker, que já trabalhou com Pink e Fall Out Boy. A música começou a ser composta pela parte instrumental – o baixo no refrão. Adam então trabalhou em uma letra com um compositor britânico, mas ele não achou que eram melancólicas o suficiente. Adam então se encontrou com outra compositora na França chamada Amy Kuney, com quem ele manteve contato e escreveu a letra de “Overglow” toda através de mensagens no celular, o que é irônico, já que a música fala sobre a tecnologia que toma conta da sua vida, te separa de outras pessoas, e te faz se isolar com seu celular.

A próxima música é “Comin In Hot”. Adam conta que o vídeo foi feito de última hora, já que eles queriam apenas lançar outra música. A música foi escrita em duas sessões com outros compositores. Adam conta que queria lançar a música antes para que as pessoas se surpreendessem com sua vibe funky. Adam conta que o vídeo foi gravado no dia seguinte ao de “New Eyes”, em um final de semana, e foi muito divertido ter seus amigos no set.

A próxima música é “On The Moon”. Adam conta que estava guardando esta até o último momento, que é uma música estranha, e ele queria fazer algo que fosse mais lento, uma viagem psicodélica. Adam conta que a co-escreveu com seu amigo de longa data Sam Sparro, e apesar da música não ser engraçada, eles se divertiram muito e criaram letras meio “ridículas”. Adam conta que a música é muito visual para ele, como se ele pudesse se ver flutuando no espaço junto de um amante. A música é sobre se sentir fora de seu corpo e em um outro mundo junto de outra pessoa. A música presta homenagem a “The Dark Side Of The Moon”, de Pink Floyd. Adam conta que mal pode esperar para cantá-la em turnê, e ela provavelmente fará parte de um dos últimos números.

Um fã pergunta por que Adam escolheu cantar em falsete em grande parte do álbum, e ele responde que estava interessado em explorar lados diferentes da sua voz nesse projeto, que ele já deu muitas high notes em seus outros álbuns, embora ainda tenha alguns momentos assim neste. Ele diz que aprendeu com o tempo que não é sobre “veja o que eu posso fazer”, mas sim “veja o que eu estou sentindo”. E embora às vezes high notes expressem o que ele está sentindo, desta vez ele só queria trazer os fãs para perto. Além do mais, é uma grande diferença do modo como são as coisas com o Queen, mais bombásticas, e agora em sua turnê as coisas irão para outra direção, mais relaxado, íntimo e com uma vibe.

A próxima música é “Love Don’t”, a primeira música escrita para “Velvet”. Adam conta que trabalhou nela com Joe Janiak, com quem ele trabalhou em “The Original High”. Eles começaram em um estúdio em Londres, tocando algumas notas na guitarra. Adam sabia que teria o amor como tema. Ele conta que na época estava tentando se encontrar com alguém que o estava esnobando, e isso o deixou frustrado, e assim surgiu a música, com a ideia de que às vezes o amor não te ama, às vezes você se pergunta se está condenado, se algum dia irá conhecer alguém, mas não se pode perder a esperança e desistir. Depois de um tempo, após ele já ter feito outras músicas para o álbum, Adam passou a demo da música a Tommy English, que também é amigo de Joe Janiak, e ele adicionou os demais elementos à música. A música tem essa vibe de rock dos anos 80, e é uma das músicas mais pesadas do álbum. Adam comenta que quer apresentar ela junto de Brian e Roger. Ele diz que Prince também foi uma inspiração para a música.

A próxima música é “Ready To Run”. Adam conta que queria uma música com influência de blues no álbum. Ele diz que a letra se aplica ao momento em que vivemos agora, que às vezes ele se pergunta se deveria se mudar para uma ilha no meio do oceano. A música também se aplica a um relacionamento que não está mais dando certo, em que a pessoa não está mais te amando e é hora de ir embora. A música é sobre autovalorização, saber se amar o suficiente e saber que você merece mais.

Um fã pergunta se Adam vai colocar dançarinos na turnê de “Velvet”, e ele responde que não está planejando, que essa não é a vibe do projeto, que é mais sobre os músicos e a banda, que quer que os fãs se sintam como se estivessem em 1977 na Times Square, em uma vibe mais sensual.

A próxima música é “New Eyes”. Adam se desculpa pelo fato de a música estar vindo sem os vocais no seu álbum físico, mas que o seu time irá consertar o erro. Ele conta que escreveu a música junto de Paris Carney, e eles riram o tempo todo, o que é um sinal de que eles tinham algo especial ali. Foi produzida por Jamie Sierota, estabelecendo a vibe blues e funky do álbum, que Adam conta que é o tipo de música que sempre o deixa com um bom humor, e ele está feliz por ter seguido essa direção em seu álbum.

A última música do álbum é “Feel Something”. Adam diz que é interessante que essa seja a última música do álbum, que diz “Eu não preciso sentir amor, eu só quero sentir algo”, em resposta à primeira música do álbum, “Velvet”, onde ele diz “Eu estou com esse sentimento esta noite”. Então depois de tudo o que foi dito, depois de todos os encontros, sexo, relacionamentos, a palavra “amor” é muito carregada e muita coisa vem com essa ideia e expectativa de amor verdadeiro. E embora a música seja triste, ela não diz que não acredita em amor e que não o quer, mas sim que não precisa de amor no sentido tradicional, somente quer uma conexão e uma intimidade. Adam diz que essa é a sua interpretação da música, que ela rejeita a definição de amor da sociedade. E esse é um dos temas do álbum: se você está vivendo sua vida sendo definido pelas definições de outras pessoas de amor e felicidade, você está fadado a se decepcionar e a não se realizar. Você deve criar sua própria definição do que amor e felicidade significa para você, e nada é perfeito, e nada é igual para todos, todos têm necessidades diferentes, e é isso o que ele está aprendendo cada vez mais. Antes de sentir o amor, ele quer sentir uma conexão, quer sentir borboletas no estômago. Talvez exista amor à primeira vista, mas talvez você tenha que construí-lo com o tempo.

Adam agradece aos fãs pelo apoio ao álbum, e diz que espera que ele possa ser um escape nesses tempos difíceis.

Adam mostra um pouco do quarto onde ele está, que ele chama de quarto psicodélico.

Adam conta que está pensando nas músicas para a turnê, e também em alguns covers.

Adam revela que comprou muitos equipamentos de gravação para gravar enquanto está em casa, ter ideias e criar como ele fazia no início.

Adam termina lembrando aos fãs que permaneçam saudáveis e se cuidem.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Bruna Martins
Fontes: @HanaFris e iHeartRadio

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