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12jul2019
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Review by Montreal Gazette do Show Queen + Adam Lambert em Vancouver (Canadá) – 10/07
Review do show: Cinco destaques da noite de abertura da Rhapsody Tour de Queen + Adam Lambert na América do Norte Esta é uma turnê que te faz sentir bem com toda certeza, e te deixa sentindo daquele jeito. Aqui estão cinco destaques de um retorno agitado da realeza a Vancouver.
Haviam murmúrios no ar na noite de abertura da Rhapsody Tour norte-americana de Queen + Adam Lambert. Por que?
Sem músicas novas e um setlist que tem se mantido bem estável desde que a banda saiu em turnês – primeiro com Paul Rodgers da Bad Company, e depois com o vice-campeão da oitava temporada do American Idol, Lambert, substituindo o insubstituível falecido Freddie Mercury -, o Queen literalmente manteve a música viva. Tudo se culmina com a espetacular colocação e restituição da banda que os membros ativos, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor, conquistaram com o musical “We Will Rock You”, um documentário, um zilhão dos maiores hits e reedições de seus catálogos e – é claro – o enorme sucesso da biografia “Bohemian Rhapsody”.
O filme não somente colocou a conhecida banda de volta ao topo das paradas, ele consolidou a banda com toda uma nova geração de fãs.
Eles estavam lá comprando as mercadorias como se estivessem saindo de moda, e verdadeiramente animados de ter a experiência Q & A. Lambert reforçou o quanto ele está lá para “carregar a tocha para Freddie Mercury e deixar Brian e Roger continuarem a tocar essas músicas incríveis”.
Eles foram a primeira plateia a testemunhar a turnê atual, e quando as luzes diminuíram e o som da bateria começou, a multidão enlouqueceu no que pode ser chamado de Fanfarra para o Fã Comum. Ninguém nunca irá acusar o Queen de sutileza. O solo de guitarra cósmico estendido foi diferente de tudo já visto em um estádio desde os excessos sônicos dos anos setenta.
Bom. Da coroa dourada que surgiu em volta do palco às cabines douradas de ópera nas quais algumas pessoas super VIP estavam curtindo o show, esta foi uma produção bem mais exuberante do que a última. E o Queen deve estar regiamente enfeitado.
Aqui estão cinco destaques de um retorno agitado da realeza.
1 – “Now I’m Here”
Abrindo o show com um dos melhores rocks antigos da banda, define o tom para a primeira parte do show que realmente focou no lado pesado. Deu a Brian May oportunidade ampla para mostrar seu tom realmente excelente. O cara tem um som singular incrível na guitarra. Apenas cheque o solo em “Killer Queen” e já deixe o seu ódio à porta.2 – Adam Lambert
Se dirigindo ao “elefante rosa no salão”, o cantor deixou claro o seu papel como intérprete e não como substituto. E prontamente apresentou uma versão de “Don’t Stop Me Now” onde o refrão “having a good time” [“estou me divertindo muito”] pareceu óbvio. O cara pode entregar jóias como “Somebody To Love”, a extravagante “Bicycle Race” ou a dramática “Who Wants To Live Forever” com confiança. E quem não pode respeitar um artista que sobe ao palco usando um terno aparentemente feito do mesmo estofado ornado em dourado e preto da poltrona que minha avó costumava deixar um plástico em cima. Brilhante e feliz, Adam.3 – “Fat Bottomed Girls”
Não é a música que alguém esperaria que deixasse a arena de pé cantando e batendo palmas junto, mas talvez tenham mais “babás atrevidas” na Columbia Britânica do que o informado. O ritmo e refrão viciantes e devastadores são tão bons que você poderia recitar uma lista de doces e soaria incrível. May certamente sabe que a música vale a pena, arrancando em seu solo. E Roger Taylor, que é um baterista sólido de rock, ainda consegue arrasar nessas harmonias difíceis.“4 – Love Of My Life”
Brian May cantou essa sozinho no violão e a plateia se juntou a ele. O nível no qual a base de fãs de diferentes gerações conhece todas as letras é excepcional. Assim como a voz de May. Essa banda aparentemente teve três outros vocalistas em suas classificações, eles apenas não eram nem de perto bons como o cara que conseguiu o papel. O estádio todo estava iluminado com celulares, e logo depois veio “’39”. Sim, o setlist compreende o catálogo de toda a carreira, completo com muitas homenagens/medleys de outras músicas que não são tocadas inteiras ao vivo.5 – Poder Permanente
De tantas maneiras, o Queen é uma história de sucesso como nenhuma outra. Uma banda poderia emplacar uma música como “Bohemian Rhapsody” hoje em dia? Provavelmente não. E quanto a algo construído de maneira tão estranha quanto “Under Pressure”. Essas não são canções pop facilmente digeridas, mas elas têm uma persistência incrível. Cara, até “Radio Ga Ga” tem legado. Parte disso tem que ser a entrega excepcional que Mercury colocava em cada música do Queen. Mesma as ruins – e tem muitas – ainda têm sua marca. E então tem esses momentos perfeitos como o baixo em “Another One Bites The Dust” ou o refrão em “I Want It All” para grudar um sorriso permanente nos rostos de todos.Esta é uma turnê que te faz sentir bem com toda certeza e te deixa sentindo daquele jeito.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Bruna Martins
Fonte: Montreal Gazette
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