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08jul2018
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[REVIEW] Highwire Magazine: Queen + Adam Lambert na The O2 de Londres (02/07)
Queen + Adam Lambert na The O2 de Londres por Madison Convey
Freddie Mercury é uma lenda que nunca será esquecida por muitos motivos, sendo um deles o fato que ainda hoje, ele inspira artistas no mundo inteiro. Adam Lambert, que veio à fama enquanto competia no American Idol, deixa claro que ele respeita isso. Sua intenção não é imitar nem substituir Mercury, mas sim prestar uma homenagem a ele enquanto se apresenta ao lado dos membros originais do Queen, Brian May e Roger Taylor.
Lambert, May e Taylor estão trabalhando juntos por cerca de 6 anos de forma tão eficiente no palco que será difícil você encontrar um show como este. É astuto, profissional e um espetáculo por direito próprio que deixa cada membro da plateia encantado. As imagens usadas no palco para esta turnê foram totalmente focadas no álbum de 1977 do Queen, “News Of The World”, usando o robô projetado pelo artista de ficção científica americano Frank Kelly Freas. Em um dado momento, a cabeça do robô surgiu no palco com Lambert sentado em cima dele – ele o apresentou como “Frank” e encorajou a plateia a dizer olá, antes de declarar que “Frank” estava “tão alto”…
O setlist em si foi uma boa mistura das faixas mais famosas de Queen e algumas pérolas menos conhecidas que se encaixariam bem com os seguidores mais dedicados da banda. Lambert foi capaz de colocar sua própria marca em cada música enquanto ainda celebrava a vida e o talento de Freddie Mercury. Um momento tocante foi quando Brian May permaneceu sozinho no palco com um violão acústico, dedicando a faixa [“Love Of My Life”] a Mercury e pedindo ao público para ajudá-lo.
As imagens de Mercury estiveram presentes com bastante frequência no set, desde a clássica improvisação vocal do “Day Oh” que ficou famosa desde o show no Estádio de Wembley em 1986, até partes do vídeo de “Bohemian Rhapsody” que aparecem durante a performance da banda no final deste set.
Um bis consistiu de “We Will Rock You”, que certamente abalou o prédio, e depois “We Are The Champions” antes da banda fazer uma reverência diante de um poderoso aplauso enquanto “God Save The Queen” tocava ao fundo. Lambert pode não ser Mercury, mas sua presença é obviamente reconhecida tanto pela banda quanto pelos fãs de longa data, porque em vez de esconder a existência de Mercury debaixo do tapete, sua vida é celebrada em todos os shows que a banda se apresenta – é desnecessário dizer que realmente o “Queen é para sempre”.
Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Highwire Magazine
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