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11dez2019
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Rolling Stone: “Então, como foi sua década, Adam Lambert?”
Então, como foi sua década, Adam Lambert? Do American Idol ao Queen, o cantor viu uma ascensão meteórica nos últimos 10 anos
“Então, como foi a sua década” é uma série na qual os músicos mais inovadores da década respondem ao nosso questionário sobre pessoas, lugares e coisas que moldaram sua década. Estaremos lançando essas peças ao longo de Dezembro.
De se juntar ao Queen à vestir uma roupa vermelha que lembra Elmo, Adam Lambert teve os últimos 10 anos cheios. Lambert estourou em 2009 como o vice-campeão da oitava temporada do American Idol. Desde então, ele lançou três álbuns solo, além de se juntar ao Queen em várias turnês nos últimos 10 anos – mais recentemente na turnê Rhapsody da banda, que veio na sequência do filme de 2018, Bohemian Rhapsody.
Lambert conversou com a Rolling Stone no final da década para relembrar seus melhores momentos (conhecer Patti Labelle), as maiores lições (talvez avisar alguém se você for agir de maneira sexy nos AMAs) e mais.
Meu álbum favorito dos anos 2010 foi: Beyoncé da Beyoncé. Este foi o álbum visual surpresa para o qual ninguém estava preparado! Era um som novo e incrivelmente viciante! Os memes estavam por toda parte! Ela ditou e retratou o clima e se elevou a um ícone completo.
Minha música favorita dos anos 2010 foi: “Uptown Funk”, de Mark Ronson e Bruno Mars. Essa música é uma fera absoluta. Eles ignoraram as tendências do momento e apenas escolheram o som mais f*dão que puderam. O groove, o vocal, a energia! Essa música contagiante fez todo mundo se mexer. Bravo!
A artista que teve a melhor década foi: Lady Gaga encontrou uma maneira de dar voz às crianças estranhas e seguiu em frente como campeã na busca pela integridade do artista. Suas performances sempre parecem puras e selvagens, mas ao mesmo tempo polidas o suficiente para permitir que o público se renda.
E com alguns erros e acertos comerciais, ela não desiste! Ela consegue competir no jogo da indústria da música e transcendê-lo e rejeitá-lo com reinvenções rebeldes. Ela também deu o grande salto de artista musical para atriz com ótimas críticas. Eu acho ela muito inspiradora.
A coisa mais louca que me aconteceu nos anos 2010 foi: meu trabalho com o Queen – além de estar na final do American Idol. Isso foi bastante monumental na minha última década. Realmente definiu minha carreira, estilo de vida, muitas de minhas viagens e muitos relacionamentos.
O programa de TV que eu não conseguia parar de assistir nos anos 2010 foi: eu gostei muito de True Blood. Eu realmente gostei do que eles estavam explorando. Eles usaram esse dispositivo dos vampiros modernos, mas acho que eles estavam realmente explorando pessoas que são outras [e] forasteiras. Isso é muito simbólico para muitas coisas diferentes. Eles definitivamente exploraram a sexualidade humana; eles exploraram raça. Eles exploraram todas essas questões sociais atuais, mas o fizeram dentro dos termos do programa, o que eu achei muito inteligente.
O melhor novo termo de gíria da década foi: acho que foi “lit”. Isso é “lit” [algo incrível]. Tipo L-I-T, lit. Meu novo termo de gíria novo favorito.
O melhor show ao vivo que vi nos anos 2010 foi: Alguns shows da Lady Gaga que foram bem incríveis. Uma performer tão boa, seu talento e seu compromisso com a performance são sempre realmente inspiradores.
O encontro mais surpreendente que tive com um colega artista nesta década foi: eu conheci Patti LaBelle durante um intervalo do musical Motown em Nova Iorque. Eu estava esperando na fila por uma bebida e ela estava do outro lado do bar. Nossos olhos se encontraram e eu murmurei: “Eu te amo” para ela, e ela disse: “Não, eu te amo”. E eu fiquei tipo: “O quê?” Então ela se aproximou e eu fiquei tipo: “Você sabe quem eu sou?” E ela ficou tipo, “Absolutamente”. E eu fiquei tipo, “O que?”
O infortúnio com o qual eu mais aprendi nos anos 2010 foi: se você for fazer algo na TV, faça durante o ensaio. Isso pode irritar algumas pessoas. Estou me referindo aos AMAs [2009].
O melhor livro que li nesta década foi: The House of Fallen Leaves [de Mark Z. Danielewski]. Foi muito louco. É uma coisa de suspense/horror/ficção científica e foi muito, muito abstrato. Para ajudar a contar a história e desorientar o leitor, os personagens do livro são desorientados no meio do caminho. Eles começam a dividir o texto da página e o colocam de cabeça para baixo; eles pegam o texto do livro e estragam tudo para criar esse sentimento de confusão. Eu achei que isso foi realmente interessante.
Algo legal que fiz nesta década que ninguém notou foi: comprei recentemente uma casa que eu realmente amo e eu a decorei, e isso não é algo necessariamente disponível para o público, mas eu adoro. É o meu santuário.
A coisa mais estranha que alguém disse sobre mim na mídia nesta década foi: que meu amigo Sam Smith e eu estávamos namorando depois que saímos juntos em um clube de Londres. Não tire conclusões precipitadas. Mas nós rimos.
A melhor roupa que vesti nesta década foi: peguei essa jaqueta emprestada dos The Blonds [dupla de estilistas]; é uma jaqueta de motoqueiro de couro com grandes mangas de pêlo vermelhas. E eu usei isso para algumas coisas diferentes, incluindo uma performance do Queen, e meus fãs a apelidaram de jaqueta Elmo.
O momento mais “2010” dos anos 2010 foi: Quando Brett Kavanaugh tentou desesperadamente se defender das alegações de agressão sexual de Christine Blasey Ford. Este momento realmente resumiu o movimento #MeToo, lançando alguma luz sobre uma questão séria em nossa cultura.
Minha maior esperança para a década de 2020 é: espero que a próxima geração que está vindo realmente tenha mais poder, porque acho que eles têm a ideia certa de onde precisamos ir com as coisas.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Bruna Martins
Fontes: @RollingStone e Rolling Stone
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