[REVIEW] SPETTÀKOLO!: Queen em Milão: beleza e nostalgia (Milão, Itália – 25/06)

Queen em Milão: beleza e nostalgia

“Talvez você esteja se perguntando quem é esse… quem está no palco agora, porque há apenas um Freddie Mercury. Aqui sou fã do Freddie Mercury, assim como você. E esta noite estarei no palco com duas lendas do rock’n’roll: o Sr. Brian May e o Sr. Roger Taylor. Então eu tenho que pedir a você que me faça uma promessa: esta noite vamos celebrar Queen e Freddie Mercury, todos juntos?” Seriam palavras bastante simples, ditas por Adam Lambert na noite passada no palco do Mediolanum Forum de Assago, para o único show italiano da turnê do Queen, para “justificar” a presença do jovem cantor norte-americano, muitas vezes visto com alguma desconfiança. Porque ele vem do American Idol, porque Freddie Mercury é insubstituível, porque o Queen não é mais o Queen. Francamente, isso me interessa pouco: continuo convencido de que, se existe a possibilidade de desfrutar de algo bonito, é estúpido excluí-lo, vivendo no mito de algo que não existe mais.

Ontem à noite Queen e Adam Lambert deram um belo concerto, para o qual o único arrependimento é a quantidade de público (muito pouco para ser o único concerto italiano de uma das bandas mais importantes de todos os tempos). Mas, ao mesmo tempo, uma Arena muito cheia raramente foi vista. “Boa noite Milão. Vocês são tão lindos. Eu não posso acreditar. Estão bem?”, pergunta Brian May antes de dedicar com seu violão a música “O Sole Mio” ao público.

O show é um passeio recorde de quase vinte anos: do primeiro álbum de 1973 ao de 1991. Com uma longa pausa no meio: 1977, “News Of The World”, o sexto álbum, cuja capa inspira todo o conjunto da turnê, com uma cabeça grande de um robô que sobe vários metros do chão, no qual Lambert se senta.

Há as músicas mais famosas da banda, cantadas em voz alta por todo o público: “O público italiano é o que canta melhor na Europa”, confessa Lambert.

Em “Bicycle Race”, Lambert percorre o palco em uma bicicleta cheia de flores. Também temos “Another One Bites The Dust” e “I Want It All”. Há “Love Of My Life”, como sempre apresentado de forma acústica por Brian May (e com o aplauso ‘inserido’ de Mercury), que convida o público a iluminar a arena com seus celulares, e depois tirar uma selfie. E depois há “Bohemian Rhapsody”, para fechar o show.

O bis começa com Freddie Mercury e sua famosa improvisação/interação com o público: “Day-Oh”. E então os dois hinos: “We Will Rock You” e “We Are The Champions”. Finalmente, a despedida, entre os confetes, nas notas de “God Save The Queen”. E não poderia haver melhor desejo… Deus salve a Rainha [QUEEN].

Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: SPETTÀKOLO!

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