Metro: “60 Segundos com Adam Lambert”

Sessenta Segundos com Adam Lambert

O cantor de 37 anos fala sobre o Queen, o sobrenatural, e dar voz ao Imperador Maximus em “Playmobil: O Filme”

O que você mais ama no seu personagem Playmobil?
Imperador Maximus me lembrou de estar no teatro quando eu era criança. Ele é um personagem muito teatral, um vilão adorável, ruim, mas hilário.

Como você aperfeiçoou sua risada maléfica?
Eu trabalhei por dois dias no estúdio e a cada vez eu perdia minha voz. O diretor continuava dizendo: “Maior!” OK – você faz isso! Eu meio que perdi minha cabeça lá. Foi divertido e terapêutico, de certa forma. Ficar louco assim alivia muita energia.

Você sempre quis fazer uma voz para um filme?
Sim – fiquei tão animado quando recebi a ligação para Playmobil. Quando eu era criança eu estive em muitas produções e eu ia para casa com o roteiro e gravava. Eu lia as linhas de todos para aprender minhas falas. Este filme é uma extensão natural disso.

O teatro era seu passatempo principal?
Sim, embora meus pais me encorajassem a tentar atividades diferentes. Eu não levei adiante o futebol – nem mesmo o futebol americano – não funcionou para mim. Eu acho que fiz um gol no futebol. Desenhar, pintar, fazer de conta e me vestir todo eram as minhas coisas, então acho que estou na profissão certa!

Que tipo de música você escutou ao crescer?
Por muito tempo eu estive em musicais, então na escola eu ouvia música pop como Christina Aguilera, Britney Spears e Missy Elliott. Quando me mudei aos vinte e poucos anos, comecei a me apaixonar por soul e funk, coisas mais antigas. Eu me apaixonei pelos anos 70.

Você às vezes tem que se beliscar pensando em onde você está agora?
Eu tive esses momentos. Eu nunca estou totalmente satisfeito, mas quando eu paro e coloco as coisas em perspectiva, eu me sinto muito sortudo.

Que tal aquela coisa com o Queen? Você se apresenta com eles desde 2011.
É uma loucura, é o presente que continua dando frutos. No início, era uma parceria breve, mas levou a mais e mais. Estou muito honrado em ajudar Brian [May] e Roger [Taylor] a trazer seu legado para o palco e prestar homenagem a Freddie, que é um dos meus heróis. Ele era um vocalista e compositor tão incrível. Freddie era um artista, tão extravagante, e é esse tipo de performance que eu amo fazer. Eu amo incorporar o espírito disso, não imitar.

Rami Malek ganhou o Oscar por interpretar Freddie em Bohemian Rhapsody…
Eu sabia que ele era um candidato forte para a temporada de prêmios. Estou empolgado com a forma como isso aconteceu, ele trabalhou muito duro.

O que mais você tem feito?
Eu lancei o primeiro single do meu novo álbum, “Velvet”. Eu trabalhei no álbum por mais de três anos. Eu tomei meu tempo e descobri um novo som.

Se você tivesse que viver um dia de novo e de novo, como no filme “Feitiço do Tempo”, qual dia você escolheria?
Talvez o dia da final do American Idol [ele foi vice-campeão] para ver se eu poderia fazer aquilo de novo, se tudo seria igual ou diferente. Tenho muito orgulho desse dia. Foi uma emoção tão grande.

Você tem algum sonho recorrente?
Há uma casa em que eu já estive muitas vezes em sonhos, uma morada familiar, mas não minha casa de infância. Talvez seja uma representação da minha psique. Sempre que estou lá me sinto seguro.

Você acredita no sobrenatural?
Eu sou fascinado por isso. Eu definitivamente tive sentimentos estranhos, como vibrações em certos espaços e salas, uma sensação de que eu não estou sozinho. Eu até experimentei paralisia do sono: seu corpo está dormindo, mas sua mente está acordada e você não consegue se mexer. Uma vez eu vi uma figura inclinada sobre mim. Foi muito estranho.

Pelo que você é apaixonado fora o seu trabalho?
Roupas e moda. Mas eu tenho um “problema” de compras online. Eu clico em algo, coloco no carrinho, continuo comprando e então no final fica caro, mas eu me convenço de que preciso de tudo.

E se você pudesse manter apenas um item – ou é esse o ponto, você não consegue?
Essa é toda a questão! Eu estou cheio de coisas em casa. Eu recentemente estou obcecado com minhas botas Balenciaga – elas são botas mas cortadas como um sapato, muito divertidas. Essa é a minha obsessão atual, mas vai mudar em uma semana.

Você tem algum animal de estimação?
Sim, eu tenho um cachorrinho e o amo muito. Ele é uma mistura de Basenji e Chihuahua e ele tem uma personalidade dividida.

O que isso diz sobre você?
Talvez seja como eu. De certa forma, eu posso ser muito macho-alfa – controlado e dominador – e em outros momentos eu sou totalmente como um cachorrinho.

Playmobil: O Filme estará nos cinemas a partir de sexta-feira (09)[mas somente no Reino Unido e Irlanda por enquanto].

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Bruna Martins
Fonte: Metro

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