Review by Beaver County Times do Show Queen + Adam Lambert em Pittsburgh (PA, EUA) – 31/07

Review do concerto: Queen foi matador no show de Pittsburgh

Grande, corajoso e ousado – foi tudo o que você esperaria de um show do Queen.

Com Adam Lambert lidando firmemente com os vocais, a banda de rock clássico fez jus ao seu legado quarta-feira em uma esgotada PPG Paints Arena.

Os hinos soavam poderosos, Brian May foi uma adorável fera na guitarra, e um monte de raios laser traziam um brilho de rock de arena à moda antiga.

O membro da banda original e companheiro de May, o baterista Roger Taylor, conseguiu algumas músicas para cantar, fazendo dignamente a parte vocal de David Bowie em “Under Pressure” e trazendo o peso adequado e uma quantidade considerável de velocidade para a percussão em “Fat Bottomed Girls”.

O primeiro dos hits veio com três músicas com “Keep Yourself Alive”, abreviada para deixar de fora o verso “loved a million women in a belladonic haze/ate a million dinners brought to me on silver trays”. Duas músicas depois veio “Killer Queen”, com Lambert ainda em sua primeira de muitas roupas, todo luxuoso e brilhante em dourado, cantando sentado alegremente no topo de um piano estilo cabaret e fingindo se refrescar abanando com um leque. Com as pernas amplamente abertas, ele abanou teatralmente seu colo no verso “naturally from Paris”.

Prestigioso e preciso, Lambert foi encantador, com uma voz clara e carismática e uma ampla desenvoltura de palco. O ex-astro do “American Idol”, agora em seu oitavo ano com o Queen, enfatizou desde o início que, assim como todos os demais da sala, ele era um grande admirador do homem que originalmente ocupara seu cargo.

“É uma grande honra carregar a tocha de um dos meus heróis, o primeiro e único Freddie Mercury”, disse Lambert.

Lambert colocou apenas a quantidade certa de imitação, destacando sua própria identidade e não exagerando tentando ser uma cópia de Mercury, cuja imagem e voz apareceram algumas vezes, uma vez aparecendo no telão para parecer que ele estava cantando ao lado da imagem atual e ao vivo do guitarrista May em “Love Of My Life”.

Da reluzente motocicleta giratória na qual Lambert se esticava enquanto cantava “Bicycle Race”, até May subindo por um elevador hidráulico para parecer que estava pilotando um asteroide cercado por diferentes planetas coloridos e luas (ele é um astrofísico na vida real, você sabe), o show trouxe uma festa para os olhos.

Mais importante, todos os maiores sucessos soaram ótimos.

“Another One Bites The Dust” entregou uma batida de baixo densa e estilosa; “Crazy Little Thing Called Love” adicionou uma vivacidade no estilo rockabilly, e a guitarra precisa de May, cujas batidas e dedilhados propulsivos e límpidos igualmente brilharam em seu solo espacial, seguiu agradavelmente para a acelerada “Tie Your Mother Down”.

Você tinha que estar se sentindo arrepiado quando Lambert respirou fundo e arrasou no verso final de “Under Pressure”, ou quando o público bateu palmas duplas, estilo Live Aid, em “Radio Ga Ga”.

O épico de rock clássico “Bohemian Rhapsody” trouxe ao set um final forte, com o icônico vídeo da banda original cantando, e todo aquele vocal ruidoso construindo majestosamente a parte de guitarra de May, levando muitos na plateia a balançar a cabeça igual ao filme “Quanto Mais Idiota Melhor”.

Para o bis, Lambert subiu ao palco em plataformas glam-rock e uma coroa majestosa enquanto os fãs se ocupavam com suas batidas de palmas em “We Will Rock You”, levando ao triunfante coro de todo o estádio em “We Are The Champions”.

Claramente, o Queen reinou.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Denise Scaglione
Fonte: Beaver County Times

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