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17set2019
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Tradução da Entrevista na Revista BLU (Alemanha) – Ago/2019
Confira a entrevista realizada por Christian K.L. Fischer da Revista BLU da Alemanha publicada no final de Agosto:
Adam Lambert: Eu queria a dose toda! Apesar de ele só fazer uma breve participação no filme “Bohemian Rhapsody”, Adam Lambert é a voz com quem o Queen tem feito turnês pelo mundo nos últimos anos. Sua carreira solo também está voando alto, como prova o novo álbum, “Velvet”. Nós nos encontramos com o bem-humorado charmoso para uma conversa na Soho House Berlin.
Você conhece bem a cidade, não é?
Eu vivi em Berlim quando fiz ‘Hair’. Isso foi em 2003, se bem me lembro… Já faz muito tempo!Você era jovem e a vida noturna em Berlim, lendária. Você participou de tudo isso ou era só trabalho?
Ah não! Eu tive minhas experiências – muitas das quais foram minhas primeiras vezes (risos). Eu ia festejar, por exemplo, no KitKatClub. Eu queria a dose toda! Nós fizemos amizade com o pessoal local e eles nos mostraram tudo.Você ainda festeja desse jeito?
Não vou a um clube desse tipo há muito tempo. Quando estou em turnê, eu tenho que tomar muito cuidado, especialmente com a minha voz.É assustador que sua vida dependa tanto da sua voz?
Pode disparar tendências neuróticas com facilidade. Se você viaja muito de avião, é muito fácil pegar um resfriado. Mudar constantemente de temperatura, o clima, alergias… Eu meio que me tornei um hipocondríaco. Mas quando estou com o Queen, eu canto tão alto que ninguém percebe as pequenas imperfeições.Mas você já domina isso, não é?
Sim, mas a chave é aproveitar a performance e não se cobrar muito. Isso também é um tipo de disciplina – não analisar demais as coisas!É diferente de quando você canta suas próprias músicas?
Eu me pego me julgando mais quando canto as músicas do Queen, porque o padrão é muito alto. Já me comparam com Freddie de qualquer maneira.Com as suas músicas você pode relaxar mais?
Quando estou me apresentando sozinho, é o meu show! Eu tenho mais liberdade – mas também há mais pressão, porque a música ainda não passou no teste do tempo. Com o Queen, todos sabem cantar junto todas as letras – as minhas são novas.Você passou muito tempo criando o novo álbum.
Forçar a criatividade parece errado. Com esse álbum eu queria que tudo estivesse em paz. Eu não sou paciente, mas eu me forcei a dar um passo de cada vez.Estar no palco é uma coisa, mas cada passo que você dá é público. Como você vive com isso?
Eu costumava ficar sobrecarregado, mas já me acostumei. E você aprende. No começo do Twitter, eu disse coisas de que me arrependi. Agora eu presto mais atenção para não ofender as pessoas.O que você já faz em muitos países, por ser quem você é.
Ah sim! Ser gay! Mas é o seguinte, eu só posso ser quem eu sou. E eu posso lidar com isso o mais aberto e honestamente possível – e eu não peço desculpas por nada disso! Eu sei que há muitos lugares onde as coisas são… diferentes. Mas eu não gasto minha energia com isso. Há tantas pessoas para celebrar a vida comigo.Como é ir para países assim? Como a Rússia, por exemplo.
Já faz muito tempo desde que eu fui lá. A última vez foi há oito anos. Quando eu estive lá com uma turnê solo – não me lembro exatamente – algumas ameaças foram feitas… Eu cheguei a seguinte conclusão: ‘Ok, então não!’ Mas na Polônia foi incrível! Eu espero que os fãs da Rússia possam chegar até lá.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fontes: @4Gelly, lilybop e Revista BLU
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