[REVIEW] Musikknyheter: Queen + Adam Lambert na Arena Telenor (Oslo, Noruega – 17/06)

Queen + Adam Lambert na Arena Telenor

Seria o único concerto com o clássico Queen em solo norueguês, a banda parou de fazer turnês depois de “A Kind Of Magic” em 1986, e Freddie Mercury morreu em 24 de Novembro de 1991.

Desde 2005, Brian May e Roger Taylor mantiveram o título do Queen em evidência, primeiro fizeram uma turnê com o vocalista da Bad Company e da Free, Paul Rodgers, antes de chegarem ao finalista do American Idol (2º lugar) Adam Lambert em 2012.

Agora, eles finalmente estão de volta na Noruega, um mês antes de Brian May completar 71 anos, e Roger Taylor tem 68 anos. E 21 anos após o baixista original John Deacon se aposentar do público.

Com eles, Adam Lambert de 36 anos. Que a propósito, nasceu no mesmo ano em que Queen esteve na Noruega, em 1982.

Certamente, é permitido estar um pouco cético. Honestamente, eles se chamam Queen + Adam Lambert, e eles fazem uma grande homenagem a si mesmos e a Freddie Mercury. E o catálogo de músicas que eles ainda têm, se apresentam com bons resultados para a maioria das gerações. Pergunte aos seus filhos. Claramente eles já ouviram “We Will Rock You”, “We Are The Champions” e “Bohemian Rhapsody”!

Assim, também é uma chance para nós um pouco mais jovens de poder ver Brian May e Roger Taylor em ação, enquanto aproveitamos de um show de 2 horas ao vivo que até agora só existia das estantes e da gravação do show na televisão para nós Noruegueses que não estávamos presentes em 1982.

Na Arena Telenor, as luzes se iluminaram às 19h40 para uma audiência quatro vezes maior do que no Drammen Hall na época, e o personagem principal da capa do álbum “News Of The World” apareceram na tela antes de “Tear It Up”, do “The Works”, se tornarem uma surpreendente canção de abertura. Depois foi uma longa festa com várias paradas de sucesso. Do mais antigo “Seven Seas Of Rhye” e “Killer Queen” ao ligeiramente “mais novo” “I Want It All” e “The Show Must Go On” que saiu logo depois que o Queen parou de fazer turnê.

Lambert foi humilde em seu sexto ano como mediador deste catálogo. E ele enfatizou sua posição ao público. “Eu sei o que vocês pensam. Ele não é Freddie, e isso é verdade. Eu também amo o Freddie, eu sou igual que vocês e eu tenho o lugar mais caro da casa!”

O americano de 36 anos é um excelente vocalista. Ele é ele mesmo, mas ainda se encaixa bem – e não menos que seu antecessor, Paul Rodgers. Lambert cantou pontualmente durante todo o tempo e também é um showman. Algo que ele também é “medido” contra um dos melhores showmen que já existiu.

May e Taylor se entregaram como deveriam. Mayée sempre consistente e, embora os cachos escuros tenham se tornado completamente brancos, ele não parece ser um “pai velho” no seu jogo de guitarra. Ainda há uma boa fluência, e tanto os solos quanto os riffs são como deveriam ser. Taylor tem sido mais variável e também recebe boa ajuda de um segundo baterista na turnê, Tyler Warren. A propósito, um papel que seu próprio filho Rufus Taylor teve antes, mas ele agora se encontra na banda The Darkness.

Um show como esse foi um espetáculo divertido. Em seus dias de glória, o show do Queen era um dos melhores da indústria, e em 2018 eles também flutuaram com sistemas hidráulicos, telas grandes, lasers e até mesmo um grande triciclo rosa para Lambert em “Bicycle Race”. Eles também fizeram um charme na passarela, onde Brian May fez uma ótima versão acústica de “Love Of My Life”, antes que o resto da banda se juntasse para “Somebody To Love” e “Crazy Little Thing Called Love”.

Claro, tem o duelo de bateria de Roger Taylor com Tyler Warren (um duelo que ele acidentalmente perdeu), e Brian May teve seu solo com “Last Horizon”.

Um fato difícil de aceitar é que, sim, Freddie se foi. Mas as músicas ainda estão aqui, no mais alto nível.

Deus salve o Queen!

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Sandra Saez
Fonte: Musikknyheter

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